sexta-feira, 20 de setembro de 2013

LOAS BENEFÍCIO

Benefício ao deficiente pode ser pago a mais de um membro da mesma família

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Conhecido como Loas, o Amparo Assistencial ao Idoso ou Deficiente, é concedido pelo Governo Federal e pode ser solicitado nas agências da Previdência Social. O valor é de um salário mínimo. O que muita gente não sabe, entretanto, é que famílias com mais de um membro deficiente podem solicitar o benefício para cada um deles.
O amparo assistencial é pago a crianças de zero a doze anos de idade e a adolescentes entre doze e dezoito anos, portadores de deficiência incapacitante para a vida independente, que vivam sob os cuidados dos pais, familiares ou de instituições públicas e privadas.
Para ter direito ao auxílio financeiro do Governo Federal, é preciso comprovar carência econômica, ou seja, renda familiar que não ultrapasse um quarto do valor do salário mínimo na ocasião do requerimento. A renda familiar é calculada de acordo com o número de pessoas que vivem sob o mesmo teto.
Para comprovar que a criança ou adolescente têm deficiência incapacitante, é preciso apresentar parecer do Serviço Social e da Perícia Médica que comprovem. No caso de mais de um membro da mesma família, os laudos e pareceres devem ser separados: um para cada membro com deficiência.
Veja mais instruções sobre como solicitar o Amparo Assistencial em http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=665

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Programa de comunicação alternativa para mães de autistas

Programa de comunicação alternativa para mães de autistas: adolescentes mais calmos e participativos

1 Set


O Programa de Comunicação Alternativa e Ampliada chamado ProCAAF foi analisado por duas pesquisadoras interessadas em descobrir os efeitos de programas dessa natureza no comportamento comunicativo de familiares com seus filhos autistas.

Cátia Walter e Maria Amélia Almeida, autoras da pesquisa “Avaliação de um programa de comunicação alternativa e ampliada para mães de adolescentes com autismo”, constataram mudanças no comportamento dos filhos, que se tornaram mais tranquilos e participativos. Além disso, em relação ao número de figuras utilizadas pelos filhos para comunicar algo necessário, desejado, ou mesmo para informar algo relativamente semelhante, houve avanço quanto à linguagem expressiva de pessoas com autismo, não-verbais ou sem fala funcional.

O estudo vai de encontro à constatação de estudiosos de que a adolescência de autistas exige mais cuidados da família, pois há uma tendência em aumentar os problemas de conduta. “Esse dado pode revelar a dificuldade que os pais de pessoas com autismo enfrentam mediante a falta de conhecimento de novas técnicas e tratamento que poderiam amenizar muitos dos problemas de comportamento e comunicação de adolescentes autistas”.

As pesquisadoras ressaltam que, antes da participação na pesquisa, as mães não faziam uso de nenhuma forma alternativa de comunicação em suas residências, mesmo não compreendendo seus filhos em muitos momentos descritos por elas. “Após receberem a capacitação necessária e o uso sistemático e orientado, passaram a utilizar a Comunicação Alternativa Ampliada com seus filhos, de forma independente e eficaz”.



Texto escrito por Silvana Schultze, do blog www.meunomenai.com

Para conhecer a pesquisa completa, acesse o link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382010000300008&lng=pt&nrm=iso