sábado, 16 de junho de 2012

Cães são importantes no tratamento de crianças autistas



Os animais ajudam estimular e desenvolver o convívio dessas crianças com o mundo.
Os benefícios da terapia com cães são inúmeros, pois o método é válido para todas as idades e circunstâncias, mas no caso de idosos os resultados são bastante satisfatórios e para as crianças, nem se fala. Elas se sentem mais empolgadas a realizar o tratamento, pois têm a noção de estar no comando, já que quem dá a ordem aos animais são elas. O sucesso do tratamento passa pela sua aplicabilidade e resposta dada pelo paciente. A cinoterapia favorece a socialização, abre espaço para a convivência em grupo, ajuda na inclusão de crianças com necessidades educativas especiais, permitindo trabalhar a emoção, a comunicação, a marcha, a coordenação motora fina e grossa, o equilíbrio dinâmico e estático, a fala, a afetividade, o companheirismo, a atenção, o interesse, a tolerância.Mas não são somente os pacientes que saem ganhando, não, para os cães - co-terapeutas, isso é um excelente negócio. Pois, eles precisam gastar energia e, com essa atividade, trabalham a parte de sua socialização e equilíbrio emocional.







 Estou tendo esta experiência agora, depois de várias tentativas de despertar a atenção de meu filho Glauco para um cão, hoje, aos 11 anos aconteceu, e temos notado muitas mudanças relevantes no seu comportamento!
Glauco e Marley







Médica e mãe de dois filhos com autismo lança livro sobre o transtorno

“Autismo e Cérebro Social – Compreensão e Ação” é o título da obra que a médica cearense Fátima Dourado lança nesta sexta-feira (15), às 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi. Pediatra e psiquiatra, a autora, com dois filhos autistas, fundou a Casa da Esperança, entidade de referência internacional no tratamento e estudo do autismo. O livro apresenta sua trajetória de superação e ajuda leigos e profissionais e entenderem melhor esse transtorno de desenvolvimento e relacionamento.
Fátima faz um relato emocionado dos desafios e conquistas com a descoberta do diagnóstico de autismo nos filhos Giordano Bruno e Pablo, hoje adultos.  Em detalhes, ela cita os personagens e os percalços desta caminhada até hoje, quando, à frente da Casa da Esperança pode oferecer a pais e mães de filhos autistas as respostas que não teve no passado.

O livro também apresenta dados científicos que vão interessar a especialistas e profissionais de saúde. Como médica, Fátima aprofunda-se nos critérios de diagnóstico, métodos e técnicas de intervenção, uso de medicamentos, orientação familiar, casos clínicos e situações de vida. Mescla ciência e amor no tratamento do Autismo, porque não poderia ser diferente.
Até chegar a essa fase da vida em que pode compartilhar experiência e conhecimentos sobre autismo, Fátima  enfrentou dificuldades e uma forma de enfrentá-los foi unindo-se a oito mães com filhos autistas. Juntas, fundaram há 19 anos Casa da Esperança. Atualmente a entidade atende 400 pessoas com autismo em regime intensivo, de quatro ou oito horas por dia e realiza mais de mil procedimentos ambulatoriais diariamente, na condição de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
As atividades na Casa são desenvolvidas em conjunto com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, atual presidente da entidade, e dos seus dois filhos, Alexandre e Gustavo, especializados em autismo.
“Autismo e Cérebro Social – Compreensão e Ação” é o segundo livro de Fátima Dourado. Sua obra de estreia foi “Amigos da Diferença: uma abordagem relacional da problemática do autismo”, que trantou de um projeto desenvolvido pela Casa da Esperança, objetivando chamar a atenção da sociedade para a importância de tratar os diferentes com respeito e dignidade.
De acordo com a autora, o autismo  é “o protótipo de uma série de transtornos, com diferentes formas de apresentação e múltiplas causas, que apresentam entre si  algumas características comuns”. Entre estas, anormalidades no desenvolvimento da inteligência social que se apresentam na forma de dificuldades de comunicação e linguagem; presença de estereotipias de comportamento, atividades e interesses, dentre outros sinais.

Saiba mais sobre a autora
Fátima Dourado é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará e psiquiatra pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Médica Brasileira. Como médica concursada da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social e  Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, exerce há 19 anos, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, com ênfase nos transtornos do espectro do Autismo. É fundadora e diretora clínica da Casa da Esperança e presidente da Associação Brasileira de Ação por Direitos da Pessoa com Autismo (Abraça). É também conferencista com participações em simpósios e congressos sobre Autismo no Brasil e no Exterior. (Com informações da assessoria de imprensa da Casa da Esperança – Contato: Jornalista Ângela Marinho – (fone: 85  8842 3628)
Mais informações sobre o lançamento: Livraria Saraiva do Shoping Iguatemi – (fone: 85 3241 1986 com Maíra)
Sugestão de pauta: Agência da Boa Notícia