quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fato Novo - Menino autista não recebe comunhão e caso gera polêmica nacional

// Bom Princípio


Menino autista não recebe comunhão e caso gera polêmica nacional

Foto da Notícia
O fato aconteceu no domingo, quando os pais do menino Cassio Maldaner o levaram para fazer a sua primeira comunhão. Letus e Maria Sivani Maldaner, os pais do garoto, ficaram frustrados porque, de última hora, o padre resolveu que Cassio não deveria participar da cerimônia.
O fato causou grande frustração para os familiares, que haviam preparado uma festa para comemorar o evento e gerou críticas à atitude do sacerdote, que se propagaram através das redes sociais, via internet.
Na manhã de quarta, o jornal Zero Hora publicou grande reportagem sobre o assunto, dando ao assunto uma repercussão estadual e nacional.
Ocorre que o menino, levavado pelos pais, chegou a entrar na fila das crianças que receberiam a eucaristia, que é um evento de grande significado para a Igreja Católica e a comunidade principiense, muito religiosa, acompanha com grande interesse.
Os organizadores do evento, teriam advertido aos familiares de que o garoto não estava apto para fazer a primeira comunhão e pediram que ele fosse retirado da fila. Os pais obedeceram, mas Isso causou grande desconforto a eles, que esperavam, ainda assim, que o padre Pedro Ritter, pároco de Bom Princípio, concedesse uma bênção ao menino. Assim, a festa que havia sido preparada para comemorar a primeira comunhão de Cássio, transformou-se num triste evento, de frustração e lamentações.


Polêmica na Internet
Quando o assunto tomou os jornais do estado, noticiado na rádio Gaúcha, na RBS TV e também na TV Globo, a projeção foi assombrosa. 
Na internet, ocorreram manifestações exaltadas, de crítica e, também, em defesa da Igreja.
Pessoas de Bom Princípio, que conhecem melhor as circunstâncias locais também se manifestaram:
“O que me impressiona é como algumas pessoas buscam deturpar o ministério de um padre, especialmente com a ajuda da mídia. Quem está por trás disso?”, questionou a advogada Silvana Afonso Dutra.
“Acredito que a polêmica fosse desnecessária, pois, ao que parece, se trata de uma falha de comunicação entre as partes”, destacou o empresário Dárcio Antônio Schneider, enquanto conversava com a reportagem do Fato Novo.
“Em vez de perderem tempo publicando mensagens sem conhecer os fatos como são, peguem este tempo e rezem a Deus, pedindo que conceda ao Cássio a graça de compreender o sentido da eucaristia e, desta forma, dar a toda sua família a imensa alegria de receber esse sacramento conscientemente!”, comentou Rodrigo Ledur na sua página do Facebook.

>> Histórico do caso
Segundo o relato feito pelos familiares, há sete anos, quando o pároco de Bom Princípio ainda era Leonardo Reichert, Maria Silvani Maldaner, teria ido procurar o padre para que o garoto fizesse a primeira eucaristia. Do padre ouviu a afirmativa de que seria possível, mas como Cássio ainda era pequenino, isso deveria ser feito em momento oportuno e posterior.
Mais recentemente, a família teria ido procurar o atual pároco, Pedro Ritter, e dele ouviu que, nestes casos, a Igreja não exige a primeira eucaristia, já que o menino, talvez, não compreendesse o exato sentido da comunhão.
Conforme diz o padre, “como a mãe queria muito, e nós não temos catequistas preparadas, pedi a ela que ensinasse ao menino o sentido da eucaristia. Se ele entendesse, ainda que do jeito dele, o que estava acontecendo, e se aceitasse a hóstia, ele poderia participar”.
Ainda segundo o padre, às vésperas do evento, foi feito um teste para ver se o menino poderia participar da cerimônia e, nele,  o menino não teria aceito a hóstia quando lhe foi oferecida. Assim, novamente, foi recomendado à família de que tentassem fazer o menino compreender, de seu jeito, o que significa o ato de fé.

Discriminação, ou falha de comunicação?
No final de semana, mais precisamente na sexta-feira, dia 15, a família teria ido procurar o padre e não o localizado.  “Ficamos de fazer um novo teste, que não aconteceu. Na última sexta-feira ocorreu o ensaio, e eu esperava falar com o padre, mas ele não participou. Como não houve mais nenhuma manifestação, achei que estava tudo certo”, conta a mãe. O religioso, no entanto, afirma que em nenhum momento Cássio aceitou a hóstia. Sem que isso acontecesse, Ritter diz que a orientação à mãe é que se esperasse outro momento para que o adolescente participasse da eucaristia. O menino, que é autista e por conta da síndrome, tem dificuldade de convívio social e comunicação, precisava de orientações especiais e, ninguém seria mais indicado para tal que a própria família.
No domingo, a família levou o garoto para a fila da comunhão julgando que ele poderia receber o sacramento, o que não foi de concordância do padre. Nascia aí a grande polêmica.
Muitas pessoas viram o fato como um caso de discriminação. “Não houve nenhum tipo de preconceito. Decidimios apenas esperar por um outro momento, em que ele aceitasse e entendesse o que estava acontecendo”,  afirma o padre.
Dom Paulo de Conto, que é o bispo da Diocese de Montenegro, pretende se inteirar mais do caso, todavia, deixou claro que não houve discriminação.
A família espera que o garoto possa ter o direito de comungar, mas não aceita a hipótese da primeira vez ser pelas mãos do padre Ritter. Ainda que sejam muito ligados à religião, os Maldaner afirmam que não voltarão ao templo principiense enquanto o padre Pedro for o pároco.  
Alex Steffen
alex.steffen@fatonovo.com


 Padre é acusado de discriminação por negar primeira comunhão a adolescente autista

quarta-feira, 11 de julho de 2012

OS DEPUTADOS GAÚCHOS VOTAM CONTRA O AUTISMO NO RS: A CAUSA ESTÁ DE LUTO!



O Instituto Autismo & Vida recebeu a mensagem - abaixo - escrita pelo facilitador da Rede Gaúcha Pró-Autismo, da qual nossa entidade faz parte, Nelson Kirst, e, consternados e indignados, considerando inclusive o apoio que vínhamos recebendo de deputados da base do governo (que acabaram por rejeitar a redação original do PL que garantia políticas de estado efetivas às pessoas com Autismo no RS), publicamos na íntegra a carta, para que toda a sociedade possa ter conhecimento do ocorrido.


Marcelo Ribeiro Lima
Diretor-Presidente


Exma. Sra. Deputada Marisa Formolo
Exmo. Sr. Deputado Catarina Paladini
11 de junho de 2012
Sra. Deputada e Sr. Deputado, solicitamos encarecidamente que tomem tempo para ler esta mensagem com atenção até o final.
Não há palavras capazes de exprimir a indignação e revolta que toma conta de nós, associações e familiares que lutam por mais qualidade de vida para as pessoas com autismo em nosso Estado, ante o desfecho do PL 276/2011, no dia de ontem, 10 de julho de 2012, na Assembleia Legislativa.
A ementa (texto original) do PL 276 / 2011 tinha a seguinte redação: “Dispõe sobre a condição das pessoas com diagnóstico de autismo, cria a política estadual de atendimento a pessoas com diagnóstico de autismo no estado do Rio Grande do Sul, nos casos que especifica, e dá outras providências”.  Ontem, 10 de julho de 2012, foi aprovada no Plenário da Assembleia Legislativa, a Emenda nº 1 ao referido PL, que diz: I – Dá nova redação a ementa do PL 276/2011, nos seguintes termos: “Estabelece Diretrizes para a consolidação da Política de Atenção Integral a Saúde das Pessoas com Diagnóstico de Autismo no Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências”. A partir daí, há diversos cortes na ementa original, que desfiguram e mutilam o PL 276/2011.
Sr. Deputado Catarina, castraram o seu projeto!
Nós, que lutamos pela causa do autismo, não precisamos de um projeto de lei que “estabeleça diretrizes”. As famílias das pessoas com autismo precisam de ação já! Precisam de atos concretos que assegurem a efetivação dos seus direitos.
Permitam-me recordar os passos recentes em torno do PL 276/2011:
1. Atendendo a requerimento do Deputado Catarina Paladini, a Deputada Marisa Formolo, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS, emite convite “para a audiência pública com o objetivo de debater o Projeto de Lei nº 276/2011, que dispõe sobre a questão do Autismo no Rio Grande do Sul”, audiência a ter lugar no dia 29 de junho no Espaço da Convergência – Sala Adão Pretto, na Assembléia.
2. Na minha função de Facilitador da Rede Gaúcha Pró-Autismo, repasso o convite para as dez associações de familiares de pessoas com autismo de todo Estado congregadas na Rede e encorajo suas famílias a comparecerem em grande número à audiência pública, trazendo a contribuição de suas experiências e seus conhecimentos para o aprimoramento do PL 276/2011.
3. Em 29 de junho, o dia da audiência pública, bem mais de uma centena de familiares de autistas de diversas regiões do Estado lotam a Sala Adão Pretto e trazem contribuições expressivas. Outros convidados da Rede também aportam o seu saber visando ao aprimoramento do projeto.
4. A audiência é conduzida de modo participativo e democrático pelo Deputado Catarina Paladini, que no início distribuiu o texto do seu projeto e demonstra genuíno interesse nas contribuições das pessoas presentes.
5. Além do Deputado Catarina, não há nenhum outro deputado presente à audiência.
6. Há consenso entre os depoentes na audiência pública de que o PL 276/2011 apresentado pelo Deputado Catarina é o mínimo que o movimento em prol do autismo poderia esperar de um texto legal.
7. Ao final do dia de ontem, 10 de julho, chega às nossas mãos o texto do “Projeto de Lei nº 276/2011 – Emenda nº 1”, do Deputado Valdeci Oliveira, aprovado pelo plenário da Assembleia nesse dia.
O texto aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa representa uma castração do PL 276/2011 que nos havia sido apresentado por Vossa Excelência, Deputado Catarina, na audiência pública. É uma versão completamente diferente que só pode contar com o mais veemente repúdio do movimento em prol do autismo no Rio Grande do Sul.
Nós não queremos essa lei. Essa lei é nefasta e danosa à causa autista. Essa lei nos provoca náuseas.
Mas, afinal de contas, ninguém pode retirar dos senhores deputados o direito de votar contra as pessoas com autismo. Temos que aceitar esse fato. É da democracia.
O que não podemos aceitar, Sr. Deputado Catarina e Sra. Deputada Marisa, é a  maneira vergonhosa e humilhante como se lidou com as famílias envolvidas.
Quem não tem uma pessoa com autismo em casa não pode imaginar o sacrifício que significa tomar todas as providências necessárias para deixar o filho ou a filha com essa síndrome em boas mãos e se ausentar. Pois mais de uma centena de pais e mães fizeram isso, Sr. Deputado Catarina, para vir a Porto Alegre e prestar sua contribuição na audiência pública. Vieram porque acreditaram na seriedade do convite e na importância da causa. Chegaram à Sala Adão Pretto e viram que o único deputado interessado na sua questão era o Deputado Catarina. E agora, em 10 de julho, são defrontadas com o desmonte do PL 276/2011, um texto que já haviam considerado mínimo.
Então, Sr. Deputado Catarina, dirijo-me a Vossa Excelência em nome da Rede Gaúcha Pró-Autismo, para dizer-lhe o seguinte:
1. Exigimos de Vossa Excelência um relato sobre a castração do seu projeto: como foi que isso aconteceu e quem fez a castração? As famílias já fizeram sua parte, com muito sacrifício. Vieram a Porto Alegre, confiando na honestidade do seu convite. Agora, cabe a Vossa Excelência explicar o que aconteceu. Dê-nos uma explicação muito convincente, Sr. Deputado Catarina, para que não sejamos obrigados a pensar que Vossa Excelência usou as famílias de autistas de nosso Estado para fins escusos. Só uma explicação convincente de sua parte, de como ocorreu e quem fez a castração, poderá evitar que pensemos ter Vossa Excelência nos usado em seu benefício próprio, para sair bem na foto, com vistas às próximas eleições municipais em sua cidade. 
2. No dia 25 de agosto deste ano a Rede Gaúcha Pró-Autismo realizará seu próximo encontro de familiares de pessoas com autismo de todo o Estado. Eu, na minha função de Facilitador da Rede, proporei na ocasião que elaboremos uma lista de políticos inimigos da causa autista. Queremos e vamos descobrir quem foram os castradores do seu PL 276/2011 para que encabecem a lista. Também queremos e vamos descobrir e colocar na lista os deputados que poderiam ter feito mas nada fizeram para evitar que a castração se consumasse.
Vossa Excelência percebe, Sr. Deputado Catarina, que o seu relato sobre a evolução dos fatos é da maior importância, até para termos certeza de que Vossa Excelência tem respeito pelas famílias que convidou para a sua audiência.
Sr. Deputado Catarina Paladini e Sra. Deputada Marisa Formolo, neste episódio, a ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL  se mostrou não como casa do povo, mas como CASA CONTRA O POVO! Pior, mostrou-se como uma CASA CONTRA UM DOS SEGMENTOS MAIS FRAGILIZADOS DO NOSSO POVO!
No vídeo “Um dossiê sobre o autismo no Rio Grande do Sul”, produzido com o apoio da Rede Gaúcha Pró-Autismo, a Sra. Marlene Pereira Elesbão, mãe de Sherman, menino de 12 anos com autismo, diz: “Os políticos pensam que a gente é cachorro, é lixo!”. Ontem a Assembleia Legislativa gaúcha perdeu uma chance de demonstrar à Dona Marlene que ela não tem razão!  
Estou enviando cópia desta mensagem às associações que compõem a Rede Gaúcha Pró-Autismo, bem como a amigos e amigas da causa autista em diversos setores da sociedade, a companheiros de causa do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e a outros deputados da Casa.
Atenciosamente,
Nelson Kirst
Facilitador – Rede Gaúcha Pró-Autismo

domingo, 8 de julho de 2012

Comentário de Berenice Piana após ser Aprovado o Projeto de Lei a favor do Autista


 
 Berenice Piana
 
  APROVADO POR UNANIMIDADE O RELATÓRIO A FAVOR DO PROJETO DE LEI Nº 1631/11 NA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. Em 4 de Julho de 2012. "Amigos azuis, nossa vitória hoje me leva a dizer, com grande alegria e emoção...

VOCÊS VIRAM O QUE FIZERAM???????? VOCÊS FIZERAM A DIFERENÇA AMIGOS, TODOS QUE MANDARAM EMAILS E LÁ COMPARECERAM DECIDIDOS, RESOLUTOS E DETERMINADOS!!!
 
 Estou muito orgulhosa desse exército que Deus colocou em meu caminho!! VOCÊS estão demonstrando na prática, com ações que O PODER EMANA DO POVO!!!! HOJE SE FEZ JUSTIÇA PARA O AUTISTA BRASILEIRO AMIGOS!!! Agradeçamos todos à Deus, em fervorosa prece a ventura de ter esses filhos e poder lutar, mostrar à todos que o Brasil pode mudar, SE NÓS QUISERMOS!!!

Obrigada MInistra Gleisi Hoffman por interceder por nós quando tudo parecia perdido...
Obrigada companheiros valorosos que jamais fogem à luta!!"

"E DIGA AO VERDE LOURO DESTA FLÂMULA, QUE AZUL TAMBÉM COLORE O CÉU DESSE PAÍS"

MOVIMENTO TUDO AZUL - Autismo e TGD'S


A luta dos defensores dos direitos dos autistas e TGD’s foi reforçada nos últimos dias com a articulação do Movimento Tudo Azul Autismo & TGD’s - Projeto Hospedando Anjos.
Pais e amigos de autistas e TGD’s se organizaram para ampliar suas conquistas. O Movimento de Pais e Amigos Pelos Direitos de Autistas e TGD’s concretizou seu surgimento nesta data realizando uma série de atendimentos com a parceria do Instituto Walden 4 e apoio da equipe do gabinete do deputado Wellington Luiz.
Este primeiro dia de atividades teve a colaboração especial dos proprietários de um prédio particular do Setor Sul do Gama, que gentilmente abriram suas portas por apoiar incondicionalmente a bandeira do autismo.


JUNTOS NA LUTA!!!
Movimento TUDO AZUL
Autismo e TGD's

sábado, 7 de julho de 2012

Kinect Ajudando a Detectar Crianças com Autismo

Kinect para Xbox 360




Kinect agora conta com mais uma nova aplicação na medicina: ajudar a detectar sinais de autismo em crianças, para que possam ser tratada precocemente.
De acordo com a NewScientist.com: “Diagnosticar um transtorno do espectro do autismo (ASD) em crianças pequenas é complicado, mas quanto mais cedo uma criança puder começar a terapia da fala e obter ajuda para aprender habilidades sociais e de comunicação, melhor. Muitos sintomas diferentes podem sugerir em uma criança que tem um ASD, mas eles são sutis. Geralmente, um médico experiente leva um bom tempo para identificar os sinais através da análise de imagens de vídeo da criança – um processo caro e demorado”.
“O diagnóstico precoce é fundamental para ajudar pessoas com autismo obter o apoio que necessitam”, acrescentou Caroline Hattersley do The National Autistic Society, em Londres.
Autismo
Kinect Ajudando a Detectar Autismo em Crianças
Uma configuração com cinco sensores de movimento Kinect foi criado no Laboratório de G. Shirley Moore School, em Minneapolis, onde cada movimento das crianças é observado..
A configuração de hardware Kinect combina com o computador de visão os algoritmos programados para detectar anormalidades comportamentais para automatizar o diagnóstico precoce do autismo.
Os pesquisadores Guillermo Sapiro, Nikolaos Papanikolopoulos e colegas configuraram os dispositivos no viveiro para monitorar grupos de cerca de 10 crianças com idades entre 3 e 5 anos.
As câmeras ajudam a identificar e acompanhar crianças com base na sua forma e na cor das roupas que estão vestindo. A informação é enviada para três PCs, que rodam o software que registra o nível de cada criança a atividade – incluindo a forma como eles movem cada um de seus membros. O sistema pode alertar se as crianças são hiperativas ou excepcionais – ambos os marcadores possíveis para o autismo.
Com os dados, o pessoal médico pode decidir se uma criança requer mais atenção de um especialista para um melhor diagnóstico.
De acordo com a NewScientist.com, o sistema será apresentado na Conferência Internacional IEEE em Robótica e Automação em St Paul, Minnesota, este mês.
“A idéia não é que estamos indo para substituir o diagnóstico, mas sim trazer o diagnóstico para todos. Da mesma forma que um bom professor sinaliza uma criança problema, o sistema fará a sinalização automática e dizer, ‘Hey, esse garoto precisa ver um especialista “, disse Sapiro.
Fonte da Imagem: Bem Estar Auto Estima

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Programas Apple para alfabetização

Segue algumas indicações de aplicativos da Apple com os quais uma mãe do grupo do yahoo teve excelente resultado na alfabetização do filho autista atípico, hoje com sete anos alfabetizado. Ele lê e escreve no computador, ainda caminhando na conquista da  escrita manual por ser portador de hemiparesia, hipotonia muscular e lesão na região occipital esquerda do  cerebro ( área responsável pela  visão.)

1 - picture board.  (em inglês)
2 - ABC palavras. (portugues)
3 -  sound touche. ( português e inglês)
4 - magnétic board.
5 -  ler e jogar (buba) portugues
6 - Who am animais. ( portugues e inglês)
7 - pepibath
8 - Tooney tunes (iportugues e inglês)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Marcelo Serrado tem irmão autista e conta que sofreu com o preconceito


Ator fala dos desafios que o irmão mais velho enfrentou

05/07/2012 às 11h25
Atualizado em 05/07/2012 às 12h59

Marcelo Serrado, o Tonico Bastos da novela Gabriela, tem um irmão autista e conhece de perto as dificuldades de quem precisa de atenção especial. Pela primeira vez, o ator fala sobre os preconceitos que teve que enfrentar. “Meu irmão é 10 anos mais velho do que eu, mas mesmo assim o preconceito que ele sofria foi uma coisa muito marcante na minha infância. Eu não entendia muito o que acontecia. Ele era normal até os 4 anos, depois começou a ter algumas convulsões e foi diagnosticado com autismo. Me lembro do dia em que eu estava fazendo uma peça infantil e levei o meu irmão para assistir. Ele é corcunda e eu percebi que as pessoas olhavam para ele com diferença”, contou.
O irmão de Marcelo estudou em uma escola especial na cidade de Betim, em Minas Gerais, mas hoje, mais de 600 mil crianças e adolescentes com necessidades especiais estão incluídas nas turmas regulares.
No exterior esse assunto tem muito destaque. Nos Estados Unidos, o repórter Hélter Duarte conta que o número de autistas aumentou 78% na última década. “Especialistas acreditam que o número cresceu tanto porque o diagnóstico melhorou e chegou às áreas mais pobres do país”, contou.
Programa Encontro

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Medicamento oral reverte sintomas de desordem relacionada ao autismo


04/07/2012 - 15:21

Cientistas dos EUA descobriram que um fármaco oral originalmente aplicado no tratamento do cancro é capaz de reverter um transtorno do espectro autista caracterizado por comprometimento cognitivo grave, avança o portal ISaúde.

Os resultados, divulgados no Journal of Clinical Investigation, revelam que ratinhos tratados com o medicamento Cyclocreatina apresentaram melhoria nas funções cognitivas, incluindo o reconhecimento de objectos novos, aprendizagem espacial e memória.

A desordem, a deficiência de transportador de creatina (DTC) é causada por uma mutação na proteína transportadora de creatina que resulta no metabolismo deficiente de energia no cérebro. Ligada ao cromossoma X, ela afecta os rapazes mais severamente, as mulheres são portadoras e passam os genes aos filhos.

Os cérebros de rapazes com CTD não funcionam normalmente, resultando em deficits graves de fala, atraso no desenvolvimento, convulsões e atraso mental profundo. Estima-se que actualmente a condição afecte cerca de 50 mil homens nos EUA.

A equipa, liderada por Joe Clark da Universidade de Cincinnati descobriu um método para trata a condição com Cyclocreatina, também conhecida como Cincy, um análogo da creatina originalmente desenvolvido como um complemento ao tratamento do cancro. Eles então trataram ratos geneticamente modificados com a doença humana.

"Cincy entrou com sucesso no cérebro e inverteu os sintomas de retardo mental nos ratinhos, com benefícios observados após nove semanas de tratamento. Ratos tratados apresentaram uma melhoria profunda nas habilidades cognitivas, incluindo o reconhecimento de objectos novos, a aprendizagem espacial e a memória sem nenhum efeito secundário", afirma Clark.

Como um medicamento reutilizado (originalmente desenvolvido para outra terapia), Cincy já passou pelo processo de aprovação. Ele é tomada por via oral, em comprimido ou em pó.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Projeto do Ministério Público do Trabalho, em conjunto com o SENAC, para formação profissional de pessoas com autismo.


Na manhã de sexta-feira (29), sócias fundadoras do Instituto Autismo & Vida compareceram a uma reunião, a convite do Ministério Público do Trabalho, na pessoa do Procurador do Trabalho Fabiano Beserra, nas dependendências do SENAC/RS. 

Estiveram presentes, ainda, a equipe do SENAC/ Programa Jovem Aprendiz, bem como uma Auditora Fiscal representando o Ministério do Trabalho e Emprego e, ainda, duas professoras da Escola Nazareth, da APAE.

Foi apresentado um projeto desenvolvido em parceria do SENAC com os entes federais, que visa à formação profissional de jovens, a partir dos 14 (quatorze) anos, por meio de curso e ingresso, mediante contrato de trabalho, em empresas parceiras.



Esse trabalho vem sendo desenvolvido com sucesso, tendo sido formadas já várias turmas de jovens com deficiência, inclusive intelectual.

A ideia agora é formar uma turma de jovens com Autismo; para avançar, a reunião objetivava também sondar as associações de pais e a representação da APAE quanto às habilidades das pessoas com autismo, buscando identificar empregos passíveis de boa ocupação e, por consequência, o curso a ser formatado.

Oportunamente o projeto será apresentado à grande família do Instituto Autismo & Vida, presencialmente, em reunião de familiares e colaboradores, que ocorre mensalmente junto à AMRIGS.


Iniciativas como essa vêm em boa hora, pois capacita jovens a ingressar no mercado de trabalho, uma vez que o aprendiz, ao final do curso, estará formalmente empregado.



É o novo enfoque sobre a deficiência - superando o isolamento e a superproteção tradidionalmente dedicados à pessoa com deficiência -, valorizando e capacitando o jovem aluno e transformando-o em cidadão.

Ações como esta vão no sentido da verdadeira inclusão social da pessoa com autismo e serão de perto acompanhadas, apoiadas e aplaudidas pelo Instituto Autismo & Vida.

Parabéns, SENAC, MPT e MTE!!!


Saiba mais:

 
Autismo e vida

sábado, 30 de junho de 2012

Autismo: Porque evitar o leite de vaca




Mas nós humanos temos dificuldades para digerir algumas substâncias, fazendo com que seja um dos alimentos mais alergênicos do mundo.

Por questões culturais, no ocidente se acredita que o leite de vaca seja um dos alimentos mais completos principalmente como fonte de cálcio. Vários estudos vem demonstrando que ele é um dos maiores responsáveis pelo aumento de doenças crônicas não transmissíveis da atualidade. Existem mais de 5 frações protéicas alergênicas no leite de vaca. Sendo a mais alergênica a lactobetaglobulina que não existe no leite materno. Além disso, temos a caseína, alfalactoglobulina e a lactose, que também apresentam dificuldades para serem digeridas. O leite de vaca possui 3 vezes mais proteína que o leite materno, acidificando o pH sanguineo, sobrecarregando os rins e aumentando a excreção de cálcio.
Um estudo em Cambridge com 926 bebês, desde o nascimento até os 5 anos de idade, foi comprovada que bebês amamentados por mais tempo com leite materno (que tem 3 vezes menos cálcio que o leite de vaca) tiveram 38% mais mineralização óssea aos 5 anos dos que foram amamentados com fórmulas de leite de vaca. As reações imediatas pelo (IgE) são menos frequentes (2%), mas as tardias (IgG), pode aparecer 3 dias após a ingestão, dificultam o diagnóstico, porém , desencadeiam inflamações em todo o corpo, gastrite, enxaqueca, artrite, dislexia, hiperatividade, ansiedade, depressão e podem agravar os sintomas de pacientes com AUTISMO.
O uso contínuo do leite de vaca, ocasiona problemas sitêmicos como aumento da histamina, anticorpos e uma gama de substâncias indutoras da inflamação (pro-inflamatórias); neutralização do pH ácido do estômago, dificultando a degradação de proteínas, alteração da permeabilidade intestinal o que agrava ainda mais um problema já bastante comum nos autistas que é a hiperpermeabilidade intestinal, permitindo que substâncias tóxicas e proteínas mal digeridas entrem na corrente sanguinea, intensifica a disbiose intestinal (colonização de bactérias patogênicas), alcaliniza o intestino que necessita ser ácido para absorção de nutrientes, aumenta a fermentação causando flatulência (gases). Levando a uma piora na biodisponibilidade de nutrientes para o corpo. Acidifica o pH do sangue, aumenta a reabsorção óssea, intensificando a excreção de cálcio pela urina. Altera neurotransmissores como a serotonina responsável pela sensação de prazer, já que cerca de 80% desse neurotransmissor é produzido no intestino. Promove resistência à insulina. Países onde mais se consome leite e derivados, é maior o índice de obesidade, câncer e osteoporose, observando países orientais a incidência destas doenças é significativamente menor.

Alimento
Cálcio em 100g
% Absorção
Cálcio absorvível (mg)
Leite
125
32,1
40
Couve
72
58,8
44
Repolho
93
52,7
49
Brócolis
50
61,3
30,6
Espinafre
135
5,1
6,9
Tofú
205
31
63,5
Como se pode verificar, o leite não é o alimento que possui maior biodisponibilidade de cálcio. Não pense que seu filho ficará desnutrido ou carente de cálcio com a retirada do leite de vaca. Além dessa proteína não ser bem digerida principalmente pelos AUTISTAS que apresentam deficiência na enzima DPPIV fazendo com que essas proteínas caiam na corrente sanguinea e cheguem ao cérebro causando sintomas semelhantes as drogas opióides como a morfina e a cocaína.
Nas proteínas do leite existem mais de 30 sítios alergênicos, que podem causar problemas. O que ocorre na alergia é a produção de grandes quantidades de imunoglobulinas contra os sítios alergênicos, causando reações diversas. Existem vários alimentos que podem suprir as necessidades de cálcio sem alterar o sistema imunológico.
Dra.Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutrição Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
Tel: (21)3153-7561 / (21)8031-9993
Moderadora do grupo: Tratamento do Autismo no facebook

Autismo Nutrição