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«Criação de Centros Especializados em autismo»
Abaixo-assinado Criação de Centros Especializados em autismo
Para:Ministro da Saúde-Brasil
Precisamos de 5000 assinaturas para acabar com este suplicio dos
portadores de autismo. Estamos lutando junto ao governo estadual e
federal para criação de Um centro Especializado em autismo.
Sabemos da dura realidade enfrentada pelos autistas e seus
familiares, mas a única ferramenta que temos para acabar com tamanha
indiferença aos nossos queridos autistas e seus familiares, é a nossa
assinatura. Coragem! Vamos assinar, do contrário nada acontecerá.EU SEI
QUE JUNTOS CONSEGUIREMOS! !!!!!!!!
O QUE SÃO desordens do espectro autista? O que é o autismo?De
acordo com Martha Herbert, MD, PhD, o autismo é definido
comportamentalmente, como uma síndrome de anormalidades envolvendo
reciprocidade linguagem, social e hiperconcentração ou flexibilidade
comportamental reduzida. Saiba mais. DSM-IV-TRAutismo
em Inglês Plain: Os critérios do DSM-IV-TR Explicação - A saúde mental
bíblia usada por profissionais para o diagnóstico de transtornos do
espectro do autismo em crianças é o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos de Saúde Mental, Quarta Edição, Revisão de Texto (abreviado
para DSM-IV -TR). Saiba mais. DSM-5Publicação
da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM-5) maio 2013 irá marcar um dos eventos mais esperados no
campo da saúde mental. Como
parte do processo de desenvolvimento, as revisões anteprojectos aos
actuais critérios de diagnóstico para diagnósticos psiquiátricos estão
agora disponíveis para consulta pública. Há
mudanças significativas propostas para o Pervasive categoria Distúrbios
do Desenvolvimento, que incluem a eliminação Transtorno de Asperger,
Transtorno de Rhett, transtorno desintegrativo da infância e Transtorno
Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação. Saiba mais. Os Transtornos Invasivos do DesenvolvimentoSegundo
o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames, a categoria
de diagnóstico de transtornos invasivos do desenvolvimento (TID)
refere-se a um grupo de doenças caracterizado por atrasos no
desenvolvimento de habilidades de socialização e comunicação. Saiba mais. O Transtorno AutistaPrejuízo
qualitativo na interação social, prejuízos qualitativos na comunicação,
restritos padrões repetitivos e estereotipados de comportamento,
interesses e atividades. Saiba mais sobre os critérios diagnósticos.
Transtorno de AspergerPrejuízo
qualitativo na interação social, Padrões restritivos repetitivos e
estereotipados de comportamento, interesses e atividades, A perturbação
causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social ou
ocupacional ou em outras áreas importantes de funcionamento, Não há
atraso clinicamente significativo na linguagem, não há nenhum atraso
clinicamente significativo no desenvolvimento cognitivo ou no
desenvolvimento de apropriados à idade auto-ajuda, comportamento
adaptativo (outro que não na interação social) e curiosidade acerca do
ambiente na infância. Saiba mais sobre os critérios diagnósticos. O Transtorno de RettO diagnóstico de RS é considerado tentativa até 2 a 5 anos de idade. O diagnóstico diferencial inclui outras doenças associadas ao retardo mental, paralisia cerebral e convulsões. Estes
critérios diagnósticos para RS deve promover a comunicação confiável
entre os investigadores e aumentar a investigação epidemiológica e
clínica desta doença importante. Saiba mais sobre os critérios diagnósticos. Transtorno desintegrativo da infânciaAparentemente,
o desenvolvimento normal, pelo menos nos primeiros 2 anos após o
nascimento como se manifesta pela presença de idade apropriada
comunicação verbal e não-verbal, relacionamentos sociais, jogos e
comportamento adaptativo. Saiba mais sobre os critérios diagnósticos. Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (incluindo Autismo Atípico)Esta
categoria deve ser usada quando há um prejuízo severo e invasivo no
desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de
comunicação verbal e não verbal, ou quando o comportamento
estereotipado, interesses e atividades estão presentes, mas os critérios
não são satisfeitos para um Desenvolvimento específico Pervasive Esquizofrenia, desordem, Transtorno da Personalidade Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva. Saiba mais sobre os critérios diagnósticos . US Autism & Asperger Association, Inc. All rights reserved. 1-888-9AUTISM (1-888-928-8476) (801-816-1234)
Obrigado meu Deus por ser vaidoso, pois tenho muito orgulho que o meu filho(a) autista ande sempre muito bem vestido, arrumado e perfumado. Se meu filho receber a tão rogada cura, prometo-te SENHOR que lhe ensinarei o que é a humildade, a fim de que nunca tente se projetar sobre as outras pessoas, e nem se mostrar superior a elas;
Obrigado meu Deus por ser autoritário e não aceitar que me contrariem quando estou ensinando alguma coisa para o meu filho autista. Ele pode demorar, mas com perseverança sei que ele irá aprender. Se meu filho receber a tão rogada cura, prometo-te SENHOR que lhe ensinarei a ser uma pessoa democrática, dócil e flexível, a fim de tenha equilíbrio e complacência quando for se relacionar com outras pessoas;
Obrigado meu Deus por ser teimoso e insistir em querer passear com meu filho autista por lugares públicos, pois é um direito seu como qualquer outra criança. E que os olhares de curiosidade e até de discriminação se transformem em sorrisos acolhedores mediante ao seu jeito tão próprio e feliz de ser. Se ele receber a tão rogada cura, prometo-te SENHOR que lhe ensinarei o que é ser uma pessoa cordata e obediente, a fim de que enfrente às adversidades da vida com o rosto alegre e sorridente, aceitando as diferenças entre as pessoas para que nunca seja preconceituoso para com o seu semelhante;
Obrigado meu Deus por ter sido merecedor de ser pai (mãe) de um filho autista, pois com ele estou aprendendo que dar vários abraços no dia faz um bem tremendo para a alma; a não guardar mágoas, rancor e ódio; a sorrir e ser feliz com as pequenas coisas da vida; E principalmente, obrigado SENHOR, pois com ele estou aprendendo a perdoar, pois quando eu aumento a minha voz e chamo a sua atenção, ele sorri e me abraça com tanta sinceridade que minha impaciência se esvai na mesma hora. QUE ASSIM SEJA, AMÉM.
AUTISTA
Enviado por AUTISTA em 14/08/2011 Código do texto: T3159049
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Um dos objetivos primordiais do curso é
colocar em discussão e problematizar sobre a questão da Educação
Inclusiva e seus desdobramentos no projeto político pedagógico e na
prática da sala de aula.
Publicada em 23 de julho de 2012 - 17:15
Com o intuito de aperfeiçoar os professores da rede pública de ensino para o uso de Tecnologia Assistiva (TA) e de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) voltadas a estudantes com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas
habilidades/superdotação, o MEC oferece, por meio da Universidade Aberta
do Brasil (UAB), a quinta edição do curso “Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão Escolar”.
O curso é oferecido pelo MEC no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a Unesppor
meio da Pró-Reitoria de Extensão Universitária (Proex). Ministrado a
distância, o curso iniciou no começo de julho com uma ambientação aos
cursistas e vai até dezembro de 2012.
A atividade é estruturada em quatro módulos, nos quais as atividades
serão lançadas em agendas semanais com caráter avaliativo. No total,
1.250 professores estão inscritos para o início do curso, que tem como
coordenadora Denise Ivana de Paula Albuquerque.
Os conteúdos pedagógicos abordados são dispostos no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) TelEduc, em apostilas e videoaulas gravadas em
parceria com o Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual
Paulista (NEaD-Unesp).
Um dos objetivos primordiais do curso é colocar em discussão e
problematizar sobre a questão da Educação Inclusiva e seus
desdobramentos no projeto político pedagógico e na prática da sala de
aula. “Através do curso, o professor tem tido a oportunidade de trazer à
tona seus questionamentos acerca da Inclusão e redimensioná-los a
partir das leituras e estudos oferecidos, como também discutir entre os
pares, mediados pelo tutor e formador, as propostas de superação desta
realidade”, relata Jussara Oliveto Miralha, professora conteudista do
curso.
Com sede no Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e
Social (CPIDES) da Unesp, Câmpus de Presidente Prudente, SP, o curso
busca oferecer estratégias pedagógicas e metodológicas para o uso de
TDIC e TA, como recursos educacionais e de acessibilidade na escola aos
professores cursistas de todas as regiões do Brasil.
Esta diversidade cultural dos professores-cursistas é respeitada,
deixando de ser tratada como um problema, de acordo com a coordenadora
de tutores Daniela Jordão Garcia Perez. “Apesar de nossos professores
cursistas possuírem contextos bem diversificados, temos conseguido
atender essas diferenças, com o esforço de nossos tutores e formadores
que são orientados ao longo de todo o curso para amenizar a dificuldade
de cada professor cursista e criar estratégias para que todos consigam
realizar as atividades propostas”.
Perez afirma, ainda, que três estratégias principais são utilizadas
pela coordenação para promover a formação permanente da equipe. A
primeira delas é oferecer um curso de formação para a equipe antes de
cada edição no qual são abordados os conteúdos do curso e também
estratégias pedagógicas de interação. Depois, com o curso em andamento,
um ambiente de equipe é mantido para o recebimento de orientações gerais
do trabalho e, por fim, são realizadas reuniões virtuais quinzenais
para abordar e solucionar possíveis problemas e dúvidas que surgem no
decorrer do curso.
Para Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, idealizadora do projeto e
pesquisadora na área da Educação Inclusiva, é muito importante que todos
os educadores do Brasil sejam formados para melhorar o acesso e,
consequentemente, o aprendizado dos Estudantes Público Alvo da Educação
Especial (EPAEE).
“A Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
(DPEE/SECADI/MEC) possui grandes programas e ações. Além de já ter
distribuído mais de 24.000 salas de recursos multifuncionais, em
parceria com as universidades públicas, ofereceu aproximadamente 50.000
vagas para que os professores de todo país pudessem atuar nestas salas.
Muitos de nossos professores cursistas relatam sobre as perspectivas que
os cursos dão oportunidade para que eles façam um trabalho de qualidade
com os seus estudantes”, comenta Elisa.
Fonte: http://unesp.br
A integridade da mucosa intestinal desempenha um papel importante na
absorção de nutrientes e bloquear as toxinas, bactérias, alérgenos e
outras moléculas potencialmente prejudiciais ao penetrar na circulação
sistêmica.
Um aumento da permeabilidade da barreira intestinal é uma das
primeiras consequências de uma longa série de doenças entéricas e conduz
para a entrada na circulação de corrente de moléculas com carga de
antígena, que pode resultar reações imunitárias generalizadas. Se os
anticorpos produzidos contra estes antígenos desenvolverem reação
cruzada com os tecidos semelhantes do corpo, começa uma doença
auto-imune. Hoje sabemos que as infecções intestinais com Shigella,
Salmonella, Campylobacter e Yersina pode causar várias infecções.
A má absorção é caracterizada por excreção anormal nas fezes de
gordura (esteatorréia), vitaminas solúveis em gordura, proteínas,
hidratos de carbono, minerais e água.
As causas comuns de má absorção incluem: insuficiência enzimática,
secreção inadequada de sais biliares, o trânsito acelerado, a alteração
da mucosa intestinal e infecções gastrointestinais. A flora bacteriana é
composto de cepas resistentes, Lactobacillus acidophilus no intestino
delgado e Bacterium bifidum no cólon, que desempenham ações sinérgicas
contra cepas resistentes.
Ação fundamental e estratégica é exercida através da inibição da
flora bacteriana contra microorganismos patogênicos, como bactérias
(Proteus, Salmonella), (Candida) fungos, vírus e parasitas.
Para as crianças autistas a função intestinal é alterada na maioria
dos casos, devido à disbiose, infecções bacterianas, fúngicas e
parasitárias. Permeabilidade intestinal alterada é útil para compreender
a ligação entre o autismo e desordens auto-imunes, alergias
alimentares, desequilíbrios digestivos, crescimento de bactérias e
fungos, bem como deficiências de nutrientes, tais como magnésio, zinco,
triptofano entre outros.
Avaliação da permeabilidade intestinal É possível avaliar a
capacidade de duas moléculas de açúcar não metabolizáveis: lactulose e
manitol. Estes hidratos de carbono não são metabolizados pelas enzimas
digestivas e em condições fisiológicas, enquanto que o manitol é
rapidamente absorvido através da membrana do enterócito, a lactulose
através das junções intercelulares em quantidades mínimas. Ambos os
açúcares são testados na urina e reflete a sua relação às condições de
permeabilidade e de absorção da barreira gastrointestinal. A
permeabilidade é alterada quando a proporção de lactulose / manitol é
maior do que 0,02.
Como é feito? O paciente ingere a substância teste e avalia o % com que aparecem na urina nas próximas 6 horas.
Resultado:
Intestino saudável: absorção média de 14% de manitol, < 1% de lactulose e relação lactulose / manitol < 0,03
Aumento de lactulose na urina – alta permeabilidade paracelular
Aumento de manitol na urina – alta permeabilidade transcelular
OBS: O resultado deve ser interpretado por médicos e/ou nutricionistas
Como tratar os distúrbios gastrointestinais?
Redução do processo inflamatório
Dieta de eliminação
Tratamento da permeabilidade intestinal
Melhora da função digestiva
Otimização da absorção dos nutrientes
Modulação da resposta imunológica
Equilíbrio da microbiota intestinal
Programa dos 6 Rs
Remover:
Patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares
Reinocular:
Probióticos e ofertar prebióticos
Recolocar:
Enzimas digestivas (se necessário)
Re-equilibrar:
Hábitos de vida saudáveis
Reavaliar:
Objetivos alcançados (ou não) x condutas
——————————————
Dra.Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutrição Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
Tel: (21)3153-7561 / (21)8031-9993 www.jaqueline.nutricao.inf.br
Moderadora do grupo: Tratamento do Autismo no facebook
Facebook: http://www.facebook.com/jaqueline.araujo1
Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.
A Turma já tinha o coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.
a Turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca.
Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.
Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.
Tati, personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.
André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.
Compartilho com todos meus queridos amigos, leitores e seguidores que do BLOG UNIVERSO AUTISMO está participando da premiação do TOP BLOG 2012. É com gratidão a todos os que acompanham meu trabalho e no real interesse em compartilhar conhecimento que peço a todos que divulguem e votem para que mais pessoas possam se beneficiar.
O Prêmio Top Blog é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante votação popular (júri popular) e acadêmica (júri acadêmico), os blogs brasileiros mais populares que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal e Profissional) e suas respectivas categorias.
O objetivo do Prêmio Top Blog é promover, divulgar e apoiar a iniciativa dos proprietários de blogs, que interagem socialmente pela rede internet, com finalidade de compartilhar seus conhecimentos, ideias, experiências e perspectivas, contribuindo solidariamente com o desenvolvimento social e cultural do Brasil
Como Votar?
É bem simples e rápido:
1) Clique no banner do Prêmio Top Blog 2012 do lado esquerdo do blog ou no banner abaixo.
2) Em seguida vote e confirme seu voto no seu e-mail, se você estiver logado no facebook é mais fácil ainda!
OBS: Fique de olho no seu email!
3) Divulgue a votação para seus amigos e conhecidos.
E por fim fica o meu muito obrigada pelo voto, torcida e por acompanhar o blog!
Brinquedos para crianças com deficiências
físicas, mesmo aquelas com deficiências neuromotoras graves, para
crianças com deficiências iintelectuais, sensoriais, etc. Para adolescentes, para adultos. Para Todos. Todos os brinquedos podem ser utilizados de forma diversificada.
Raimunda Gonçalves Melo, a Ray, é mineira de Luisburgo, florista,
casada com um subtenente do Exército e mora na Ilha do Governador, no
Rio de Janeiro. Nada a caracteriza e a ocupa mais do que ser mãe de
Filipe, um rapaz autista de 28 anos.
Filipe nasceu e se desenvolveu normalmente até um ano e meio de idade.
Falava muitas palavras e até cantarolava “Boi da Cara Preta”. Nos meses
seguintes começou a ficar quieto. Não respondia aos estímulos de
palavras e brincadeiras. Não interagia.
Hoje Filipe balbucia poucas palavras, mas se expressa de várias formas.
Faz pinturas abstratas em telas de até três metros. Olha o Segundo
Caderno, do jornal O Globo, diariamente. Seleciona os filmes que
pretende assistir, busca os trailers na internet e decide o programa da
família nas noites de terça – o dia em que o ingresso do cinema é mais
barato.
Desde que Ray o ensinou a usar o Google, um mundo se abriu. Quando ouve
uma música em inglês ou alguém falando a língua estrangeira na TV,
Filipe arrisca escrevê-la num papel. E insiste para a mãe ajudá-lo a
conferir a grafia na internet. Para espanto de Ray, que não sabe inglês,
o garoto quase sempre acerta.
As associações que o cérebro dele é capaz de fazer escapam da
compreensão da família. Dia desses, quando viu a vinheta da novela
Avenida Brasil, Filipe puxou um papel e escreveu “Avenida Copacabana”.
Os avanços que Filipe conquistou se devem ao acompanhamento que sempre
recebeu no Hospital do Exército e ao compromisso de Ray. Foi ela quem
buscou as aulas de pintura, quem o matriculou na escola, quem fez tudo o
que pôde para ensinar o que sabia e aproximá-lo da sociedade – em vez
de excluí-lo por excesso de zelo, vergonha ou desesperança.
Ray é inconformada. Felizmente não é a única. A vida a aproximou de
outro inconformado, o biólogo paulista Alysson Muotri, um rapaz que está
construindo uma carreira brilhante e hoje é professor na Universidade
da Califórnia, em San Diego.
No final de 2010, a equipe de Alysson chamou a atenção da comunidade científica internacional ao conquistar três feitos inéditos:
- o grupo criou neurônios autistas em laboratório
- demonstrou que eles são diferentes dos neurônios normais desde o início do desenvolvimento
- conseguiu tratar os neurônios autistas e fazer com que eles se comportassem como neurônios normais
A matéria-prima que permitiu esse avanço foram células da pele de
pacientes autistas. Em laboratório, Alysson fez com que elas regredissem
ao estágio de células-tronco embrionárias (aquelas que são capazes de
originar qualquer tipo de tecido). Em seguida, as transformou em
neurônios idênticos aos dos pacientes.
As drogas que Alysson usou para curar os neurônios autistas são tóxicas
para uso humano. Ainda não representam a cura. Nos últimos anos, a
pesquisa avançou. Ele tem viajado o mundo para apresentar os resultados
do laboratório a empresas interessadas em testar nas células drogas
novas ou antigas que, potencialmente, poderiam curar o autismo.
O autismo afeta cerca de 1% das crianças norte-americanas. O custo para
o governo durante a vida de um único indivíduo autista beira os US$ 3,2
milhões (quase R$ 6,5 milhões). Isso representa um custo anual de US$
35 bilhões (quase R$ 71 bilhões) para a sociedade americana. Números
semelhantes se aplicam à esquizofrenia. Quase o triplo é gasto com o mal
de Alzheimer.
Alysson e as empresas acreditam naquilo que tem sido chamado de
“reposicionamento de drogas”. A ideia é pegar uma droga que falhou em
estágios clínicos para uma doença “x” e testá-la contra uma doença “y”.
Remédios que já foram testados em humanos e não serviram para o
Alzheimer podem ser úteis para o autismo, por exemplo.
Como toda a etapa de estudos necessários para comprovar que a droga é
segura para uso em humanos já foi feita, a realocação de medicamentos
permite encurtar em pelo menos dois anos o tempo de chegada de um
remédio ao mercado.
Neurônios humanos são complexos. “Por isso aposto em novos modelos
produzidos a partir da reprogramação celular, gerando redes neurais
derivadas de pacientes em quantidades suficientes para testes em
laboratório”, diz Alysson.
“Mesmo com as limitações da reprogramação genética – afinal, não deixa
de ser um modelo humano in vitro –, acredito que seja o que mais se
aproxima do sistema nervoso do paciente. O sucesso dessa nova forma de
encarar a busca por fármacos vai depender de centros criados a partir de
consórcios colaborativos e multidisciplinares entre cientistas e a
comunidade clínica – acelerando os testes em humanos”, escreveu Alysson
recentemente no blog Espiral.
Foi nesse ponto que a história dele e a de Ray se encontraram. Juntos,
pretendem convencer o governo federal e as agências de fomento (como
CNPq e Fapesp) a criar no Brasil o primeiro centro especializado em
autismo. Ali seriam feitas as pesquisas, mas não só isso. Os pacientes e
as famílias receberiam acompanhamento de diversos especialistas com o
objetivo de desenvolver as capacidades das crianças e integrá-las à
sociedade.
Alysson está escrevendo o projeto em conjunto com especialistas de
outras áreas. A intenção é apresentá-lo em breve ao Ministério da Saúde e
ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
De sua parte, Ray não sossega. “O que faço é para meu filho e para o de
todas”, diz. O pleito das mães dos autistas chegou à presidente Dilma
numa cerimônia realizada no ano passado em Brasília. Ela disse ter
interesse em ouvir a proposta e pediu que procurassem Bigode, apelido de
Cândido Hilário, assessor da Secretaria de Assuntos Federativos da
Presidência da República.
Nos últimos meses, Ray falou com ele várias vezes por telefone. Bigode
prometeu visitá-la em breve na Ilha do Governador. Ray acreditou. Nele e
na transformação social que um governo é capaz de produzir quando
decide fazer isso.
Filipe anda produzindo como nunca. Ray sonha com o dia em que ele possa
ver suas obras expostas fora das paredes de casa. Ela procura empresas
que tenham interesse em estampá-las em embalagens de produtos ou em
anúncios promocionais.
“Se o Filipe puder reconhecer uma obra numa embalagem, alguma coisa vai
brotar na cabeça dele”, diz Ray. “O ser humano se torna presente na
sociedade quando realiza algo. Cada trabalho realizado é um novo
neurônio, uma nova esperança.”
Mãos à obra, Filipe, Ray, Alysson, Bigode, Dilma e quem mais quiser se juntar ao bando dos inconformados. (Cristiane Segatto escreve às sextas-feiras)