sábado, 28 de julho de 2012

AUTISMO – Como tratar os distúrbios gastrointestinais





On 27 de julho de 2012, in Tratamento, by admin

A integridade da mucosa intestinal desempenha um papel importante na absorção de nutrientes e bloquear as toxinas, bactérias, alérgenos e outras moléculas potencialmente prejudiciais ao penetrar na circulação sistêmica.

Um aumento da permeabilidade da barreira intestinal é uma das primeiras consequências de uma longa série de doenças entéricas e conduz para a entrada na circulação de corrente de moléculas com carga de antígena, que pode resultar reações imunitárias generalizadas. Se os anticorpos produzidos contra estes antígenos desenvolverem reação cruzada com os tecidos semelhantes do corpo, começa uma doença auto-imune. Hoje sabemos que as infecções intestinais com Shigella, Salmonella, Campylobacter e Yersina pode causar várias infecções.
A má absorção é caracterizada por excreção anormal nas fezes de gordura (esteatorréia), vitaminas solúveis em gordura, proteínas, hidratos de carbono, minerais e água.

As causas comuns de má absorção incluem: insuficiência enzimática, secreção inadequada de sais biliares, o trânsito acelerado, a alteração da mucosa intestinal e infecções gastrointestinais. A flora bacteriana é composto de cepas resistentes, Lactobacillus acidophilus no intestino delgado e Bacterium bifidum no cólon, que desempenham ações sinérgicas contra cepas resistentes.

Ação fundamental e estratégica é exercida através da inibição da flora bacteriana contra microorganismos patogênicos, como bactérias (Proteus, Salmonella), (Candida) fungos, vírus e parasitas.
Para as crianças autistas a função intestinal é alterada na maioria dos casos, devido à disbiose, infecções bacterianas, fúngicas e parasitárias. Permeabilidade intestinal alterada é útil para compreender a ligação entre o autismo e desordens auto-imunes, alergias alimentares, desequilíbrios digestivos, crescimento de bactérias e fungos, bem como deficiências de nutrientes, tais como magnésio, zinco, triptofano entre outros.

Avaliação da permeabilidade intestinal É possível avaliar a capacidade de duas moléculas de açúcar não metabolizáveis: lactulose e manitol. Estes hidratos de carbono não são metabolizados pelas enzimas digestivas e em condições fisiológicas, enquanto que o manitol é rapidamente absorvido através da membrana do enterócito, a lactulose através das junções intercelulares em quantidades mínimas. Ambos os açúcares são testados na urina e reflete a sua relação às condições de permeabilidade e de absorção da barreira gastrointestinal. A permeabilidade é alterada quando a proporção de lactulose / manitol é maior do que 0,02.

Como é feito? O paciente ingere a substância teste e avalia o % com que aparecem na urina nas próximas 6 horas.

Resultado:
Intestino saudável: absorção média de 14% de manitol, < 1% de lactulose e relação lactulose / manitol < 0,03

Aumento de lactulose na urina – alta permeabilidade paracelular
Aumento de manitol na urina – alta permeabilidade transcelular

OBS: O resultado deve ser interpretado por médicos e/ou nutricionistas

Como tratar os distúrbios gastrointestinais?

  • Redução do processo inflamatório
  • Dieta de eliminação
  • Tratamento da permeabilidade intestinal
  • Melhora da função digestiva
  • Otimização da absorção dos nutrientes
  • Modulação da resposta imunológica
  • Equilíbrio da microbiota intestinal

Programa dos 6 Rs

Remover:
Patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares

Reinocular:
Probióticos e ofertar prebióticos

Recolocar:
Enzimas digestivas (se necessário)

Re-equilibrar:
Hábitos de vida saudáveis

Reavaliar:
Objetivos alcançados (ou não) x condutas

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Dra.Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutrição Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
Tel: (21)3153-7561 / (21)8031-9993
www.jaqueline.nutricao.inf.br
Moderadora do grupo: Tratamento do Autismo no facebook
Facebook: http://www.facebook.com/jaqueline.araujo1

Autismo Nutrição

Maurício de Sousa criou André, personagem autista, para conscientizar a sociedade sobre essas pessoas tão especiais. pessoas tão especiais.

André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa.

Assista ao vídeo

Turma da Mônica - Personagens de inclusão




Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.





A Turma já tinha o coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.




a Turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca.








Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.








Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.








Tati, personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.









André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.