segunda-feira, 12 de junho de 2023

Autismo: Entendendo, Apoiando e Celebrando a Diversidade

Introdução: O autismo é um transtorno neurobiológico complexo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos o autismo de forma abrangente, abordando suas características, diagnóstico, tratamento e apoio, além de destacar a importância de celebrar a diversidade neurodiversa. Acompanhe-nos nesta jornada para compreender melhor o autismo e aprender a apoiar as pessoas que vivem com ele. Autismo: O que é e quais são suas características? O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico, influenciando a forma como uma pessoa se comunica e interage com o mundo ao seu redor. As características do autismo variam de pessoa para pessoa, mas alguns dos sinais mais comuns incluem dificuldades na comunicação verbal e não verbal, padrões repetitivos de comportamento, interesses restritos e sensibilidades sensoriais. Diagnóstico e Importância da Identificação Precoce: O diagnóstico precoce do autismo é fundamental para que as intervenções adequadas possam ser iniciadas o mais cedo possível. Profissionais da saúde especializados podem realizar uma avaliação completa do desenvolvimento da criança, observando atentamente suas habilidades de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Quanto mais cedo o diagnóstico é feito, mais cedo a criança e sua família podem acessar serviços de apoio e desenvolvimento. Tratamentos e Abordagens Terapêuticas: Atualmente, não existe uma cura para o autismo, mas existem várias abordagens terapêuticas que podem ajudar a pessoa a desenvolver habilidades sociais, comunicativas e comportamentais. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia da fala e intervenção educacional. É importante lembrar que cada indivíduo é único e pode responder de maneira diferente a diferentes abordagens, portanto, um plano de tratamento personalizado é essencial. Apoio e Inclusão: Apoiar e incluir pessoas com autismo é fundamental para que elas possam viver uma vida plena e participar ativamente da sociedade. É importante criar ambientes acessíveis e acolhedores, promover a conscientização sobre o autismo e oferecer oportunidades educacionais e profissionais inclusivas. Além disso, a sociedade como um todo pode ajudar a combater o estigma e preconceito, valorizando a diversidade e reconhecendo as habilidades únicas das pessoas no espectro autista. Celebrando a Neurodiversidade: Em vez de ver o autismo como uma condição a ser corrigida, é essencial celebrar a neurodiversidade e reconhecer a contribuição valiosa que as pessoas no espectro autista trazem para o mundo. Muitas pessoas com autismo têm habilidades excepcionais em áreas como matemática, música, artes visuais e programação de computadores. Promover uma cultura inclusiva e aceitadora é fundamental para permitir que esses talentos floresçam. Conclusão: O autismo é um transtorno complexo que afeta indivíduos de maneiras únicas. Ao entendermos melhor o autismo e ao oferecermos apoio e inclusão, podemos ajudar as pessoas no espectro a alcançar seu pleno potencial. Vamos celebrar a diversidade neurodiversa e criar uma sociedade mais inclusiva, onde todos possam prosperar. Todo comentário é bem vindo! Nossa intenção é passar experiências e trajetória vividas com nosso filho autista! Qualquer dúvida estamos a disposição para poder ajudar! Renata e Alexandre

sábado, 2 de julho de 2022

CANNABIS MEDICINAL  
SAIBA MAIS COM ESTAS DUAS FERAS NO ASSUNTO:

@explicannabis  Stefanie Souza

@visionabico  Francisco Valentim



Quando o paciente chega informado...


quinta-feira, 19 de maio de 2022


Glauco dos 5 as 21 anos. Agradecimentos especial ao pessoal de sua escola CAAP. POA RS





Todo comentário é bem vindo! minha intenção é passar toda minha experiência e trajetória vividas com nosso filho autista! Qualquer dúvida estamos a disposição para poder ajudar! Renata e Alexandre

terça-feira, 17 de maio de 2022



Autismo e Epilepsia

Crianças com TEA têm maior chance de evoluírem com epilepsia (em torno de 11,2%), e crianças com epilepsia também apresentam maior risco de serem diagnosticadas com TEA em algum momento da vida (aproximadamente 8,1%). Essa relação não é casual e não é completamente compreendida pela ciência. Infelizmente, não conseguimos prever quais crianças com TEA desenvolverão crises epilépticas, de modo que é fundamental que os pais tenham conhecimento sobre o assunto.

 O que é epilepsia?

Os neurônios cerebrais comunicam-se entre si através de informações elétricas ou químicas. Quando, em um determinado ponto do cérebro, um grupo de neurônios passa a gerar descargas elétricas de modo excessivo e síncrono, estas células podem dar origem a uma crise epiléptica “focal”. Quando grupos muito extensos de neurônios de ambos os hemisférios cerebrais passam a gerar descargas elétricas excessivas e simultaneamente, pode haver o surgimento de crises epilépticas que chamamos de “generalizadas”.

Sabidamente, existem diversos tipos de crises epilépticas, algumas muito evidentes, com manifestações motoras exuberantes, e outras mais discretas, que podem até passar desapercebidas.

 
Em quais idades a epilepsia pode acontecer?

Nas crianças com TEA, existem dois momentos em que o risco de apresentar uma primeira crise epiléptica é maior: no primeiro ano de vida e na puberdade (acima dos 10 anos). Mas isso está longe ser uma regra. Crises epilépticas em pessoas com autismo podem ocorrer na infância, adolescência, juventude ou mesmo na fase adulta da vida.

Um fator que pode dificultar a identificação de crises epilépticas em crianças autistas é a dificuldade na coleta de informações diretas com o paciente. Há crises que não apresentam movimentos corporais significativos e, nesses casos, a descrição dos sintomas por parte do paciente é muito importante para o diagnóstico.

Por exemplo: existem crises epilépticas que se manifestam exclusivamente por alterações visuais, por alterações auditivas ou mesmo pela sensação de formigamento em determinada parte do corpo. Desse modo, caso o paciente não seja capaz de relatar precisamente o que está sentindo, o diagnóstico ficaria muito comprometido.

 
Quais os pacientes que possuem mais chances de ter uma crise?

As crianças com TEA e deficiência intelectual, com determinadas síndromes genéticas, doenças metabólicas ou complicações no período perinatal, possuem ainda mais risco do que aquelas sem essas associações.

 
A epilepsia causa o TEA?

Está é uma pergunta que ainda não possui uma resposta satisfatória pela neurociência.

Existem síndromes epilépticas que, quando muito graves e/ou não tratadas adequadamente, poderiam contribuir para uma piora ou desenvolvimento do TEA. Dentre essas estão algumas síndromes epilépticas muito graves (encefalopatias epilépticas), como a síndrome de West, síndrome de Dravet (epilepsia mioclônica severa de infância), síndrome de Landau-Kleffner, síndrome de Doose, síndrome de Ohtahara e Lennox-Gastaut.

Ainda não sabemos se essa associação ocorre porque as crises, em si, causaram lesão neurológica e secundariamente o TEA ou se a causa das crises (genética/ metabólica) também causa o TEA.

De qualquer forma, as crises devem ser tratadas adequadamente, por conta do próprio risco da epilepsia e pelo fato de que alguns estudos mostram melhora do comportamento social e verbal em crianças com melhor controle de crise.

 
O que as alterações no eletroencefalograma (EEG) significam?

As alterações no EEG podem acontecer em até 60% dos pacientes com TEA, mesmo na ausência de crise epiléptica, mas ainda não existem muitos estudos que mostrem que o tratamento com antiepilépticos seja benéfico na ausência de epilepsia. Desse modo, em linhas gerais, somente iniciamos tratamento medicamentoso com fármacos antiepilépticos se o paciente realmente apresentar uma ou mais crises epilépticas.

 Existem outras doenças neuropsiquiátricas que devem ser investigadas?

Sim! Crianças com TEA e epilepsia também têm risco de desenvolver outras doenças como a deficiência intelectual, já citada, além do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), do transtorno de ansiedade e distúrbios de sono.

Assim, todas essas crianças devem ser ativamente investigadas, incluindo avaliação do desempenho escolar e devidamente tratadas (incluindo terapias e/ou medicamentos).







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sábado, 14 de maio de 2022

VOCÊ CONHEÇE OS DIREITOS DE SEU FILHO AUTISTA? 




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O Preconceito e a Força Terapêutica da Cannabis.

O Preconceito e a Força Terapêutica da Cannabis.


Dr Lair Ribeiro, explica tudo muito bem. Glauco esta bem melhor agora com o tratamento adequado..Para quem critica procure se informar.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cientistas reativam células cerebrais de autistas




Cientistas reativam células cerebrais de autistas 


Uma descoberta de cientistas brasileiros pode revolucionar o tratamento do autismo. Eles conseguiram em laboratório reativar neurônios de pacientes que têm o transtorno.
https://tvuol.uol.com.br/video/cientistas-reativam-celulas-cerebrais-de-autistas-04024D183868CC996326/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Estudos sugerem que o autismo pode ser reversível

 

 

Estudos sugerem que o autismo pode ser reversível

Se o diagnóstico do autismo ainda é um caminho desconhecido, a cura dos sintomas é uma grande incógnita. Mas um estudo divulgado no Journal of Autism and Developmental Disorders, uma publicação mensal destinada a promover o entendimento das causas e tratamentos do autismo, sugere que a síndrome pode regredir muito, a ponto da criança deixar de apresentar características típicas do espectro.
Para comprovar a possibilidade de regressão do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), os pesquisadores formaram três grupos com meninos e meninas de 8 a 18 anos de idade. Em um grupo reuniram 23 crianças e adolescentes sem nenhum diagnóstico da síndrome, o chamado “grupo típico”; noutro, estavam 27 diagnosticadas com autismo; e num terceiro grupo 22 crianças e adolescentes com uma condição que eles chamaram de “resultado ideal” — elas foram diagnosticadas com autismo antes dos 5 anos de idade, mas não apresentam mais nenhum sintoma do TEA.
A partir daí foi feito um teste de diagnóstico padrão, que envolveu a análise do comportamento das crianças para identificar as características do espectro. Assim, atitudes simples, como contar histórias e escovar os dentes, foram assistidas por estudantes universitários que desconheciam o diagnóstico de cada criança e não tinham conhecimento para distinguir características típicas do autismo. O que eles tinham que fazer era usar uma escala para classificar o quanto cada criança parecia agradável, consciente, extrovertida, neurótica e aberta à experiência.
Tanto nesse, quanto em outros testes realizados, a pontuação do grupo “resultado ideal” foi semelhante à do “grupo típico”. Um resultado que surpreendeu os pesquisadores foi que as crianças que não apresentavam mais as características do autismo foram classificadas como mais falantes e assertivas e menos reservadas do que as outras do grupo típico.
Esse segundo resultado conduziu a um outro, também intrigante: as crianças do grupo “resultado ideal” demonstraram características típicas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), como ter mais facilidade para se distrair durante uma conversa ou se comportar de forma mais animada quando falam de determinados assuntos. Essa constatação vai de encontro a estudos que sugerem que crianças que superam o autismo podem desenvolver comportamentos típicos do TDAH.
Não é a primeira vez que essa notícia animadora surge, mas é preciso ter cautela. “Os primeiros artigos mostrando que uma pequena porcentagem de autistas que conseguiram sair do espectro foram duramente criticados pela falta de controle ou por um possível erro no diagnóstico inicial. Em 2013 alguns trabalhos revisitaram essa questão, corrigindo os problemas iniciais. Eles apontaram que 1–5% dos autistas realmente conseguem sair do espectro. Agora foi publicado mais um trabalho confirmando essas observações: o autismo é reversível. A grande questão é: por que isso acontece com uns e não com outros?”, questiona o biólogo da equipe técnica da Tismoo, Dr. Alysson Muotri.
Não há uma explicação científica. Os próprios pesquisadores sugerem que “estudos que acompanham as crianças autistas desde o diagnóstico podem ajudar a confirmar ou refutar as novas descobertas”. Para o Dr. Muotri, essa seria uma importante revelação. “Terapias realmente ajudam muito, mas não nos ajudam a explicar o fenômeno. Nós trabalhamos com a hipótese de uma causa neuro-genética que predispõe alguns autistas a superar a própria condição. Entender isso nos permitiria ajudar aqueles menos favorecidos”, finaliza.
Fonte: https://medium.com/tismoo-biotecnologia/estudos-sugerem-que-o-autismo-pode-ser-revers%C3%ADvel-7afd9f2853e1#.ewolqz6a8

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Estudo: níveis de vitamina B12 baixa nos cérebros afetados pelo autismo ou esquizofrenia


Diminuir pode decorrer de estresse oxidativo e causar alguns sintomas de autismo, os pesquisadores especulam em estudo possibilitada pela doação pós-morte cerebral


25 janeiro de 2016

Foto por: Saad Faruque
Um novo relatório descreve invulgarmente baixos níveis de vitamina B12 no cérebro de pessoas afetadas pelo autismo ou esquizofrenia. O estudo também descobriu que os níveis de vitamina diminuir com a idade, independentemente de se uma pessoa tem uma condição neurológica.
O jornal de acesso aberto aparece hoje na revista PLOS One.
Os pesquisadores especulam que os níveis anormalmente baixos de B12 visto nos cérebros afetados pelo autismo ou esquizofrenia pode resultar de estresse oxidativo - uma condição inflamatória prejudicial. Estudos anteriores documentaram sinais de stress oxidativo no cérebro de algumas pessoas afetadas por qualquer condição.
O líder do estudo Richard Deth, da Nova Southeastern University "Os grandes déficits de B12 cérebro de indivíduos com autismo e esquizofrenia pode ajudar a explicar por que pacientes que sofrem destas doenças apresentam sintomas neurológicos e neuropsiquiátricos", diz o líder do estudo Richard Deth, da Nova Southeastern University, em Fort Lauderdale, Florida. "Estes resultados são particularmente significativos porque as diferenças encontradas em B12 cérebro com o envelhecimento, autismo e esquizofrenia não são observados no sangue, que é o local onde os níveis de B12 são normalmente medidos."
Deth e seus co-autores chamam de pesquisas adicionais para explorar se o uso de B12 metil suplementar e antioxidantes pode ajudar a prevenir o estresse oxidativo e aliviar sintomas destas condições.
Pesquisa tornada possível por doações pós-morte do cérebroO estudo envolveu a análise do tecido a partir de 64 doações pós-morte do cérebro. Essas doações incluídos feitas a BrainNet autismo, uma iniciativa apoiada pela Autism Speaks e da Fundação Simons para a Pesquisa do Autismo.
Os pesquisadores descobriram que, em geral, os níveis de B12 no tecido cerebral de crianças com autismo eram três vezes inferiores aos níveis no tecido cerebral de crianças não afetadas pela doença. Na verdade, os níveis médios de B12 do cérebro para as crianças com autismo foi próximo ao do tecido cerebral de adultos não afetados em seus 50 anos. Este padrão de níveis de vitamina B12 menores do que o típico persistiu ao longo da vida no tecido cerebral dos doadores afectados por qualquer autismo ou esquizofrenia.
B12 e desenvolvimento do cérebroUma forma ativa de B12 chamado methylcobalamin, ou metil B12, apóia o desenvolvimento saudável do cérebro através de um processo conhecido como regulação epigenética da expressão do gene, diz Deth. (Para mais informações sobre epigenética e desenvolvimento do cérebro, consulte "O que é epigenética, eo que isso tem a ver com o autismo?") Níveis reduzidos de metil B12 no cérebro podem afetar adversamente o desenvolvimento inicial do cérebro e pode atrapalhar o aprendizado ea memória mais tarde na vida , ele propõe.
Leia o artigo completo - "os níveis cerebrais Diminuição de vitamina B12 no envelhecimento, o autismo ea esquizofrenia" - aqui. O estudo recebeu apoio financeiro do Instituto de Pesquisa em Autismo.


Fonte: https://www.autismspeaks.org/science/science-news/study-vitamin-b12-levels-low-brains-affected-autism-or-schizophrenia
Tradução goagle