Android (Google)
Da mesma forma que a Apple usou um sistema operacional de computadores de mesa para criar um exclusivo para tablets, o gigante da Internet Google também se baseou num sistema já existente. Como o Google não possui um sistema operacional próprio (como a Microsoft e a Apple) ele preferiu adotar o Linux, livre e que pode ser modificado à vontade.
Assim como ocorreu com o iOS o sistema para tablets criado pelo Google ficou tão diferente do Linux original que recebeu um novo nome: Android. Assim como o Linux o Android também é software livre, e pode ser distribuído e modificado. Isso causou um efeito interessante: diversos fabricantes, partindo dos líderes de mercado como Samsung e Motorola e indo até pequenas marcas chinesas praticamente desconhecidas passaram a produzir smartphones e tablets Android. Recentemente a Amazon lançou um tablet Android também, o novo Kindle Fire, bem diferente e voltado aos livros e outros serviços (como a venda de livros digitais, os ebooks) da Amazon.
Por causa disso há uma enorme variedade de dispositivos Android, que variam de celulares baratinhos até tablets tão ou mais sofisticados e caros que o próprio iPad. Seguindo a regra que já mencionamos, os programas feitos para Android vão funcionar na maioria dos dispositivos que usam esse sistema. O problema é que a variedade de equipamentos é tão grande que os dispositivos acabam ficando muito diferentes entre si, com relação a velocidade, memória, tamanho da tela e outros recursos. Além disso, há várias versões diferentes do Android: as mais comuns são a 2.2 e 2.3, usadas em celulares e em tablets baratos, e a 3.0 e 3.1, específicas para tablets.
Na prática, devido a essa variedade (chamada também de fragmentação e que muitos consideram a maior fraqueza do Android), nem todos os programas vão funcionar, qualquer que seja seu dispositivo. É claro que um tablet grande e caro, como por exemplo o Samsung Galaxy Tab 10”, Motorola Xoom ou Acer Iconia tem mais chances de ser capaz de rodar tudo. E a quantidade total de programas para Android, apesar de vir crescendo muito, ainda é bem menor que a de programas para iOS.
Ao mesmo tempo, tablets baratos como o Coby Kyros (que pode ser encontrado por menos de R$ 300, cinco vezes menos que um tablet topo de linha) são capazes de rodar uma grande quantidade de programas, inclusive a maioria dos voltados ao público infantil (ou autista). Não ficam tão rápidos (ou, às vezes, tão bonitos), mas funcionam.
PictoDroid Lite é uma aplicação para dispositivos Android que permite que os usuários se comuniquem através do uso de pictogramas ou pictos (sinais que representam esquematicamente um símbolo, um objeto real ou uma figura). Esta versão Lite permite apenas para expressar ações muito específicas, sem a capacidade de criar frases complexas.
Você pode cria frases começando com: -vamos para ... -Eu quero jogar ... -Eu quero ir ao banheiro ... -Eu quero beber ... -Eu quero comer .... -Eu sou ...
Após a conclusão da selecção de pictos o sistema prossegue para ler a frase formada.
Todos os pictos pode ser modificado ou excluído, e você pode adicionar tantos quanto necessários. O processo é explicado no manual de candidatura disponível em www.accegal.org. Se você tiver dúvidas ou dificuldade em definir PictoDroid Lite você pode nos contatar por e-mail contacto@accegal.org e vamos tentar ajudá-lo.
O aplicativo usa os pictos de ARASAAC ( http://arasaac.org/~~V ), criado por Sergio Palao e distribuído com a licença Creative Commons (BY-NC-SA), mas você pode configurá-lo para usar pictos outros e até mesmo imagens reais.
Para fazer o trabalho sintetizador de voz: Para a versão 2.1: - Ir para a página http://code.google.com/p/eyes-free/downloads/list e baixar pacotes "tts_3.1_market.apk" e "com.svox. langpack.installer_1.0.1.apk ". Instalá-los no dispositivo.
A partir da versão 2.2: - Vá para "Voice Input Configurações> e saída", clique em "Configurações de síntese de voz" e depois "Instalar arquivos de dados de voz."