domingo, 15 de janeiro de 2012

É preciso seguir o blog

Vamos participar amigos, o prefeito de BH e de vários Estados precisam conhecer o autismo também!!
Não se veta um PL como esse e fica assim mesmo, sem resposta! A força do movimento precisa ser mostrada à esses prefeitos pois a causa é JUSTA!!!!
BASTA PARTICIPAR DO BLOG, MAS TEM QUE CLICAR E SEGUIR,VISITAR NÃO ADIANTA, É PRECISO SEGUIR, A AJUDA DE VCS É MUITO IMPORTANTE!
http://universoautismo.blogspot.com/

AOS QUE JÁ ESTÃO SEGUINDO  MUITO OBRIGADO!!

Tecnologia - Decifrando a sopa de letrinhas dos tablets

Por Murilo Queiroz

Na coluna anterior eu falei bastante do iPad e de como ele vem sendo usado por autistas, o que despertou bastante interesse e muitas perguntas. Hoje vou tentar esclarecer alguns pontos que vão ajudar a responder à mais frequente delas: “Qual tablet comprar?”.

Tablet

Primeiro precisamos definir o que é um tablet (palavra em inglês que significa “tabuleta” ou “prancheta” – e não “tablete”!). Um tablet é qualquer computador que seja composto apenas de uma tela do tamanho de um livro (ou maior) e que para ser usado não precise de teclado, mouse ou outros dispositivos de entrada tradicionais. Ao invés disso, é controlado por toques (dos dedos ou de uma pequena caneta) na tela.
É justamente não precisar de mouse, teclado ou inúmeros botões que torna os tablets tão intuitivos, e por isso muito interessantes, especialmente para autistas. Tocar diretamente as figuras ou arrastá-las com o dedo são tarefas extremamente simples, rapidamente assimiladas.
O tablet mais famoso do mundo é, sem dúvida, o iPad, fabricado pela Apple, mas existiram muitos antes dele (como o  Newton, produzido pela própria Apple em 1993 e considerado um fracasso!) e hoje há inúmeros modelos, de diferentes marcas e preços. Quase todos podem ser uma ferramenta interessante e divertida tanto para crianças com autismo quanto para o dia a dia de pais e cuidadores, e praticamente tudo que se fala sobre “iPad e Autismo” se aplica a esses outros tablets também.

O Sistema Operacional

Já sabemos que um tablet é um tipo de computador, e todo computador precisa de um sistema operacional (SO), que é o programa principal, responsável por controlar a execução de todos os outros. Ao ligar um computador ou tablet a primeira coisa com que se tem contato é o SO; é ele que dá “a cara” ao computador, e é através dele que realizamos todas as tarefas.
O sistema operacional mais usado e conhecido é o Windows, produzido pela Microsoft e presente na maioria dos computares de mesa e notebooks. Ele é tão comum que às vezes é confundido com o próprio computador, mas existem alternativas: os computadores produzidos pela Apple (chamados Macs), por exemplo, não rodam Windows, mas um sistema da própria Apple (o Mac OS X). Um outro sistema operacional conhecido é o Linux, que é totalmente gratuito por ser software livre (o que significa que qualquer pessoa tem acesso aos detalhes do seu funcionamento interno e é livre para fazer modificações e melhorias nele, algo que o torna extremamente interessante para profissionais da área, estudantes e curiosos).
Um ponto importante é que programas (como um editor de textos ou o navegador que usamos para acessar a Internet) são feitos para sistemas operacionais específicos. Um programa feito para Windows não vai funcionar em um computador da Apple, ou em um computador idêntico mas que esteja rodando o sistema operacional Linux. Dessa forma, o sistema usado por um computador ou tablet determina quais programas vão funcionar nele.

Modelos de Tablets e seus Sistemas Operacionais


tablets2-siteWindows (Microsoft)

Vimos que o Windows é um sistema operacional muito conhecido, e que programas para ele vão rodar em quaisquer computadores que o usem, mas será que existem tablets com Windows?
A resposta é sim! Antes da febre do iPad existiram muitos modelos assim, mas hoje são bem mais raros. Na prática eles são notebooks com tela de toque, e por isso compartilham as mesmas qualidades e defeitos dos notebooks.
Por rodarem Windows são compatíveis com praticamente todos os programas que já usamos nos computadores de mesa, o que é ótimo, mas também por isso acabam sendo raros os programas feitos especialmente para o uso com toque. Como o Windows não foi feito para tablets, muitas vezes usar aplicativos sem o teclado físico é algo desajeitado, e a própria interface sempre nos lembra que foi feita pensando em um mouse, e não nos dedos!
Além disso, por serem derivados de notebooks esses tablets costumam ser tão caros e tão pesados quanto um notebook, o que prejudica bastante a mobilidade (e autonomia, já que a bateria não dura muito). Dois modelos que chegaram a fazer sucesso foram o Dell XT2 e o HP Slate 500. O site http://www.openautismsoftware.org possui alguns programas gratuitos, voltados para o autismo, específicos para esses tablets.


iOS (Apple)

Como já mencionamos a Apple utiliza em seus computadores de mesa e notebooks um sistema próprio, o Mac OS X. Durante o desenvolvimento do iPhone esse sistema foi fortemente modificado e adaptado de maneira a funcionar bem em um telefone celular. O sucesso fenomenal do iPhone, que inaugurou a febre dos chamados smart phones (telefones celulares com acesso a Internet e capazes de executar um grande número de programas sofisticados) tornou essa versão, rebatizada de iOS, muito popular. É importante notar que o iOS ficou tão diferente do Mac OS X que programas para computadores  comuns da Apple não funcionam nele.
Além do iPhone, a Apple também produz o iPod Touch, que nada mais é que um “iPhone sem o celular”, o que faz bastante sentido, já que muita gente usa o iPhone não para fazer ligações mas para jogar, acessar a internet, assistir a vídeos e ouvir música. O iPod Touch roda o mesmo sistema do iPhone, e como já vimos, isso faz com que todos os programas para iPhone funcionem no iPod Touch e vice-versa.
O iPad, por sua vez, nada mais é que um “iPod Touch grande”. A tela bem maior trouxe diversas novas oportunidades, é claro: é muito mais confortável ler uma revista digital no iPad que no iPhone ou iPod, mas fora a tela grande, o funcionamento é exatamente o mesmo.
O importante a notar aqui é que a maioria dos programas voltados para autismo funciona tanto no iPad quanto no iPod Touch, que é menor e muito mais barato, porque todos eles são para o iOS!

Android (Google)

Da mesma forma que a Apple usou um sistema operacional de computadores de mesa para criar um exclusivo para tablets, o gigante da Internet Google também se baseou num sistema já existente. Como o Google não possui um sistema operacional próprio (como a Microsoft e a Apple) ele preferiu adotar o Linux, livre e que pode ser modificado à vontade.
Assim como ocorreu com o iOS o sistema para tablets criado pelo Google ficou tão diferente do Linux original que recebeu um novo nome: Android. Assim como o Linux o Android também é software livre, e pode ser distribuído e modificado. Isso causou um efeito interessante: diversos fabricantes, partindo dos líderes de mercado como Samsung e Motorola e indo até pequenas marcas chinesas praticamente desconhecidas passaram a produzir smartphones e tablets Android. Recentemente a Amazon lançou um tablet Android também, o novo Kindle Fire, bem diferente e voltado aos livros e outros serviços (como a venda de livros digitais, os ebooks) da Amazon.
Por causa disso há uma enorme variedade de dispositivos Android, que variam de celulares baratinhos até tablets tão ou mais sofisticados e caros que o próprio iPad. Seguindo a regra que já mencionamos, os programas feitos para Android vão funcionar na maioria dos dispositivos que usam esse sistema. O problema é que a variedade de equipamentos é tão grande que os dispositivos acabam ficando muito diferentes entre si, com relação a velocidade, memória, tamanho da tela e outros recursos. Além disso, há várias versões diferentes do Android: as mais comuns são a 2.2 e 2.3, usadas em celulares e em tablets baratos, e a 3.0 e 3.1, específicas para tablets.
Na prática, devido a essa variedade (chamada também de fragmentação e que muitos consideram a maior fraqueza do Android), nem todos os programas vão funcionar, qualquer que seja seu dispositivo. É claro que um tablet grande e caro, como por exemplo o Samsung Galaxy Tab 10”, Motorola Xoom ou Acer Iconia tem mais chances de ser capaz de rodar tudo. E a quantidade total de programas para Android, apesar de vir crescendo muito, ainda é bem menor que a de programas para iOS.
Ao mesmo tempo, tablets baratos como o Coby Kyros (que pode ser encontrado por menos de R$ 300, cinco vezes menos que um tablet topo de linha) são capazes de rodar uma grande quantidade de programas, inclusive a maioria dos voltados ao público infantil (ou autista). Não ficam tão rápidos (ou, às vezes, tão bonitos), mas funcionam.

E afinal, qual tablet comprar?

Como vocês podem imaginar, essa é uma decisão difícil; com certeza há razões para discordar de qualquer sugestão que eu possa dar! Ainda assim, arrisco-me a dar umas dicas, e receberei com prazer sugestões e críticas na seção de comentários.
O tablet ideal para você depende, basicamente, do seu perfil:
  • Se seu orçamento é mais generoso vale a pena investir num tablet sofisticado, e aí a decisão fica entre o iPad e um tablet Android topo de linha, como o Samsung Galaxy Tab de 10 polegadas. Escolha o iPad se tecnologia não é sua praia, já que o Android pode ser um pouco menos amigável, especialmente no início.
  • Na faixa de preço mediana você pode escolher entre um iPod Touch, que é do tamanho de um celular, ou Samsung Galaxy Tab (de 7”). Se você fizer questão de uma tela maior mas não pode pagar muito, a alternativa é o Coby Kyros de 10”.
  • Se a idéia é gastar o mínimo, compre um tablet Android de entrada. Tenha em mente que ele naturalmente é mais limitado que um iPad ou Android 3.0 (não dá para comparar um carro 1.0 com um sedã de luxo!), mas ainda assim é prático e vai rodar a maioria dos aplicativos que nos interessam. Nessa vale a pena procurar o Coby Kyros de 7”. Uma outra possibilidade é o Kindle Fire, da Amazon, mas é importante lembrar que ele é bem diferente, sendo provavelmente ainda mais incompatível com a maioria dos programas já existentes.


Murilo Saraiva de Queiroz, 34 anos, é cientista da computação, mestre em engenharia eletrônica, e trabalha com o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias na Igenesis. Ele mora em Belo Horizonte (MG) com sua esposa Cyntia, psicóloga, e seu filho, Max, de quatro anos, que tem autismo clássico. Seu blog é muriloq.com/blog e e-mail muriloq@gmail.com

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

iPad ajuda menino autista no processo de socialização

RS: iPad ajuda menino autista no processo de socialização


Lançamento do iPad 2: vantagens dos tablets para a educação foram exaltadas. Foto: AP Lançamento do iPad 2: vantagens dos tablets para a educação foram exaltadas
Foto: AP
Um caso recente tem intrigado pesquisadores e demais membros da comunidade científica de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Uma criança de seis anos, portadora de autismo, passou a se comunicar com seus pais e colegas a partir do momento em que começou a usar um iPad para jogar e aprender conceitos como números e letras do alfabeto.
"O menino realizava trabalhos de cognição com uma aluna minha e não emitia resposta com nenhum dos métodos que utilizamos com outras crianças. A partir do momento em que ele teve contato com o iPad, sua comunicação melhorou consideravelmente, chegando ao ponto de pedir um aparelho similar aos pais para uso em casa", conclui Nize Maria Pellanda, doutora em Ciências da Educação e professora da Universidade de Santa Cruz do Sul.
Segundo a pesquisadora, não estão disponíveis muitas pesquisas sobre a recepção pelos autistas do ruído emitido por tablets, por isso ainda não é possível inferir muito sobre o assunto. "Há evidências de reação no processo cognitivo e até mesmo afetivo dos autistas com os tablets, mas muito pouco foi realmente pesquisado e documentado a respeito", completa Nize.
Tablets: revolução tecnológica na educação
Desde o surgimento do primeiro iPad, em 2010, até a expansão e massificação dos tablets uma revolução tecnológica passou a se desenhar no mundo, influenciando, entre outras áreas, a educação. Em sala de aula, aparelhos como esses, que permitem acesso à internet e dispensam a impressão de livros e cadernos, possibilitam uma atualização constante do material de estudo e aumentam a interatividade entre professores e alunos.
No início de setembro, o ministro da Educação Fernando Haddad anunciou para 2012 a compra de tablets para a utilização em instituições de ensino da rede pública. Ainda não foram divulgados mais detalhes acerca da quantidade, modelo do aparelho e instituições beneficiadas. Por enquanto, a novidade está restrita a poucas instituições privadas, caso das universidades Estácio de Sá (RJ) e UniSeb, de ensino à distância.
Pioneiro no uso de tablets, o Grupo Integral, de Campinas (SP), adota desde o ano passado o gadget no dia a dia dos seus estudantes. Quando o aluno se matricula no Ensino Médio, recebe um iPad, que fica em sua posse até o término do ano, quando é devolvido à escola. Segundo o diretor de uma das unidades do grupo, Ricardo Falco, o feedback positivo veio naturalmente. "O que percebemos nesse ano de trabalho é que os alunos sentem-se mais estimulados à leitura com os aplicativos de jornais e revistas e do material didático no formato digital, além dos portais à sua disposição", resume.
Em países mais desenvolvidos, como nos Estados Unidos, essa mudança já é uma realidade. Em um artigo para o site americano de tecnologia Mashable Tech, Vineet Madan, vice-presidente da McGraw-Hill Higher Education, uma das maiores instituições de produção de material para escolas e universidades do mundo, defendeu a adoção de tablets em ambientes de ensino. "A leitura, por exemplo, se torna muito mais dinâmica para os alunos, integrando áudio, imagem e vídeo. E diversas soluções educacionais do mundo moderno passam pelo conceito de nuvem (modelo no qual as informações e arquivos ficam disponíveis em um cyberespaço), e os tablets estão totalmente alinhados com essa proposta", comenta.
Mas o assunto não traz apenas pontos positivos. Alguns educadores não são tão otimistas em relação aos potenciais benefícios que esses gadgets podem representar. Segundo o psicólogo e professor da Universidade Federal de São Carlos, Celso Goyos, toda a empolgação com o uso de tablets em sala de aula deveria ser redirecionada na qualificação do ensino, uma mudança que, segundo ele, não vai acontecer apenas com a distribuição desses novos aparelhos em sala de aula.
"Por falta de recursos eficazes em educação, diretamente relacionada à escassez de pesquisas que de fato focalizem no problema de ensino e aprendizagem, a sociedade brasileira olha esperançosa para as maravilhas tecnológicas à espera de um milagre também na área de educação", destaca Goyos. Ainda segundo ele, a psicologia experimental tem produzido enormes avanços nessa área ao longo dos últimos 30 anos, mas é uma contínua dificuldade fazer com que esses conhecimentos extrapolem os muros da academia e sejam incorporados em sala de aula.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

IPAD O Grande presente de natal para o Glauco

Hoje venho aqui para agradecer a todos os amigos que direta ou indiretamente contribuiram para a compra do Ipad para meu filho Glauco, que é autista, este equipamento será extremamente importante para seu desenvolvimento, em especial para a Val que não mediu esforços para alcançar nosso objetivo, a Analu sempre apoiando nossas campanhas, a Edna, a Angela e Dudu, ao Alex, enfim a todos que participam do blog, se informando e aprendendo um pouco mais sobre estes seres de cristal! Que deus de a todos vcs tudo em dobro, com muita saúde, paz e alegrias, guiando e iluminando sempre seus caminhos!
Obrigada!!beijooooo


Estarei em breve postando aqui a evolução do Glauco com esta ferramenta incrível,  pois ainda estamos  configurando os aplicativos do IPAD que  vão auxiliar em diversas áreas a superar suas dificuldades motoras, de comunicação e sociais! Já podemos adiantar sem sombra de dúvidas que os aplicativos disponibilizados na Apple Store são fantásticos, no entanto muitos são pagos, por isso é muito importante escolher com cautela os apps que melhor possam atender as nescessidades específicas de cada um! Mas existem muitos outros aplicativos gratuitos que também podem auxiliar especificamente em diversas áreas, caso alguém precise de maiores informações entre em contato comigo, estou a disposição para ajudar com a a escolha dos apps!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AJUDA PARA RETIRAR A FRALDA


Uso do banheiro

Desfraldar pode ser um dos momentos mais surpreendentes do desenvolvimento dos nossos filhos. Alguns surpreendem positivamente e a coisa flui numa tranquilidade, mas em outros casos muitos contratempos podem acontecer.Com o Pedro foi a base de muitas lágrimas, de ambos os lados até descobrirmos uma maneira que funcionásse.
Primeiro nós optamos por colocar o Pedro no banheiro de 20 em 20 minutos, mas não tivemos sucesso de nem uma única gota de xixi no vaso e assim não conseguimos premiá-lo e como o comportamento esperado não acontecia, não havia maneira de explicar a ele que era aquilo que nós esperávamos dele.
Comprei bonecos q fazem xixi, o boneco fazia xixi no vaso e daí eu dizia ao Pedro que era a vez dele, e nada ..... ele até fazia o boneco fazer o xixi, mas o dele não vinha.
Então decidimos sentar o Pedro no vaso, dando muita água até q ele fizesse o xixi, nota que eu trocava a cueca de constantemente pq sempre estava molhada, então, seguindo a lógica, se ele ficasse tempo suficiente sentado no vaso, o tal xixi viria naturalmente. Ledo engano, foram horas tomando água, lágrimas de ambos os lados até que eu desisti e deixei ele sair do vaso e a porta do banheiro ele fez TODO o xixi do mundo.
Atonita, eu já não sabia mais o que fazer, eu já estava na terceira semana de tentativas por um xixi no vaso e nada, o Pedro tinha 24 cuecas e eu tinha q lavar no meio do dia porque senão faltava cueca limpa.
Então veio uma outra idéia, ao invés de premiá-lo pelo xixi no vaso, resolvi valorizar as cuecas secas e limpas assim deixaríamos nosso campo de batalha, o vaso sanitário, num segundo plano.
Foi simples, só requereu um pouco de paciência, mas acho que assim fica mais fácil da crinaça pegar a idéia.
Nós levavamos o Pedro de 20 em 20 minutos ao banheiro e cada vez q ele estava seco nós premiávamos com elogios (sempre) "você esté limpo e seco, que bom, viva!" o elogio social sempre deve acompanhar qualquer outro prêmio e quanto mais especifica for a linguagem, melhor, dizer um "muito bem!" não ressalta: muito bem o quê? Então é melhor usar um "Viva, você está seco! Ou qualquer coisa do tipo que ressalte o que você está elogiando. No começo há a necessidade do uso de um reforçoo tangível, que no caso do Pedro era um vídeo de alfabeto na linguagem dos sinais eu coloquei um dvd portátil no banheiro e ele só tinha acesso a esse prêmio dentro do banheiro quando eu checava se ele estava seco.
Se ele fazia xixi nas calcas teria q esperar molhado até a próxima checada para eu trocá-lo, como era de 20 em 20 minutos, ele nunca passaria mais de 20 minutos molhado, por isso não é o fim do mundo, e quando ele estava molhado, eu sentava ele no vaso e trocava a roupa dele, mas ele não ganhava o prêmio. Depois de 3 dias nessa tática nos conseguimos os primeiros xixis expontaneos no vaso, aí ele ganhava um pedacinho de bolacha (pelo xixi) e o video (por estar seco) além de muitos beijos e elogios.
Então comecei a espassar as checadas para cada 30 minutos e assim aumentando. Ficamos um bom tempo de hora em hora e depois mais uns meses de 2 em 2 horas. Quando ele já se mantinha seco a maior parte dos dias, colocamos o xixi na rotina, então ele sabia que teria aqueles horários para ir ao banheiro. Nós começamos o treino do banheiro em junho de 2007.
O cocô foi outra novela, ele tinha um local de preferência para o cocô que era no jardim, quando mudamos de casa ele passou a fazer olhando pela janela ou brincando com alguns brinquedos específicos, quando notei isso, fiz um livrinho baseado nas histórias sociais para ajudá-lo a entender que o cocô não era naqueles locais, mas no banheiro. Foram algumas tentativas de histórias sociais. Também aliei o incômodo do cocô na cueca, fazendo esse incômodo ainda mais incômodo. Qunado ele fazia cocô no andar de baixo, trocava ele no banheiro de cima, fazendo ele andar com o cocô pesando na cueca, quando ele fazia no andar de cima, a troca era feita no banheiro de baixo. Assim, antes nós carregávamos ele ao banheiro para a troca, com o aumento do incômodo, aumentou também a motivação pelo uso do vaso sanitário para fazer cocô.
Foram alguns anos de inconstância do uso do banheiro, de sair com trocas de roupas, de ficar de olho, em 2010 conseguimos a normalidade nessa questão, inclusive o desfraldar noturno.


Já com o Luís a questão foi outra, ele tinha fobia de banheiro, de sentar no vaso, do barulho da descarga .... comecei sentando ele de roupa no meu colo no vaso sanitário, brincávamos lá, depois foi a vez dele sentar no vaso, com roupa mesmo, por 1 segundo, 5 segundos, 10 segundos .... depois só de fralda, também na contagem, depois nú ..... e daí conseguimos o desfralde.
Dar a descarga veio bem depois, só quando o uso do banheiro estava constante, outra questão que tivemos com o Luís foi a recusa de usar o banheiro fora de casa e daí eu tive que fazer o mesmo nos banheiros de loja, sentar ele no meu colo com roupa, sem roupa e finalmente ele sentar, nessa época eu ia à lojas só para treinar o banheiro, todos os dias.

Novo exame consegue identificar autismo em 10 minutos

Novo exame consegue identificar autismo em 10 minutos

O teste, desenvolvido nos EUA, utiliza um aparelho de ressonância magnética

O exame de imagens por ressonância magnética já existe na maioria dos hospitais. O exame de imagens por ressonância magnética já existe na maioria dos hospitais (John Foxx / Think Stock)
Em exames com 60 pessoas, entre sete e 26 anos, a eficiência foi de 95%
Em apenas 10 minutos já é possível dizer se uma criança tem autismo, graças a um novo exame desenvolvido por cientistas americanos. O teste, que usa um aparelho de ressonância magnética comum, possibilita um diagnóstico cada vez mais precoce. A expectativa é que ele esteja disponível nos hospitais em cinco anos.
A um custo de 266 reais por paciente, o método apresenta uma precisão de 95%. Mostrando como diferentes partes do cérebro se comunicam, ele deve substituir a exaustiva série de exames tradicionais a que psicólogos, psiquiatras e neurologistas submetem as crianças atualmente - e que mesmo assim podem levar anos para chegar a uma conclusão.
Pessoas autistas têm conexões mais fracas entre diferentes partes do cérebro, o que resulta em lentidão no aprendizado e problemas de comunicação e comportamento. O exame desenvolvido em Harvard mostra como moléculas de água viajam pelas conexões cerebrais. Com esse dado, os médicos são capazes de dizer se o paciente tem um cérebro autista ou não.
Eficiência - Os pesquisadores afirmam que ainda é preciso realizar mais testes para comprovar se o exame é realmente eficiente, mas estão otimistas. Em exames com 60 pessoas, entre sete e 26 anos, a eficiência foi de 95%. "O paciente mais jovem que testamos tinha 7 anos, mas estamos realizando testes em crianças de três”, diz Nicholas Lange, da Harvard Medical School.
Além da rapidez no diagnóstico, o exame pode contribuir também para o tratamento que, conforme já se sabe, precisa começar o quanto antes para dar resultados satisfatórios. Atualmente, há um caso de autismo no mundo para cada grupo de 100 pessoas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aprovado o Projeto de Lei Estadual Nº 689/2011 – RJ, em favor dos Autistas

Aprovado o Projeto de Lei Estadual Nº 689/2011 – RJ, em favor dos Autistas

Foi aprovado por unanimidade nesta quinta feira (08/12/2011) o Projeto de Lei nº 689/2011 de autoria do Deputado Estadual Xandrinho, que dispõe sobre a criação dos Centros de Reabilitação Integral para Deficientes Mentais e Autistas no estado do Rio de Janeiro.

Agora o Projeto nº 689/11 seguirá para sanção do Governador; É importante que nos mobilizemos, enviando e-mails, telefonemas, cartas, ao gabinete do Governador Sérgio Cabral, para cobrarmos dele uma posição favorável em prol das pessoas com autismo!

Fonte: http://www.xandrinho.com/joomla/component/content/article/23

Ensino especial

O que é ensino especial?
É um sistema de educação de crianças e adolescentes com deficiência fora
do ensino regular, pois as necessidades de algumas delas podem demandar
um atendimento mais especializado. Existe ensino especial em todo o
mundo, seja em escolas de freqüência diária ou unidades ligadas à escola de
ensino regular. As escolas especiais são unidades pequenas e visam à integração
e ao desenvolvimento das crianças com apoio especializado.
Mas e se o Estado não oferece a educação especializada?
Caso o Estado não forneça educação especializada próxima da residência da
criança e adolescente com autismo, é possível fazer um pedido administrativo
para que o Estado cumpra a sentença da ação civil pública da 6ª Vara da
Fazenda Pública da Capital.
Este pedido administrativo é uma carta encaminhada ao Secretário da Saúde
pedindo uma escola privada ou pública, que tenha a educação especializada
e próxima da casa onde reside a criança ou adolescente com autismo.
O pedido deve vir acompanhado dos seguintes documentos:
Cópia simples do RG e CPF dos pais ou representante legal;
Cópia simples do RG e CPF ou certidão de nascimento da criança ou adolescente
com autismo;
Cópia de comprovante de endereço atualizado;
Laudo Médico com indicação da patologia, no caso do transtorno global de
desenvolvimento com CID respectivo;
Informações de disponibilização da vaga pela escola

domingo, 20 de novembro de 2011

Educação Social

Educação Social

Pesquisadores têm encontrado cada vez mais resultados que dão suporte às “abordagens relacionais” - aquelas com foco na qualidade da interação entre facilitador e criança - no tratamento do autismo. No final da página, encontram-se técnicas que você pode começar a aplicar imediatamente para encorajar o desenvolvimento social de sua criança com autismo.

Facilitadora e criança no Autism Treatment Center of America
As primeiras teorias viam o autismo como uma desordem comportamental e, por consequência, buscavam tratá-lo através da modificação comportamental, ou seja, o reforço de comportamentos não-autísticos e a punição de comportamentos autísticos para a eliminação dos sintomas do autismo. Esta perspectiva floresceu nos anos 50, após as Síndromes do Autismo e de Asperger terem sido descritas pela primeira vez.

A psicologia moderna enfatiza a importância crucial de se estudar os pensamentos, as emoções e a experiência consciente com o objetivo de melhor compreender os seres humanos. Desta psicologia tem sido construída uma nova perspectiva em relação ao autismo, associando o autismo com a dificuldade em se estabelecer relações básicas. Recentes estudos demonstram que é possível notar-se sinais precoces do autismo em crianças de cerca de 6 meses de idade. Atualmente, estes sinais costumam ser identificados apenas em retrospecto, mas os pesquisadores têm se esforçado para desenvolver métodos que possibilitem a identificação do autismo anterior aos 2 anos e meio ou 3 anos de idade. Crianças com autismo (ou aquelas que num período posterior serão diagnosticadas com autismo) não se orientam socialmente de maneira típica. Isto significa que elas não prestam tanta atenção aos estímulos sociais como as outras crianças, estímulos como, por exemplo, um adulto chamando-as pelo nome ou olhando para o olho delas. Estas são habilidades sociais básicas que crianças de desenvolvimento típico aprendem nos primeiros meses de vida. As crianças que têm um atraso na aprendizagem da habilidade de orientação social apresentam dificuldade no processamento de estímulos sociais e apresentam então atraso no desenvolvimento de habilidades como a atenção compartilhada (prestar atenção à mesma atividade ou ao tópico que outra pessoa está prestando) e o compartilhar experiências emocionais com os outros. Estes são passos cruciais durante os primeiros anos do desenvolvimento da criança e formam a fundação para todo o aprendizado social e boa parte do aprendizado cognitivo. Sem a habilidade de atenção compartilhada, o indivíduo não é capaz de sustentar uma conversa ou até envolver-se em uma simples brincadeira de cócegas por muito tempo. De maneira similar, esta criança não consegue colocar-se “no lugar de outra pessoa” e imaginar o que a outra pessoa possa estar pensando ou sentindo (desenvolvendo a Teoria da Mente), o que é vital para a participação em trocas sociais dinâmicas e espontâneas. Sem estas habilidades, a criança com autismo fica perdida na arena social – a qual modifica-se a todo instante – e procura focar em pontos que seu cérebro está melhor equipado para processar, como objetos e sistemas mecânicos não dinâmicos.

Ainda não está claro por que crianças com autismo respondem aos estímulos sociais desta maneira. Alguns pesquisadores apontam para o fato de os estímulos sociais apresentarem natureza complexa, diversificada e dinâmica, o que representaria para cérebros estruturados da maneira discutida na página anterior - Ambiente - um desafio maior na hora de serem processados (ou filtrados), em comparação com estímulos fixos e não dinâmicos.

Hoje em dia, é amplamente aceita entre a comunidade de psicólogos e pedagogos a noção de que crianças típicas aprendem através de interações sociais recíprocas e que os primeiros relacionamentos formam a fundação que possibilita as crianças sintam-se seguras para explorar o mundo. As crianças que se desenvolvem com um cérebro autístico tendem a ter dificuldade para engajar-se nesta educação social básica e fundamental. É com este pensamento em foco que as atuais abordagens relacionais buscam ajudar os pais para que ofereçam a seus filhos a educação social que eles não puderam aproveitar. Entre as atuais abordagens relacionais, citamos algumas como o Programa Son-Rise, Floortime, RDI e HANEN.

Colocando em Prática
Aqui estão alguns simples primeiros passos – porém de grande impacto – que você pode tomar para começar a redirecionar a educação social de sua criança.

Passe pelo menos 30 minutos por dia no quarto especial que você preparou para sua criança ou, neste estágio, em qualquer quarto silencioso onde você possa estar sozinho com a sua criança.
Siga a sua criança. Faça qualquer coisa que ela queira fazer. Não há nenhuma atividade em particular que você deva fazer, apenas faça o que a criança quiser. Você também poderia seguir as instruções na página Os Sentimentos para criar um profundo senso de apreciação por sua criança e pelo que ela está escolhendo fazer. Procure divertir-se ao invés de tentar ensinar qualquer coisa para sua criança. Lembre-se que o simples ato de brincar com outra pessoa é a meta aqui, que a interação é muito mais importante para a criança com autismo do que qualquer informação que talvez você consiga ajudá-la a aprender neste ponto. Apenas divirta-se!
Mãe fazendo o Programa Son-Rise com sua filha
Tenha como foco o contato visual. Procure posicionar-se em frente à sua criança e o no mesmo nível do olhos dela enquanto vocês brincam juntos. Antes de entregar um brinquedo para a criança, procure posicioná-lo próximo aos seus próprios olhos, o que poderá facilitar com que ela olhe para você. Por fim, CELEBRE todas as vezes que sua criança olhar nos seus olhos – elogie, aplauda, cante – qualquer coisa que você tiver vontade de fazer para celebrá-la. O seu objetivo é fazer a experiência de contato visual prazerosa para sua criança. Brinque! Seja engraçado, ninguém está observando! Divirta-se com você mesmo, com sua criança e com o simples ato de olhar no olho desta preciosa pessoa.