Todo comentário é bem vindo! minha intenção é passar toda minha experiência e trajetória vividas com nosso filho autista! Qualquer dúvida estamos a disposição para poder ajudar!Renata e Alexandre
domingo, 22 de setembro de 2013
Universo Autismo
Todo comentário é bem vindo! minha intenção é passar toda minha experiência e trajetória vividas com nosso filho autista! Qualquer dúvida estamos a disposição para poder ajudar!Renata e Alexandre
sábado, 21 de setembro de 2013
Técnica da antecipação para diminuir ansiedade de crianças autistas
Crianças com autismo possuem um modo particular de processar
informações: diante de um fato novo, elas buscam em sua mente alguma
imagem correspondente a ele. Se já tiverem se deparado em este fato
anteriormente, ao menos uma imagem será encontrada, e elas ficarão
tranquilas porque sabem que estão diante de algo pelo qual já passaram
antes.
Caso a situação seja nova, entretanto, não encontrarão nenhuma imagem
em suas mentes, e por ficarão ansiosas e incomodadas. Uma forma de
evitar que o desconforto surja é oferecer-lhes imagens daquilo que elas
ainda não conhecem para seu repertório mental. Trata-se de uma forma de
antecipar a novidade, para que quando ela ocorra de fato a criança já
esteja familiarizada e preparada para lidar com ela.
O recurso da antecipação pode ser usado quando a criança passará por
alguma mudança de ambiente, seja por motivo de viagem, visita a parentes
e amigos, ou mesmo troca de residência ou de escola.
Mostrar a ela uma fotografia do local, explicando com detalhes o que
acontecerá lá – se chegará de carro ou a pé, se tocará a campainha, quem
irá atender, o que fará ao entrar no local, as pessoas que deverá
encontrar – é também uma forma de explicar-lhe qual é o comportamento
esperado dela.
A estratégia pode ser bastante útil na escola, sobretudo naquelas
onde as crianças tendem a fazer cada atividade em uma sala diferente, o
que pode confundir e perturbar a criança com autismo. Para facilitar e
otimizar seu tempo, o professor pode utilizar sinais e senhas em vez de
descrever detalhadamente uma imagem. Um exemplo dessa tática é
habituar-se a mostrar à criança um cartão com a cor da sala – ou da
porta, de uma cortina – onde será desenvolvida a atividade a seguir,
por exemplo, antes de levá-la ao local.
Ações rotineiras, mas que não fazem parte do dia-a-dia da criança,
como cortar os cabelos em um salão, também podem ser mais tranquilas
quando se usa a antecipação. A criança pode ficar incomodada com o ruído
do salão ou mesmo com a sensação dos cabelos caindo ao seu redor.
Mostrar a ela fotografias de cabelos, tesouras, ou, de preferência, do
próprio salão, durante alguns dias antes, ajudará a lembrá-la que o
único objetivo daquela visita é ganhar um novo corte de cabelos, o que
diminuirá sua ansiedade em relação ao que acontece ao seu redor.
Fonte: Desafiando el autismo.
Quase metade de crianças autistas que não falaram até os cinco anos poderão falar com fluência mais tarde
O fato de uma criança autista não falar entre os quatro ou cinco anos
não significa que ela nunca irá falar, como receiam alguns pais. Estudo
publicado na revista Pediatrics verificou que 70% de crianças e
adolescentes entre 8 e 17 anos que não falavam aos quatro anos
desenvolviam-se a ponto de utilizar frases simples, enquanto quase
metade adquiria com o decorrer dos anos um linguajar fluente e adequado.
O estudo analisou mais de 500 crianças com autismo, e não encontrou
relações entre a possibilidade da criança desenvolver a linguagem mais
tarde e suas condições demográficas, como a região em que nasceu, e
condições psiquiátricas, como o grau do autismo, crises de ansiedade ou
agressividade, por exemplo. Isso quer dizer que a princípio qualquer
criança pode desenvolver a fala, mesmo que já tenha passado dos cinco
anos.
A pesquisa destaca ainda não ter encontrado indícios de que
interesses restritos (crianças que comem somente determinados alimentos,
por exemplo, ou gostam apenas de uma cor, estilo de roupa ou
brinquedo), assim como as condutas repetitivas que muitos autistas
apresentam (girar constantemente objetos, por exemplo) e os aspectos
sensoriais (como extrema sensibilidade/aversão ao toque) interfiram
significativamente no desenvolvimento da linguagem.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
LOAS BENEFÍCIO
Benefício ao deficiente pode ser pago a mais de um membro da mesma família
Conhecido como Loas, o Amparo Assistencial ao Idoso ou Deficiente, é concedido pelo Governo Federal e pode ser solicitado nas agências da Previdência Social. O valor é de um salário mínimo. O que muita gente não sabe, entretanto, é que famílias com mais de um membro deficiente podem solicitar o benefício para cada um deles.
O amparo assistencial é pago a crianças de zero a doze anos de idade e a adolescentes entre doze e dezoito anos, portadores de deficiência incapacitante para a vida independente, que vivam sob os cuidados dos pais, familiares ou de instituições públicas e privadas.
Para ter direito ao auxílio financeiro do Governo Federal, é preciso comprovar carência econômica, ou seja, renda familiar que não ultrapasse um quarto do valor do salário mínimo na ocasião do requerimento. A renda familiar é calculada de acordo com o número de pessoas que vivem sob o mesmo teto.
Para comprovar que a criança ou adolescente têm deficiência incapacitante, é preciso apresentar parecer do Serviço Social e da Perícia Médica que comprovem. No caso de mais de um membro da mesma família, os laudos e pareceres devem ser separados: um para cada membro com deficiência.
Veja mais instruções sobre como solicitar o Amparo Assistencial em http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=665
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Programa de comunicação alternativa para mães de autistas
Programa de comunicação alternativa para mães de autistas: adolescentes mais calmos e participativos
1 SetO Programa de Comunicação Alternativa e Ampliada chamado ProCAAF foi analisado por duas pesquisadoras interessadas em descobrir os efeitos de programas dessa natureza no comportamento comunicativo de familiares com seus filhos autistas.
Cátia Walter e Maria Amélia Almeida, autoras da pesquisa “Avaliação de um programa de comunicação alternativa e ampliada para mães de adolescentes com autismo”, constataram mudanças no comportamento dos filhos, que se tornaram mais tranquilos e participativos. Além disso, em relação ao número de figuras utilizadas pelos filhos para comunicar algo necessário, desejado, ou mesmo para informar algo relativamente semelhante, houve avanço quanto à linguagem expressiva de pessoas com autismo, não-verbais ou sem fala funcional.
O estudo vai de encontro à constatação de estudiosos de que a adolescência de autistas exige mais cuidados da família, pois há uma tendência em aumentar os problemas de conduta. “Esse dado pode revelar a dificuldade que os pais de pessoas com autismo enfrentam mediante a falta de conhecimento de novas técnicas e tratamento que poderiam amenizar muitos dos problemas de comportamento e comunicação de adolescentes autistas”.
As pesquisadoras ressaltam que, antes da participação na pesquisa, as mães não faziam uso de nenhuma forma alternativa de comunicação em suas residências, mesmo não compreendendo seus filhos em muitos momentos descritos por elas. “Após receberem a capacitação necessária e o uso sistemático e orientado, passaram a utilizar a Comunicação Alternativa Ampliada com seus filhos, de forma independente e eficaz”.
Texto escrito por Silvana Schultze, do blog www.meunomenai.com
Para conhecer a pesquisa completa, acesse o link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382010000300008&lng=pt&nrm=iso
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