quarta-feira, 29 de maio de 2013

Novo livro ajuda pais a identificarem transtornos de comportamento nos filhos


Gustavo Teixeira, psiquiatra da infância e adolescência, selecionou os 25 desvios que mais acometem as crianças brasileiras e os colocou no Manual dos Transtornos Escolares – primeiro guia nacional a dar dicas a pais e educadores sobre

Criança triste; transtornos psicológicos (Foto: Shutterstock)
Transtorno desafiador opositivo, transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar do humor, anorexia, bulimia, deficiência intelectual, autismo, esquizofrenia, dislexia, depressão, comportamento suicida. Estes são alguns dos principais transtornos comportamentais sofridos pelas crianças e pelos adolescentes brasileiros. Quem chegou a essa conclusão foi o carioca Gustavo Teixeira, psiquiatra da infância e adolescência, que selecionou os casos que mais costumam aparecer em seu consultório e os registrou no recém-lançado Manual dos Transtornos Escolares (Editora Best Seller, R$19,90).

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O livro é o primeiro guia nacional a dar dicas a pais e educadores sobre os sintomas e os tratamentos desses transtornos dentro do ambiente escolar. “Senti a necessidade de escrevê-lo há alguns anos, quando comecei a dar cursos e palestras. Antes dele, não existia nenhum outro no Brasil que abordasse os principais transtornos de comportamento na infância. Estima-se que 10 a 20% das crianças e adolescentes do mundo precisam de algum tipo de ajuda na área mental. É um conhecimento que os pais e educadores precisam ter”, explicou Gustavo em entrevista a CRESCER.
Manual dos Transtornos Escolares, sexto livro da carreira do psiquiatra, foi baseado em um curso que o especialista oferece na Brigdewater State University (universidade do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos) sobre psicoeducação. A ideia, segundo ele, foi unir o conhecimento adquirido no exterior com sua experiência clínica do Brasil.
Manual dos Transtornos Escolares (Editora Best Seller, R$ 19,90) (Foto: Divulgação)

Confira abaixo a entrevista completa.

C.: O número de crianças com transtornos comportamentais tem aumentado nos últimos anos?
G.T.:
Atualmente temos uma incidência alta deste tipo de problema, mas não podemos falar que os números têm aumentado. O que acontece é que, hoje, estamos mais habilidosos para identificar as patologias. A medicina está mais evoluída, então conseguimos chegar aos diagnósticos com mais facilidade que antigamente.
C.: Em quais idades esse livro é focado?
G.T.:
Em todas as idades. Procurei escrever uma visão geral de transtornos no ambiente escolar da educação infantil até o ensino médio. Isso depende, em grande parte, do transtorno em si. O autismo pode ser diagnosticado bem cedo, quando o bebê tem cerca de seis meses, enquanto a dislexia demora 7 ou 8 anos, por exemplo. É por isso que em cada capítulo coloquei um caso clínico real para ilustrar, para que o leitor tenha acesso a informações que o permitam visualizar todo o cenário.
C.: No livro você cita 25 problemas. Entre eles, quais são os mais comuns?
G.T.:
Se eu tivesse que dizer os cinco de maior incidência, apontaria o bullying, o transtorno desafiador opositivo, o déficit de atenção / hiperatividade, o autismo e a dislexia.
C.: Quais são os mais difíceis de serem tratados?
G.T.:
Depende da gravidade de cada quadro. Existem casos leves, moderados e graves de todas as patologias. Mas algumas costumam ter prognóstico mais negativo. A esquizofrenia de início precoce é uma delas. Pelo simples fato de existir, ela já é considerada grave, pois o impacto é para a vida toda. É o caso também da deficiência intelectual.
C.: Como os pais e professores podem saber se a criança está apenas com algum problema em seu cotidiano ou se apresenta, de fato, um transtorno de comportamento?
G.T.:
Digo sempre que os pais e educadores devem estar atentos a duas áreas do funcionamento global da criança. A primeira é o desempenho acadêmico. Notas baixas em determinadas matérias, eventualmente, são naturais, mas, quando ela não consegue aprender nunca, deve ser investigada, alguma coisa pode estar errada ali. A segunda área é a do funcionamento social. Quando a criança é exageradamente tímida, retraída, agressiva, sozinha ou triste, também deve ser avaliada. E o mais importante é que isso aconteça cedo.
C.: A principal ideia do livro é essa? Mostrar sinais para que esses transtornos sejam detectados a tempo de serem revertidos?
G.T.:
Sem dúvida. Os grandes problemas do nosso país são o preconceito, a desinformação, a ignorância. É muito triste receber na clínica uma criança de 4 anos de idade e diagnosticá-la com autismo, sendo que aquele quadro deveria ter sido diagnosticado muito antes. Meu objetivo é oferecer informação para orientar as famílias e os educadores e combater isso. Além, é claro, de estimular a prevenção. De forma geral, o que causa uma doença psiquiátrica é a vulnerabilidade genética associada a desencadeadores ambientais. Um exemplo: sentar à mesa e ter uma refeição pacífica dentro de casa, por exemplo, é um fator de proteção contra o uso de drogas. Outro: uma criança com propensão a ter esquizofrenia pode desenvolver um quadro grave da doença quando é inserida em um ambiente caótico.
C.: O tratamento em crianças e adolescentes é muito diferente do tratamento em adultos?
G.T.:
É bem diferente. Quando lidamos com crianças, temos muito mais oportunidades de intervenção. Isso sem falar no apoio da família, que é fundamental. Um adulto pode procurar ajuda sozinho, mas uma criança, não, sempre tem alguém por trás, o que facilita bastante o processo.
C.: No livro você une patologias, como depressão, a outros problemas sociais, como bullying e uso de drogas. Por que você resolveu escrever dessa maneira?
G.T.:
Isso é muito comum não só na área da saúde mental, mas em toda a medicina. Chama-se comorbidade, situação em que duas ou mais condições médicas ocorrem ao mesmo tempo. A pessoa pode ter gastrite e hipertensão, por exemplo. Em termos de patologia comportamental, pode ter transtorno desafiador opositivo e TDAH ou ter depressão e ficar mais vulnerável ao bullying e ao uso de drogas. Isso torna a avaliação mais difícil, um sintoma “camufla” o outro. Por isso, insisto que é necessário procurar um profissional sempre que houver suspeita.
C.: A quem você recomenda a leitura?
G.T.:
A todos os educadores e pais. De maneira geral, todos nós estamos vulneráveis a essas questões comportamentais. Pais e professores precisam ser capacitados para lidar com essas crianças. Elas estão aí precisando de ajuda e, se não tiverem, vão se desmotivar e perder anos de suas vidas à toa. Essa é uma bandeira que levanto sempre.
Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/04/novo-livro-ajuda-pais-identificarem-transtornos-de-comportamento-nos-filhos.html

Livro (ebook) de Leites Vegetais!

Achei muito interessante pois nos ensina a preparar leites livres da caseína.

 


Após 1 ano de pesquisa, teste de receitas, degustações, fotos... escrevi com muito carinho e embasamento científico do campo da saúde este livro para vocês! E após 6 meses de edição, diagramação, etc, feito com muita competência pelo Instituto Ana Paula Pujol, já está disponível o livro no formato ebook!
O livro contém mais de 30 receitas, entre os leites e outras com uso dos leites ou das polpas, como queijos, iogurtes vegetais e muito mais. Além da parte teórica sobre adequação do cálcio na dieta sem laticínios e dicas práticas sobre a intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca(Caseína)

Fonte: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6859787916143334429#editor/target=post;postID=543114749623841824

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Resultado dos Exames Especiais que realizei para detectar alergias alimentares no meu Filho

Resultado dos exames especiais que realizei para detectar alergias alimentares para obter melhores resultados com a dieta que será ideal para meu filho. Este exame foi colhido aqui no Brasil mas levado para os Estados Unidos onde é analisado no Laboratório Great Plains. Este exame foi solicitado pelo médico que acompanha meu filho que está seguindo a linha biomédica com muito sucesso!







Os Exames laboratoriais mostram que muitas crianças no espectro têm alergias a diversos alimentos, principalmente a alimentos que contém o glúten (proteína encontrada em grão como trigo e cevada) e a caseina (proteína do leite). Pelo fato dessas proteinas ser de difícil digestão por pacientes no espectro, essas proteínas acabam escapando para rede sanguínea em forma de peptídeos, os quais têm estrutura molecular semelhante a opiáceos, afetando o cérebro de forma semelhante a norcóticos como a morfina. Crianças com intolerâncias ao glúten e à caseina costumam viciar-se a alimentos que possuem essas proteínas, e na maioria das vezes esse problema é despercebido pelos pais que não tem conhecimento desse fato. Existem alguns pacientes que rejeitam qualquer outro alimento, preferindo apenas se alimentar de leite e pão, ficando então presas em um ciclo de dependência bioquímica. A dieta sem glúten e sem caseina tem o objetivo de liberar o paciente dessa dependência, possibilitando uma dieta mais variada e nutritiva.

Outros problemas que o tratamento biomédico ajuda a reduzir, são problemas gastrointestinais, geralmente resolvendo o problema de leveduras e repopulando a flora gastro-intestinal com lactobacillus e outros probióticos. Também, a deficiência vitamínica é comum pelo fato de pessoas com autismo terem uma capacidade reduzida de absorção gastrointestinal, nesse caso, muitas vezes as vitaminas do complexo B são muito escassas, tendo entre elas a vitamina B6 que é necessária na síntese de vários neurotransmissores e sua integração tem sido associada com melhora na atenção e fala.

Somente sabemos que estamos no caminho certo quando vemos que estamos alcançando resultados, e isso já estamos tendo muito com os tratamentos biomédicos, pois os Doutores tem reportado resultados nunca vistos antes com outros tratamentos para o autismo, tais como pacientes que eram considerados crianças impossíveis, e agora estão indo bem na escola, crianças que não falavam, e agora falam, além de pacientes que viviam em cárcere privado e hoje andam nas ruas pacificamente. Se todo o Brasil continuar seguindo na mesma direção, com entidades e profissionais se unindo para alcançar o mesmo objetivo, sabendo que o tratamento biomédico, integrado com o terapêutico, nutricional e pedagógico abrirá a porta para uma vida com um grande potencial.













Pode-se observar claramente nos resultados a intolerancia alta e moderada para alguns alimentos, sobretudo a caseína.