terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Casos de autismo baixam radicalmente com a retirada do mercúrio das vacinas




Nos E.U.A., um estudo mostra a relação directa entre o mercúrio nas vacinas das crianças e autismo, contradizendo afirmações do governo de que não há relação comprovada entre os dois.

Publicadas na Revista dos Cirurgiões e Médicos Americanos, as informações mostram que desde que o mercúrio foi removido das vacinas infantis, o aumento em taxas registadas de autismo e outras desordens neurológicas nas crianças não só parou, mas realmente caiu drasticamente — até 35%.
Utilizando os próprios bancos de dados do governo, os pesquisadores independentes analisaram casos registados de desordens neurológicas em crianças, inclusive autismo, antes e depois da remoção dos conservantes à base de mercúrio.

De acordo com uma declaração da Associação dos Cirurgiões e Médicos Americanos (ACMA), os números da Califórnia mostram que os índices registados de casos de autismo foram elevados, com 800 crianças afectadas em maio de 2003. Se essa tendência tivesse continuado, os casos registados teriam subido para mais de 1.000 no começo de 2006. Mas o número realmente caiu para 620, uma diminuição real de 22%, e uma diminuição da projeção de 35%.

A ACMA declarou: “Essa análise contradiz directamente as recomendações de 2004 do Instituto de Medicina, que examinou as informações acerca da segurança das vacinas do Programa Nacional de Imunização dos Centros de Controle de Doenças. Embora sem disposição de excluir ou corroborar uma relação entre mercúrio e autismo, o Instituto de Medicina fez pouco caso de suas descobertas e decidiu que não havia mais necessidade de estudos”.

À medida em que mais e mais vacinas foram adicionadas ao plano obrigatório de vacinas para crianças, a dose do conservante tiomersal à base de mercúrio aumentou, de modo que a dose cumulativa injectada em bebés superou o limite tóxico determinado por muitas agências do governo, explicou o Instituto de Medicina.



Até cerca de 1989, as crianças da pré-escola recebiam só três vacinas — pólio, DPT (difteria, coqueluche, tétano) e MMR (sarampo, parotidite, rubéola). Em 1999, os Centros de Controle de Doenças recomendaram que um total de 22 vacinas fossem aplicadas antes que as crianças chegassem ao primeiro grau do ensino fundamental, inclusive Hepatite B, que é dada a recém-nascidos dentro das primeiras 24 horas depois do nascimento. Muitas dessas vacinas continham mercúrio. Na década de 1990, aproximadamente 40 milhões de crianças receberam aplicações de injeções de vacinas contendo mercúrio.

O índice de autismo subiu assustadoramente entre 1989 e 2003. Actualmente, há mais de meio milhão de crianças nos EUA que têm autismo.



Em 1999, sob recomendação da Academia Americana de Pediatria e do Serviço Público de Saúde dos EUA, o tiomersal foi removido da maioria das vacinas infantis como medida de “precaução”. Não houve confissão alguma de ligação causal entre tiomersal e autismo.

Os autores do novo relatório, o Dr. David A. Geier e o Dr. Mark R. Geier, crêem que os consumidores deveriam ainda se preocupar com o mercúrio, que é ainda adicionado a algumas das vacinas mais comummente usadas, tais como as vacinas contra a gripe.

O relatório declara: “Apesar de sua remoção de muitas das vacinas infantis, o tiomersal é ainda rotineiramente adicionado a algumas fórmulas de vacinas contra gripe administradas nos bebés americanos, bem como várias outras vacinas (tais como tétano-difteria e tétano monovalente) administradas para crianças mais velhas e adultos. Em 2004, o Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos EUA voltou atrás da meta declarada feita em 1999 pela Associação dos Cirurgiões e Médicos Americanos e pelo Serviço Público de Saúde de remover o tiomersal das vacinas americanas tão logo quanto possível… Como resultado, é um assunto de muita importancia avaliar a segurança das vacinas que contêm tiomersal”.

Fonte: WND

Tratamento natural da candidíase



A candidíase é uma doença moderna, resultado de certas inovações médicas, como antibióticos, pílula anticoncepcional, comidas refinadas – o nome já diz: (re)finada = morta duas vezes) e muitos doces.


Como a cândida prefere doces e amidos, deve-se evitar comer doces, inclusive algumas frutas, massas e alguns vegetais leguminosos, como batata-inglesa.


A medicina alopática enfrenta a candidíase com nistatina, que inibe o crescimento de leveduras como cândida. Essa substância não funciona sempre, porque a cândida pode criar resistência a ela, e também não previne sucessivos ataques de cândida.

As terapias naturais são mais potentes e efetivas contra a candidíase e a recuperação dura de 6 a 12 meses (ou até mais, dependendo do tempo em que se tem a doença e do grau dos sintomas, pois a cândida demora a ser eliminada pelo corpo).


O segredo para vencer a cândida é limpar bem o sistema digestivo. Para tanto, deve-se beber muita água e comer muita fibra, a fim de eliminar as células mortas da levedura. Se tiver diarreia, o chá da folha de goiabeira resolve.


TRATAMENTO
Seguem algumas sugestões de tratamento contra a candidíase. Pode-se fazê-los juntos ou variar um pouco.


Alho e cebola: Ajudam a combater tanto cândida quanto parasitas, pois têm propriedades antibacterianas, antiinflamatórias e antifúngicas. Prefira-os ao natural. Os suplementos de óleo ou extrato de alho também são bons, mas o processamento do alho em cápsulas gera a perda de parte de sua atividade antifúngica.

Aloe vera (babosa).

Cravo, ginseng e canela (exceto para mulheres grávidas).
Ácido caprílico, presente no óleo extravirgem de coco.

Auto-hemoterapia.

Suplemento da bactéria acidophilus. Os alimentos ricos em clorofila, como os vegetais de folhas verde e a alfafa, também ajudam no crescimento dos acidophius e evitam a reprodução da levedura.

Comer bastante maçã (sem casca se não for orgânica). A maçã também facilita a eliminação de gazes e contém potentes compostos anticândida.

Fazer a limpeza do fígado com limão e azeite (veja receita aqui no blog).

Tomar chá de dente-de-leão e unha-de-gato.

Cortar da dieta alimentos doces (dextrose, sacarina, glucose, maltose, lactose, frutose); frutas, exceto as que contêm baixo grau de açúcar, como pêra, cereja, mamão papaia (com moderação); trigo, centeio, leite, queijo, bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína, batata, mel, cogumelo e vinagre, pois esses alimentes promovem o crescimento da levedura ou podem agravar a condição das colônias de leveduras já existentes.

Evitar alimentos enlatados, principalmente os que contêm açúcar.

Manter a comida bem tampada no refrigerador para prevenir a formação de fungos.

Não comer maionese e adotar uma dieta baixa em carboidrato.

Tomar suplementos de vitaminas e minerais para ajudar o sistema imunológico a controlar possíveis infecções. Sugestões: vitamina A, vitamina C, selênio, iodo, selênio, zinco, vitamina E, ferro e biotina. Deve-se preferir as vitaminas naturais, evitando as sintéticas.

Tomar glutamina – aminoácido importante para a manutenção da massa muscular, as funções do cérebro, a integridade intestinal e a manutenção dos níveis de açúcar corretos no sangue. A glutamina estimula o sistema imunológico.

Fazer exercícios leves, como caminhada e ioga, para ajudar a eliminar o fungo.

Tomar probióticos (bactérias intestinais benéficas que agem contra bactérias patogênicas, vírus e fungos, como a cândida).

Tomar óleos que contêm ácidos graxos ômega 3 e 6, como óleo de peixe, de prímula e de linhaça.

Comer algas marinhas – ricas em selênio e iodo, inativam os fungos.


Minha experiência

Eu, Solange Cavalcanti, sou autora deste artigo e tive candidíase.

Tentei o tratamento pela medicina convencional, mas só consegui me curar por meios naturais.

E toda a minha experiência está contida no livro eletrônico "A cura da cândida. Eu consegui – Você também pode".

Assim eu pude dividir com outras pessoas o que passei e mostrar o meu passo a passo para a cura completa, para que todos possam ter o sucesso que tive e conseguir a cura definitiva da candidíase.
- See more at: http://www.curapelanatureza.com.br/2008/04/tratamento-natural-contra-candidase.html#sthash.ugEhO40B.dpuf

sábado, 30 de novembro de 2013

Tintas comestiveis, receita caseira, para trabalhar com os nossos filhotes Autistas



Não deve haver criança no mundo que não goste de, com pincel na mão, escolher e misturar inúmeras cores de tinta numa enorme folha de papel, para no final mostrar, com orgulho, a sua pequena obra de arte! Confeccione as próprias tintas, envolvendo as crianças nessa actividade.












Materiais e ingredientes:


3 colheres de chá de açúcar


½ colher de chá de sal


2 copos de água


½ copo de amido de milho


Corantes alimentares diversos


Pequenos frascos de vidro com tampa




Preparação

- Junte o açúcar, sal, amido de milho e água numa pequena panela e leve a lume brando, misturando bem até se formar uma mistura espessa.

- Desligue e deixe arrefecer. Uma vez fria, distribua a mistura pelos diferentes frascos de vidro, adicione os corantes alimentares para obter as cores desejadas e agite bem para obter uma tonalidade homogénea. Guarde em frascos bem fechados.

Como criar tintas de cores diferentesAs tintas caseiras podem ser pintadas de mil e uma cores! Utilize esta tabela de forma a misturar os corantes alimentares necessários para obter uma enorme variedade.




Tinta cor-de-laranja: corante alimentar vermelho + amarelo


Tinta púrpura: corante alimentar vermelho + azul


Tinta verde: corante alimentar azul + amarelo


Tinta turquesa: corante alimentar azul + verde


Tinta castanha: corante alimentar vermelho + verde


Tinta cobre: corante alimentar vermelho + amarelo + castanho


Tinta prateada/cinzenta: corante alimentar preto + azul


Tinta dourada: corante alimentar amarelo + cor-de-laranja + vermelho






Depois de partilhar este post tive alguns comentarios, ficaram a suspeita que nem todos os corantes, se deve dar as crianças, então fica aqui o link de corantes mais saudaveis, http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/os-corantes-que-eu-nao-me-importo-que-as-criancas-consumam/




Devido aos seus ingredientes, esta tinta também pode ser usada para pintar com os dedos/mãos e não é perigosa se ingerida, por isso, é aconselhada a crianças mais pequenas também. Boas pinturas!














Fonte: http://vivernomeiodedoismundos.blogspot.com.br/2013/04/tintas-comestiveis-receita-caseira-para.html

Por Dra. Farah Mendes - Terapeuta Ocupacional às 22:17

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Relação amorosa com um autista é viável

Use o campo de comentários desta página para opinar sobre relacionamentos como o de Rafael e Linda, que dão sinais de estarem apaixonados em "Amor à Vida"

Em "Amor à Vida", Rafael (Rainer Cadete) está cada vez mais encantado por Linda (Bruna Linzmeyer) que, à sua maneira, também começou a nutrir um sentimento especial pelo advogado. Apesar da contrariedade de Neide (Sandra Corveloni), sua mãe, a autista terá apoio do pai, Amadeu (Genézio de Barros), para estreitar o vínculo com o rapaz, pois nota que Rafael desperta Linda da apatia habitual.
Tudo indica que, apesar do preconceito de personagens como Leila (Fernanda Machado), a irmã de Linda, os dois vão mesmo superar as diferenças e viver um romance na trama de Walcyr Carrasco. Nos próximos capítulos da novela das 21h.

Você acha que Linda e Rafael de "Amor à Vida" podem ter um relacionamento amoroso?

Resultado parcial
Não dá para negar que o estranhamento provocado pelo namoro entre Rafael e Linda ultrapassa as fronteiras da ficção. Ao vê-los juntos na TV, vem a pergunta: na vida real, é possível uma relação dessas acontecer e dar certo?

A dúvida é comum, afinal, os autistas vivem em um mundo particular e têm enorme dificuldade de interagir, estabelecer laços afetivos, se comunicar. Linda, por exemplo, se expressa usando monossílabos e necessita constantemente da mãe para realizar atividades diárias. Por apresentar diversos níveis e pelo fato de o autismo ainda ser objeto de estudo de especialistas do mundo todo, a doença nem sempre é de fácil detecção.

Há pessoas que descobrem o transtorno com mais de 40 anos de idade, quando percebem algum grau mais severo em um filho, por exemplo. Em alguns casos, o autismo passa despercebido, pois, em níveis mais leves, suas características são confundidas com timidez ou introversão.

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Veja cenas de "Amor à Vida"127 fotos

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Apaixonado por Linda (Bruna Linzmeyer), Rafael (Rainer Cadete) visita a jovem, mas é barrado por Neide(Sandra Corveloni). "Você não entra nessa casa", avisa. Linda percebe a presença de Rafael e se enche de alegria ao vê-lo. Mesmo com a felicidade estampada no rosto da filha, Neide manda a jovem voltar para dentro de casa. Neide bate a porta na cara do advogado, sob o protesto de Linda. "Deixa o Rafael entrar", pede a menina. No ar em 7 de novembro Divulgação/TV Globo
Para o psiquiatra Gustavo Giovannetti, coordenador do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), como cada caso tem suas especificidades, é difícil avaliar a vida afetiva e sexual de um autista sem conhecer sua trajetória, seu contexto familiar, quem e como é o objeto de seu interesse, seus progressos e suas dificuldades.

Entenda o autismo

Para compreender por que um romance como o mostrado em "Amor à Vida" é viável, primeiro, é preciso entender melhor o que é o autismo.

Trata-se de um transtorno mental do desenvolvimento humano que afeta a linguagem, a interação social e o comportamento, que tende a ser estereotipado e repetitivo.

"O autismo tem intensidades muito variáveis, que envolvem de sintomas leves, ligados à cognição social, aos mais intensos, associados com retardo mental.

Nos quadros mais graves, há a possibilidade da pessoa não desenvolver a capacidade para o aprendizado e a linguagem", explica o psiquiatra Gustavo Giovannetti.

Os sintomas costumam surgir antes dos três anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico aos 18 meses. Apatia, falta de apego (aos pais, por exemplo), atraso na fala e atitudes agressivas (inclusive contra si mesmo) são alguns dos sinais. O tratamento exige acompanhamento de um psiquiatra e medicamentos.
"A novela é uma obra de ficção, portanto, tem licença poética para mostrar seus personagens. Abordar um assunto como a sexualidade dos autistas fora de um contexto específico pode ser uma fala superficial e acabar trazendo mais confusão do que esclarecimento", diz.
Devido ainda à variedade de sintomas e de intensidade que o paciente pode apresentar, cada pessoa autista age de um jeito, é única. Suas conquistas vão depender, além de suas potencialidades, do suporte familiar e ambiental e do tratamento recebido.
"O autismo dificulta o reconhecimento das emoções, justamente pela dificuldade de compreender os sinais da linguagem verbal e não verbal. Entretanto, uma pessoa com autismo não é incapaz de sentir e poderá experimentar emoções possíveis a todas as pessoas. Porém, essas emoções serão expressadas de diferentes formas, caso a caso", diz Gustavo.
Para a psiquiatra Letícia Calmon Drummond Amorim, da AMA (Associação de Amigos do Autista), de São Paulo, não há problema nenhum em pessoas com autismo se relacionarem afetivamente com pessoas sem psicopatologia.

"Isso acontece de maneira natural, como ocorre nas relações afetivas de qualquer um. E os portadores de quadros que não apresentam deficiência intelectual grave associada podem formar uma família e ter vida sexualmente ativa", afirma.
Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/11/08/relacao-amorosa-com-um-autista-e-viavel-veja-opinioes-e-de-a-sua.htm

sábado, 26 de outubro de 2013

Autismo e estimulação




Tenho conseguido melhoras em muitas áreas através de vídeos que temos feito do Glauco em várias atividades, depois colocamos para ele assistir, presta muita atenção, se reconhece, reconhece pessoas e lugares, fica feliz ao se ver, notamos uma melhora incrível na concentração, contato visual, na coordenação motora pois para ver novamente o vídeo deixamos o mouse perto de forma que ele descobre formas de voltar, mas se ficarmos perto ele tenta fazer com que agente volte o vídeo, pois esta acostumado a usar nossas mãos, e foi assim que descobri várias coisas que ele sabe fazer deixando ele sozinho e filmando sem que ele perceba.

Uso da cama elástica na estimulação de autistas

Você sabia que uma cama elástica pode ajudar pessoas com autismo?

SEATTLE – Newton Miller, 7 anos, tem um hábito peculiar quando está se sentindo ansioso ou aborrecido: ele se agacha no chão e pula no ar como um sapo. A atividade pode ser perigosa quando ele pula da janela da sacada em sua sala de estar ou durante alguma tarefa com a mãe. Certa vez, ele colidiu com um cliente enquanto ele estava “sapeando” no supermercado.
Sua mãe, Deirdre, acredita que o desejo de saltar é uma consequência do seu autismo. E ela encontrou um lugar apropriado para que ele pule tanto quanto ele deseja, sem ferir a si mesmo ou aos outros: uma cama elástica.

Cama elásticaO que é o autismo?

O transtorno do autismo é uma série de distúrbios complexos do neurodesenvolvimento, caracterizados por prejuízos sociais, dificuldades de comunicação e padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento. O Centro de Autismo de Lakeside em Issaquah usa uma cama elástica, doada pela empresa Springfree, para ajudar as crianças com autismo. O equipamento é usado para terapias da fala, ocupacionais, físicas e comportamentais.
Erica Bigler, uma terapeuta ocupacional em Lakeside, disse que os estudantes que utilizam a cama elástica têm aumento muscular, de resistência óssea e cardiológica. Eles melhoram o equilíbrio e a consciência cinestésica. Bigler trabalha com um menino de 5 anos de idade. Ele tropeçou e caiu muitas vezes durante as sessões de terapia, até que começou a pular na cama elástica. “Você pode ver uma grande diferença na forma como ele pode controlar o seu corpo de forma mais eficaz”, disse Bigler.
O mesmo aluno tinha poucas habilidades sociais, como muitas outras crianças com autismo. Mas Bigler disse que quando as crianças saltam juntas em uma cama elástica, elas compartilham uma atividade agradável e desenvolvem uma maior consciência corporal em torno de seus pares. ”Ele normalmente prefere brincar isolado, mas quando está no trampolim está tendo um bom momento”, disse Bigler. “É um dos únicos lugares que eu o vejo interagir com um colega e manter a atenção em um jogo.”

Quais outros profissionais utilizam a cama elástica?

Crianças com autismo na cama elásticaFonoaudiólogos em Lakeside usam a cama elástica como uma ferramenta motivacional, permitindo que as crianças brinquem nela se eles falam ou repetem uma palavra. ”Ele vai fazer coisas incríveis na cama elástica”, disse Deirdre de Newton. Os professores também usam o trampolim para ensinar os alunos a seguir as instruções através de jogos, como “Simon Says” – que seria algo semelhante a brincadeira de “chefe manda” aqui no Brasil.
Crianças com autismo tendem a aprender de forma mais eficaz quando são capazes de reforçar o seu desenvolvimento intelectual com os movimentos físicos, então alguns membros da equipe de Lakeside muitas vezes escrevem palavras no trampolim com giz e pedem aos alunos para saltar de uma palavra para outra, para formar uma frase.

Mas o tratamento com cama elástica é só para crianças?

Mas, as crianças do Centro de Lakeside com autismo não são os únicos que apresentam mudança de resultados nos relatórios; adultos que vivem com autismo na comunidade também estão se beneficiando da mesma maneira.
Anabelle Listic, uma mulher de 28 anos de idade com autismo tem duas camas elásticas em casa e as utiliza diariamente para processar informações e lidar com a ansiedade.

Depoimentos de Anabelle Listic

“Meus momentos de verdadeira clareza sempre acontecem quando eu estou em minha cama elástica”, disse Listic. “É como meditação para mim.” Quando Listic mudou-se temporariamente para Oregon anos atrás, ela trouxe um trampolim com ela, em vez de uma cama comum.
“Eu não quero nunca mais ter que viver sem poder saltar em uma cama elástica”, disse ela. “Quando eu estou em uma cama elástica tudo parece fácil e faz sentido e se sente bem.” Listic ainda levou uma cama elástica em um trem metropolitano uma vez. Uma amiga a convidou para a abertura de sua exposição de arte, mas Listic estava se sentindo ansiosa sobre o evento. Então, ela trouxe uma cama elástica de 48 polegadas.
“Eu estava decidindo entre levá-la junto ou não ir”, disse Listic. “Foi incrivelmente útil.”
Ela disse que apenas sentar ou deitar em uma cama elástica já pode ajudar as pessoas com autismo.
“Às vezes eu deito em minha cama elástica e bato meus punhos nele. Eu estou movendo esse músculo e é auto-regulação e calmante. Esse pequeno ato é seguro e confortável para mim.”

FONTE: http://camaselasticas.blog.br/dicas/cama-elastica-pode-ajudar-pessoas-com-autismo/