segunda-feira, 4 de junho de 2012

Oliver a Caminho da Cura -1a. semana de terapia CEASE

  desintoxicação da Amoxicilina

Começamos finalmente a desintoxicação das vacinas com a Terapia CEASE. De acordo com a teoria do homeopata Dr. Tinus Smits que criou a Terapia CEASE, o bloqueio mental que o meu filho está sofrendo hoje acontece por causa de um acúmulo de substâncias tóxicas que inclui as vacinas e os antibióticos que a criança tomou nos primeiros anos de vida, as drogas que a mãe teve que tomar na hora do parto e pode incluir, inclusive, as vacinas que os pais tomaram antes da criança nascer. Além disso, os outros tóxicos presentes no ambiente aos quais as crianças estão expostas como particulas de plástico da mamadeira (que penetram no leite ao esquentar a mamadeira com o leite no microondas). Tudo isso pode ser desintoxicado com remédios em formato homeopático. Quero ressaltar que não importa se a criança teve ou não reação a vacina logo depois que a tomou. Mesmo sem nenhuma reação aparente, elas afetam o sistema imunológico.

Aliás, o Oliver nunca teve nenhuma reação as vacinas, nem febre.

Estamos fazendo o tratamento com a homeopata Ursula Kraus-Harper. Ao ver a lista de terapeutas do site da terapia CEASE, eu a escolhi por intuição. Eu estava certa: ela é muito experiente e está atualmente tratando mais de 50 crianças. Na primeira consulta ela obteve todas as informações sobre o Oliver para avaliar o que precisava ser desintoxicado primeiro. De forma geral, as substâncias são desintoxicadas na ordem reversa, ou seja, vamos começar pela última. Ela nos disse que a taxa de crianças que ela tratou, que apresentaram melhoras chega a 90%.

O Oliver tomou todas as vacinas de praxe na Inglaterra,  que começam a ser dadas nas 8 semanas de vida (como me arrependo...). A última vacina que tomou foi a MMR (triplice viral - sarampo, caxumba, rubeola) aos 13 meses, e depois disso tomou o antibiótico Amoxicilina para uma dor de garganta aos 24 meses. (ele tem 28 meses hoje).

Ele também tomou Amoxicilina aos 9 meses para outra dor de garganta, e um mês depois desenvolveu uma infecção na pele, uma especie de micose que não sarou com nenhuma pomada. Hoje eu entendo que a micose foi gerada pela Amoxicilina, uma reação do próprio corpinho dele pra se desintoxicar daquele tóxico. A cura, segundo a homeopatia, faz com que os orgãos internos que causam determinada doença se curem primeiro e levem o sintoma para superficie (a cura acontece de dentro pra fora) e por isso o paciente pode apresentar erupções na pele, o que na verdade, é um ótimo sinal, de que o corpo está se curando internamente! É o princípio principal da homeopatia, "piorar para melhorar".

Cada desintoxicação dura 4 semanas. Seguindo o principio da homeopatia, segundo a qual "o medicamento certo é o semelhante a doença", pra ver se a Amoxicilina  causou algum problema ao Oliver, ele precisa tomar a Amoxicilina em formato homeopático. Ele pode não ter nenhuma reação - o que mostra que ele não tem sequelas da Amoxicilina - ou ter reações como ficar doente, com febre, nariz escorrendo ou fazer piorar temporariamente os sintomas que já apresenta, isso tudo é a chamada "agravação". Ter alguma reação é na verdade o que se busca, o ideal, porque passado o efeito do remédio e com ele, a reação, muito provavelmente ele apresentará melhoras!

Cada semana o remédio é administrado em potências diferentes. Na primeira semana a potência é 30C, na segunda 200C, na terceira 1M e na quarta 10M.

Esta semana, ele tomou a primeira dose de 30C, na segunda-feira e na quinta-feira. Esta potência ainda é baixa portanto é dificil dizer se ele teve alguma reação, mas no primeiro dia ele ficou com o nariz escorrendo (ótimo) e em um dos dias da semana ele gritou muito, pra tudo, e eu imagino - e espero! - que tenha sido uma agravação.

Amanhã, começa a segunda semana, quando ele tomará a potência 200C na segunda e na quinta-feira. Como esta potência é mais forte, vamos nos preparar pra ver que reações ele vai ter. Ás vezes é muito sofrido ver o seu filho doente ou passando por uma agravação. É triste, cansativo, de partir o coração. Mas o importante é que isso é temporário e depois disso é esperar pra ver os resultados positivos maravilhosos que a homeopatia proporcionou :)

Se até o final do mês, de potência a potência, as reações dele forem muito fortes, é necessário refazer a desintoxicação por mais um mês, porque é sinal de que há muito pra desintoxicar. Se não, passamos para a desintoxicação da MMR, que estou esperando ansiosamente! :) Desintoxicar a MMR e a DTP-Hib são as que mais mostram resultados positivos, porque certamente são as que mais danos causaram.

A Lucy, uma mãe americana que está nesta semana desintoxicando o filho Alex da vacina DTP, está maravilhada com os resultados. O filho de 6 anos que mal falava, começou a falar desde que a desintoxicação da DTP começou e cada dia que passa mostra mais resultados positivos! Este é o blog dela, que lemos sempre porque nos enche de inspiração e esperanças!

Conjuntamente com os remédios, o Dr. Tinus recomenda dar suplementos. Pesquisas com crianças autistas revelaram que elas costumam apresentar deficiência de zinco, portanto ele tem que tomar todos os dias 10g de zinco, 1000mg de vitamina C e 2.5ml de óleo puro de peixe, que é muito benéfico para o cerébro.

O zinco e a vitamina C eu coloco no suco de laranja, e o óleo de peixe misturado com a última mamadeira de leite antes de ele ir dormir, e tem funcionado bem.

No fim da semana que vem, escreverei outro post sobre a segunda semana da desintoxicação. Mas só no final do mês seremos capazes de avaliar se ele teve progressos.

E lá vamos nós nessa viagem longa, com paciência, muita paciência. E fé, com muita fé

domingo, 3 de junho de 2012

Oliver a Caminho da Cura com Homeopatia- Parte2

A osteopatia e o primeiro remédio homeopático

Como Oliver ainda não fala, decidimos iniciar o processo do seu diagnóstico. Aqui na Inglaterra, a criança precisa passar pelo otorrino e pela fono, obrigatoriamente, antes de ir ao pediatra. Na otorrino para verificar se a audição está perfeita. E a dele está. Depois tivemos a consulta com a fono. E então as nossas suspeitas começaram a se materializar. Sem saber explicar por que o Oliver não fala, a fono pediu uma avaliação mais profunda, que será feita em junho de 2012.

Em seguida, eu li sobre os benefícios da osteopatia cranial e encontrei o Ostheopathic Center for Children em Londres e eles foram maravilhosos. Desde a primeira consulta, o contato visual do Oliver melhorou de quase nenhum a talvez 70%, foi como um milagre. O nosso coração se encheu de alegria e esperança!!!

No mesmo dia da consulta, ele passou a tomar só leite de cabra. A proteína do leite de vaca pode afetar negativamente estas crianças cujo sistema imunológico já está tão afetado. Não sei dizer se isto o tem ajudado, é possível. Ao começar tudo ao mesmo tempo, fica difícil definir exatamente a qual tratamento se deve o mérito maior. Enfim.

Uma semana depois, no final de março de 2012, vimos uma homeopata clássica. E então o Oliver tomou o seu primeiro remédio que consistiu simplesmente em 2 glóbulos em dois dias seguidos. A reação que ele teve ao remédio foi espantosa, e em principio durou uma semana mas notamos outras reações ao longo do mês todo abril de 2012. Eu expliquei sobre o funcionamento da homeopatia neste post anterior, e há muita informação disponivel na internet. O fato é que a agravação dos sintomas do paciente é sinal de que o remédio foi bem escolhido e está havendo cura, que sempre acontece de dentro pra fora, levando os sintomas para superfície. Não é de surpreender que o paciente tenha febre, o nariz escorra, tenha diarreia, erupções na pele: são as maravilhas da homeopatia entrando em ação, curando os órgãos internos, restabelecendo o sistema imunológico.

Em apenas um mês a afetividade dele conosco mudou. Uma criança que nunca correu para os meus braços, que nunca nos deu um beijo ou abraço quando pediamos, agora distribui abraços e beijos, corre para os meus braços quando chega em casa. Tornou-se uma criança afetuosa que sempre quisemos ver e nunca vimos!!! 

O Oliver só tomou este primeiro remédio, há um mês. Vamos interromper a homeopatia sozinha porque decidimos começar imediatamente a desintoxicação das vacinas. Para depois voltar a homeopatia. Há muitos casos de cura somente com a homeopatia, como você pode ler aqui e aqui. Mas a desintoxicação das vacinas de forma homeopática - a terapia CEASE - nos parece o método mais certeiro agora.

E lá vamos nós, com muita fé!

sábado, 2 de junho de 2012

Oliver a Caminho da Cura Com Homeopatia-Parte 1

 Depoimento da mãe de Oliver, brasileira, vive em Londres, Inglaterra

"Oliver é um menininho lindo que, aos 2 anos de idade, começou a apresentar sintomas característicos de autismo. Depois de MUITA pesquisa descobri que o fator que MAIS contribuiu para o aparecimento dos sintomas que o meu filho apresenta hoje - entre outros - é a toxicidade das VACINAS. Felizmente, também descobri a ajuda maravilhosa que a HOMEOPATIA pode proporcionar. Seguindo o exemplo de muitas outras crianças que estão se curando todos os dias no mundo, vamos começar esta viagem com a desintoxicação das vacinas através da terapia CEASE, conheça clicando aqui. Essa viagem vai ser longa, mas temos muita fé que um dia chegaremos no nosso destino: a CURA TOTAL. Comece lendo pelo primeiro post: "O começo da nossa viagem".

 

O começo da nossa viagem

Os dois primeiros anos de vida do nosso filho Oliver foram perfeitos. Sempre dormiu bem, comeu bem, engatinhou, andou. É lindo e sorridente. É extremamente ativo e adora música.

Em Fevereiro de 2012, ao completar 2 anos, ele ainda fala só 4 palavras e não progride. Como não consegue se expressar passou a gritar. De repente, perdeu totalmente o contato visual com os pais. Já não quer mais brincar com as outras crianças. Embora compreenda muitas coisas, certamente não compreende tudo como as crianças da sua idade.

Foi devastador, mas não tinhamos como escapar desta constatação: o nosso filho Oliver começou a mostrar sintomas característicos de crianças no espectro do autismo.

Foram tantas as lágrimas, que os nossos olhos secaram. A tristeza é tão profunda que não havia outra saída senão agir. E do sofrimento, muito sofrimento, nasceu a fé. Com a FÉ as respostas começaram a surgir. Depois de muita pesquisa na internet, encontramos informações valiosissimas sobre o papel fundamental da homeopatia na cura destas crianças.

Encontramos também algumas possíveis respostas sobre a causa deste fenomeno mundial, deste conjunto de sintomas cuja origem, hoje, a medicina ainda não sabe explicar, para a qual não oferece ajuda, e é incapaz de curar. A este conjunto de sintomas a medicina chama de autismo. As possíveis causas são muitas, mas todas elas convergem para a mesma realidade: os malefícios decorrentes da quantidade de substancias tóxicas as quais os nossos filhos estão expostos todos os dias.

É neste acúmulo de substancias tóxicas que está a resposta para a misteriosa pergunta sobre o que causa o autismo. E a maior fonte de todas as substancias tóxicas a que nossos filhos estão expostos todos os dias tem um nome: CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO. Se você quer ver muitas informações sobre as mais recentes pesquisas sobre os maleficios das vacinas, veja neste blog.

Se você quiser, você pode nos acompanhar nesta viagem. Aqui eu vou contar todo o tratamento ao que o meu filho vai ser submetido com a terapia CEASE criada pelo homeopata holandes Tinus Smits. O livro que explica toda a terapia  chama-se Autism Beyond Despair, você pode compra-lo no site Amazon aqui se quiser conhecer a terapia a fundo. Clique neste blog  para ver um resumo muito explicativo sobre o conteudo do livro.

E lá vamos nós, com muita fé!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Autismo x Vacinas

Famosa pesquisa do Dr. Wakefield

Toda vez que se tenta argumentar sobre a relacão sobre as vacinas e o autismo, quem já leu a respeito sempre cita o famoso caso da pesquisa realizada pelo médico gastroenterologista inglês Dr. Wakefield.


Digamos que não são poucos os casos no mundo de crianças totalmente saudáveis, de diferentes idades, que se tornaram incapazes da noite para o dia após receberem a vacina tetravalente – em inglês chamada de MMR - a que é dada inicialmente aos bebês aos 13 meses contra sarampo, caxumba e rubeola, e repetida entre os 3 aos 5 anos de idade.


12 crianças inglesas tiveram este mesmo triste destino. Eram totalmente saudáveis e logo apos a vacina  passaram a apresentar todos os sintomas carateristicos de autismo e a sofrer fortes dores crônicas, sem conseguir expressar o que sentiam.


Aos pais lhes pareceu que a dor era abdominal, o que os levou a se unirem e procurarem o Dr. Wakefield - na época um dos gastroenterologistas mais respeitados da Inglaterra, que atuava no Royal Hospital – para entenderem a causa da dor dos seus filhos e como tratá-la.


Esta iniciativa foi quase um pedido “privado” de pesquisa. Com a pesquisa, na tentativa de encontrar a causa dos dores, o Dr. Wakefield acabou descobrindo que as crianças apresentavam o chamado “leaky gut” – o que em bom português e' “a sindrome de intestino que vaza”. Quando isto acontece, a parede do intestino e’ totalmente danificada e não mais retém as toxinas, que acabam sendo lançadas na corrente sanguinea e levadas para o cérebro, comprometendo totalmente o seu funcionamento.


Ele então cogitou a hipótese de que este dano tinha sido, na verdade, causado pela vacina MMR. Existe uma relação reconhecida pela medicina convencional de que determinadas doenças intestinais são capazes de gerar nas crianças sintomas similares aos sintomas de autismo, como é o caso, por ex. do PANDAS, leia sobre isso aqui.


Mas o que são sintomas “similares aos de autismo”, senão o próprio autismo? É verdade que nem todas as crianças autistas tenham problemas intestinais, como é o caso do meu filho, mas o autismo é um desconhecido da medicina, e o diagnóstico das crianças dentro do espectro do autismo se baseia tão somente num grupo de sintomas. Nem todas as crianças apresentam exatamente os mesmos sintomas, mas ao apresentar alguns da lista compilada pela biblia das doenças mentais, o DSM IV, a criança é considerada no espectro. E este grupo de sintomas varia muito de criança para criança.


Se o Dr. Wakefield chegou perto de identificar que o problema intestinal das crianças havia sido causado pela vacina, e se este tipo de doença intestinal é capaz de gerar sintomas similares ao de autismo, de certa forma não é dificil usar a lógica e concluir que a MMR causou o o autismo destas crianças.


Obviamente, esta alegação ainda precisava ser provada, mas o Dr. Wakefield não teve tempo para isso. Porque logo depois de publicar as suas descobertas na famosa revista medica Lancet, alegações de fraude e conduta ilicita foram lançadas contra ele fruto de um artigo escrito por um jornalista do jornal Sunday Times e a comoção foi tamanha que o Dr. Wakefield e toda a equipe que o assessorava foi processada pelo General Medical Council da Inglaterra sob alegação de conduta ilícita e fraude.
Alegações inveridicas de fraude – que notoriamente nunca ficaram provadas – levaram o Dr. Wakefield e parte da sua equipe a serem condenados, totalmente desmoralizados e proibidos de exercer a medicina.


O website criado pelos pais das crianças chama-se CRYSHAME (em portugues "Gritando VERGONHA") contém todas as informações sobre o processo. Sabe-se que, embora ele tenha sido condenado por fraude, a fraude alegada pelo jornalista do jornal Sunday Times contra ele nunca foi provada. O processo do GMC que o afastou da prática médica se centrou somente na burocracia requerida para pesquisas, e JAMAIS na matéria discutida, ou seja, se existe ou não relação de causa e efeito entre a MMR e o autismo, porque desde o inicio do processo a pesquisa foi interrompida, e a "NÃO relação" de causalidade NUNCA ficou provada, veja aqui.


A entrevista lúcida e sensata do Dr. Wakefield onde ele explica o que aconteceu e dá a sua versão dos fatos foi filmada e é parte de um projeto na luta pela sua inocência, veja aqui.


Um artigo muito interessante sobre o depoimento dele a respeito do processo, com inumeros comentarios reais feitos por pais de crianças que testemunharam o declinio dos seus filhos apos a MMR, leia aqui.


De qualquer forma, como já falei em post anterior, na teoria do Dr. Tinus Smits não e' a MMR, ou qualquer vacina sozinha, que causa o autismo. A teoria do Dr. Tinus e' a de que o acúmulo de substâncias tóxica - principalmente as vacinas e antibióticos – causa o compromentimento do desenvolvimento mental da criança, causando os sintomas que conhecemos como os de autismo.


Sobre os maleficios das vacinas eu ja falei num post separado, leia clicando aqui.


Se as vacinas causam autismo ou não é algo que não vai ser provado tão cedo, até porque os grandes laboratórios farmaceuticos que assinam contratos milionários com os governos de todos os paises do mundo na venda das vacinas não tem o menor interesse em patrocinar financeiramente este tipo de pesquisa


MAS... se ao desintoxicar as vacinas das crianças - como aconteceu com muitas crianças tratadas com a CEASE therapy, e como está acontecendo nos blogs que eu sigo na minha lista lateral - elas passam a demonstrar toda sorte de progresso e melhoras, algumas com curas de até 100%, eu lhe pergunto: AS VACINAS CAUSARAM OS SINTOMAS DE AUTISMO... OU NÃO?
 
Texto retirado do blog Autismo e Homeopatia

sábado, 26 de maio de 2012

Relato de uma mãe que esta curando o filho autista com a Terapia CEASE

Este relato é de LUCIA ALONSO mãe de Alex,um menino autista, eles moram em Portland, e todo conteudo postado foi autorizado por ela e nós traduzimos.

Começamos nossa jornada em homeopatia com volta CEASE terapia em novembro de 2010. Queríamos começar a 4 º ano Alex de vida com uma nova esperança, novos tratamentos, um novo caminho em nossa jornada. Um amigo meu me apresentou a homeopatia como ela estava usando esta forma de cura para seu filho. Eu li sobre isso, falou com seu terapeuta CEASE sobre as necessidades de Alex e depois de algumas conversas com ela decidimos ir a bordo. A nossa compensação primeira vacina MMR foi a clara, depois de passar o seu registro de vacinas e suas reações às vacinas, decidimos que esta vacina deve ser o primeiro para limpar (desintoxicação). O processo foi feito em um período de 2 meses, dando o remédio em 4 diferentes potências (forças) 2 vezes por semana durante 2 semanas, de segunda e noites de quinta-feira na hora de dormir. Na 2 ª semana você passar para a próxima potência, potência 4 ª semana 3 e, finalmente, em 6 semanas você dá a potência última por 2 semanas. Após os 2 meses que você toma uma pausa de 2 semanas, passar por cima das observações, o progresso, ganhos, agravos, etc Depois é preciso determinar se alguma potência certa funcionou melhor, deu mais ganhos e se este é o caso de você voltar ao que potência até os ganhos não são mais notados. Depois de quanto tempo isso leva, você pode ser aconselhado a terminar o curso como explicado anteriormente, agora você pode mover-se para a clareira próxima, ou manter a limpeza desta vacina se qualquer uma das potências outros mostraram progressos também. No nosso caso, a vacina tríplice viral só foi feito em uma clareira já (2 meses) fez uma pausa de 2 semanas e passou para a DTaP claro.Resultados de MMR compensação:

    
Uma melhor digestão.
    
Melhor, formado, mais freqüente do BM (por dia x 3-4 de) Troféu BM como nós mães ASD referem também.
   *
mais opções de alimentos a ser aceito.
   *
mais texturas dos alimentos aceitos.
    
foi capaz de levar Alex off enzimas, antes de compensação, as enzimas eram uma parte de cada refeição, ou pedaço de comida.
    
nunca tive a necessidade de usar anti-fúngicos ou anti-virais desde clareira.
    
Sem problemas desde levedura (também graças / combinação com Sacharrum Officinale diária 6x).
    
Alex foi capaz de dar saltos completos (em dois pés, antes de limpar, ele pulava um pé de cada vez) era capaz de executar de forma mais natural., Subir e descer escadas muito mais seguras de si mesmo, habilidades motoras melhoria geral.
    
começou a colocar palavras juntas (letras magnéticas e puzzle)O sucesso global, os agravos não foram tão ruins como eu pensava que seria, recomendo CESSAR terapia para todos os pais de ASD. O progresso que fizemos ficou e é uma parte permanente do processo de cura de Alex, é isso que eu amo sobre a homeopatia cura permanente.DTaP compensação: Esta compensação demorou um pouco mais do que o nosso MMR clara cerca de 4 meses devido a todo o processo que vimos. O mais notável foi a sua compreensão, ele passou de 1-2 direções passo a passo 4-5-6 direções! Alex antes que este não podia / não entender as direções ou questões que eram mais de 2 passos, por exemplo: Alex encontrar os sapatos e colocá-los em. Depois de limpar, ele foi capaz de fazer isso sem nenhum problema. Sua compreensão global se as coisas, o ambiente, lugares, etc foi melhorado, e novamente todo o progresso que tem permanecido e é permanente!

   *
melhor compreensão.
   *
pode seguir 3-4-6 direções passo.
   
*mais interesse em outros e atividades.
   
*fazer muito mais progresso em aprender coisas novas.
   *
sua memória é visivelmente surpreendente, memorizar coisas depois só ensinou a ele uma vez.
    
Geral mais fácil de conversar e muito mais consciência.Em abril, decidiu tentar a homeopatia clássica como tínhamos feito tantos progressos com CEASE estávamos esperando que fosse suficiente para mudar para clássico e esperamos alcançar a cura total. Felizmente encontramos um homeopata nova grande (Dr. Ullman) que segurou minha mão através do processo de cura todo clássico. Fazendo toneladas de progresso, graças a Deus e estamos bem em nosso caminho para uma recuperação completa, um dia de cada vez, vamos chegar lá.Novembro 2011/Pitocin compensação: Ok, então estamos de volta fazendo terapia cessar, a nossa compensação primeira foi a compensação Pitocin (homeopático ocitocina). Eu estava em Pitocin por cerca de 24 horas quando foi induzida com o trabalho de Alex. Ele tinha cerca de 2-3 dias sobre a minha data de vencimento para o meu OBGYN sentiu a necessidade de induzir meu trabalho. Honestamente, eu estava tão ansioso para ter Alex também que uma indução parecia ótimo para mim naquela época, agora, depois de tudo o que sei uma indução não seria minha primeira escolha ou uma escolha em tudo. O mais natural do nascimento do seu filho pode ser o melhor. Com esta clareira Eu estava esperando por tanto carinho, mostrando mais e buscando especialmente de Alex. Sendo que ele estava ficando Ocitocina em uma forma homeopática Eu pensei que eu iria dar-nos resultados como quando usamos a oxitocina spray nasal de volta em 2009 vimos muitos grandes melhorias em Alex. Coisas como mais carinho para a mãe eo pai, mais carinho buscando de outros em casa e fora, mais abraços e beijos dele eo mais legal de tudo Alex começou a desenvolver um relacionamento com minha mãe que era algo que ela estava orando e pedindo , durante um tempo muito longo. Antes desta Alex não iria deixá-la perto dele, quando ela tentou abraçá-lo ele rejeitou seus abraços, ele deu muito pouca atenção às pessoas ea nós, mas este spray mudou tudo isso. Devido a isso os resultados que eu estava esperando que a compensação oxitocina nos traria coisas semelhantes, mas infelizmente os resultados não foram tão perceptíveis. Alex se tornou mais perto de Julie que ela estava adorando, eu tenho que dizer que Luis e eu estávamos em êxtase sobre isso também. Nós não ver muitas mudanças com esta limpeza também significa que o Pitocin recebi durante o trabalho de Alex era ou tinha pouco a ver com a sua regressão para o autismo. Novamente com a terapia CEASE você atingir o que se acredita ter causado ou fazia parte da regressão para o autismo ou o que é que você está tratando. Quando você não ver os resultados de uma clareira não é sempre uma coisa ruim, apenas significa que foi um fator causal que é tudo. Além disso, desde que tenham feito alterações clareiras como: 4 clareiras semana ao invés de 8 isso economiza muito tempo se o desmatamento não está dando resultados positivos, por isso é uma situação vantajosa se você me perguntar. Uma vez que você salvou durante esta compensação e você marcou de mais uma coisa da sua lista.Varicela compensação / Janeiro 2012: Esta compensação que terá início em 09 de janeiro para que eu esta seção será atualizada à medida que avançamos. Estou ansioso para ver o quanto melhora esta limpeza trará!Varicela compensação Update:

    
Varicela semana compensação potência 1/30C: Alex reagiu a esta compensação apenas algumas horas após a administração, a insônia reação. Alex tinha finalmente chegado o seu problema de sono quase completamente sob controle graças a 200C Tuberculinum. Mas assim que começamos a compensação Varicela os problemas de sono começou novamente. Durante esta primeira semana eu vi muito mais calma e paciência em Alex, sem exteriorizações físicas.
    
Potência Semana 2/200C: Esta semana foi muito parecido com 1 semana, insônia durante a noite não tantas mudanças durante o dia. Muito calmo e paciente, e com um humor muito melhor que você poderia dizer. Novamente não há sinais físicos de erupções cutâneas, apenas um pouco de coceira nas coxas.
    
Potência Semana 3/1M: Agora essa potência certeza tomou um pedágio em nossa cara pouco, apenas na manhã seguinte após a sua primeira dose de Alex começou a se sentir mal. Na escola a professora relatou ter visto ele segurando muito a cabeça e um pouco cansado. Por volta de 01:00 da noite após a dose Alex acordou com uma febre muito alta (103,0), que durou toda a noite e durante todo o dia seguinte (2 dias após a dose). Sua febre seria ir para cima e para baixo durante todo o dia, seu apetite havia desaparecido completamente, e ingestão de líquidos também foi difícil para ele. Antes de dormir (2 noites após a primeira dose) Alex ainda estava muito quente ao toque, acordar durante a noite, por volta das 06:00 no dia 3 Alex acordei querendo vomitar, mas desde que ele não tinha de comer muito no dia anterior vômito era impossível, a febre ainda estava um pouco alta. Uma vez que Alex acordou para o dia em que ele parecia muito melhor, a febre era quase completamente desaparecido, o seu apetite voltou e ele parece muito feliz, e muito alerta ligado. Ele teve contato com os olhos bem hoje e está respondendo perguntas de imediato. Hoje à noite ele vai ter sua dose de potência 2 1M, teremos que esperar e ver o que isso traz. Eu vou ter a certeza de como ele vai atualizar este fim de semana.

    
Semana 4/Varicella 10M: Este foi tem sido muito mais fácil de lidar do que na semana passada. Alex não tinha como muitas reações deste potência como o fez a partir do 1M. Após esta semana, vamos fazer uma pausa de duas semanas e re-iniciar esta compensação.Após a pausa de duas semanas a partir da compensação Varicela percebemos que a potência 200C Tub não estava nos dando o efeito que tinha sido desde que começou algumas semanas atrás. Falei com o nosso homeopata sobre isso e ela decidiu pesquisar um pouco mais sobre o que devemos fazer em seguida. Duas semanas se passaram e começamos a compensação varicela uma vez que me fez perceber que estar no 200C Tub ajudou tremendamente quando se tratava de agravos. Alex não estava lidando com a potência 30C, assim como ele fez na primeira vez. Os agravos foram muito grave, por isso, quero dizer seu Stimming foi durante todo o dia, os lotes de Stimming vocal também e seu humor muito chateado. Nessa mesma época eu estava ciente de que devemos usar remédios vacinas feitas a partir do EUA desde Alex foi vacinado aqui assim que eu parei de compensação até que eu poderia fazer mais pesquisas sobre este assunto.



    
DTaP compensação, mais uma vez / Abril de 2012/week 1: Esta compensação foi feito no ano passado em torno de fevereiro / março se não me engano. Desde a nossa homeopata não poderia decidiu que a melhor maneira de limpar a varicela poderia / poderiam ser (ou com um nosódio varicela ou remédio vacina contra varicela) decidimos voltar a fazer o DTaP claro que tem sido grande. Alex tinha um monte de reações às coisas potência DTaP 30C como: corrimento nasal, febre, tosse, letargia, que começou após a 2 ª dose de 30C. Esta é a principal razão pela qual ficamos nessa potência durante 3 semanas, na semana passada que não vimos grande parte dos sintomas físicos, exceto a tosse, que foi apenas no período da manhã. Junto com estes sintomas físicos vimos muitos ganhos também: como mais compreensão, mais fácil a transição para atividades diferentes ou quando se trata de partilha ou se revezando com a irmã e na escola. Mais e mais palavras que começaram na segunda semana da clareira quando também introduziu minerais isotônicos. Este últimas 3 semanas têm sido fantásticos e mesmo que viu isto sintomas físicos vimos muitas melhorias para o que é exatamente o que esperávamos.

Vermes contra o Autismo




vermes salvam autista
Casos como o de um pai de uma família americana em Nova York, que luta pra encontrar um caminho que possa atenuar os efeitos do espectro autista em seu filho, são cada vez mais comuns. O filho, Lawrence, com 13 anos, foi diagnosticado com dois anos de idade e em pouco tempo já não se entrosava socialmente, exibia um comportamento repetitivo. Com os anos, sua personalidade foi ficando cada vez mais agressiva: batia a própria cabeça na parede, mordia os colegas e demonstrava muita ansiedade e agitação. Difícil pra família, pior para Lawrence.
O pai, Stewart, tentou diversos tratamentos. Começou buscando terapia do comportamento, modificações na dieta, terapia musical e, por fim, diversas combinações de medicamentos. Na maioria das vezes, a melhora era temporária e o tratamento deixava de fazer efeito após um curto período de tempo.
Como muitos pais, Stewart procurou por alternativas fora da medicina convencional. No entanto, ao invés de seguir métodos sem uma base racional, ele começou a pesquisar em sites como o PubMed por literatura especializada, que traria informações e pesquisas cientificas sobre os tipos de sintomas apresentados pelo seu filho.
Numa dessas buscas, deparou-se com o trabalho de um grupo de pesquisadores que conseguiu tratar pacientes com a doença de Crohn, usando vermes de porcos conhecidos como Trichuris suis. Como outras doenças autoimunes, o sistema imunológico do próprio paciente ataca as paredes intestinais, levando à formação de úlceras e a desconforto.
T suis
Nesse caso, os parasitas do porco estariam modulando a resposta imunológica, diminuindo a inflamação (Summers e colegas, Gut, 2005). Stewart também encontrou evidências de que alguns dos sintomas presentes no autismo podem ser frutos de um ataque imunológico em células da glia no cérebro (Vargas e colegas, Annal Neurol 2005).
ovamed Para ele não foi difícil juntar os pontos: os vermes do porco poderiam também ajudar na modulação imunológica de seu filho. Sem medo do ridículo, escreveu uma pequena revisão e apresentou suas ideias a um grupo que pesquisava autismo no Albert Einstein College of Medicine. Os pesquisadores acharam inusitado, mas concluíram que valia a pena testar a hipótese. Através desse grupo, Stewart consegui comprar ovas de T. suis para tratamento de uma empresa europeia chamada OvaMed.
remedio Stewart também conseguiu permissão do FDA americano para testar a droga em seu filho, sob supervisão dos pesquisadores e médicos. Cada frasco carrega 2.500 ovas e é, em geral, consumido a cada duas semanas, com um custo de 600 euros por mês. Depois de ingeridas, as ovas tentam se alocar no intestino humano. Encontrando um ambiente hostil, a maioria morre. As ovas que sobrevivem dão origem a larvas que persistem no intestino por alguns dias. É nesse estágio que acontece a modulação do sistema imunológico.
pesquisa Não se sabe ainda exatamente como isso acontece, as bases moleculares do fenômeno estão sendo pesquisadas. As larvas sobreviventes morrem logo em seguida e são dissolvidas no intestino – nada sai nas fezes.
Como o T. suis evoluiu para infectar porcos, a colonização no trato intestinal humano é limitada. Os vermes não conseguem se reproduzir e são eliminados com o tempo. Além disso, o ciclo de vida do verme requer um estágio fora do hospedeiro, sendo incapaz de infectar outros membros da família.
É um medicamento considerado seguro, sem nenhum efeito colateral. No caso de Lawrence, a melhora no comportamento começou depois de 8 semanas de tratamento. Depois da décima semana, os sintomas tinham desaparecido por completo. A narrativa dessa história pelo próprio Stewart pode ser encontrada aqui.
clinicaltrials Os resultados promissores foram apresentados em 2007 ao FDA e deram inicio a um ensaio clínico mais completo – em andamento – que servirá para mostrar se o tratamento é realmente efetivo ou se foi apenas um caso de sorte, com alguma variável não controlada fazendo efeito na criança.
A saga desse pai e o sucesso da história traz uma perspectiva interessante para o entendimento do autismo, a “hipótese da higiene”. Segundo essa ideia, a industrialização e a falta de contato com elementos naturais acabam desestabilizando o sistema imunológico humano.
ovas de porco Evoluímos juntamente com nossos parasitas e assim que os eliminamos do nosso ambiente, a homeostase do nosso corpo tenta se estabilizar novamente. Durante a evolução, criamos diversas “armas imunológicas” contra esses parasitas que não estariam mais sendo utilizados no ambiente moderno.
A hipótese da coevolução é válida para a doença de Crohn, outras síndromes autoimunes como esclerose múltipla e provavelmente para alguns casos de autismo, como o de Lawrence. Ou seja, ao invés de existir “algo” no ambiente urbano que contribua para a incidência de autismo, seria mesmo a falta desse “algo”, no caso, nossos parasitas.
Acho que existe algo de muito importante nessa história. A investigação cientifica cautelosa desse e de outros casos semelhantes vai contribuir para entendermos melhor como o sistema imunológico interage com o sistema nervoso no estado normal e no estado autista.
fonte: G1 – Espiral – Alysson Muotri

O Uso Do IPad No Trabalho Com Pessoas Autistas


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Autismo e tecnologia

Autismo e tecnologia Escrito por Paiva Junior Por Murilo Queiroz Como pai do Max, um menino autista de 4 anos de idade, e cientista da computação, é natural que um dos meus principais interesses seja o uso de novas tecnologias voltadas para auxiliar a educação formal e informal, a comunicação e o convívio social dos autistas. A cada dois anos o renomado Massachusetts Institute of Technology (MIT) oferece uma disciplina chamada “Autism Theory and Technology”, cujo principal objetivo é justamente explorar as possibilidades do uso de tecnologia, especialmente programas de computador (software) e dispositivos (hardware) para melhorar a qualidade de vida dos autistas e nossa compreensão do autismo propriamente dito. Também há iniciativas acadêmicas nessa direção no Brasil, mas ainda são muito raras, e dificilmente as soluções propostas pelo mundo acadêmico se transformam em produtos acessíveis ao usuário final (pais, professores, cuidadores e, é claro, os próprios autistas). Felizmente isso vem mudando, e a cada dia vemos mais softwares específicos para autismo sendo disponibilizados. O lançamento do iPad, da Apple, um computador em formato de “tablet” (ou prancheta) operado exclusivamente com as mãos (não é preciso mouse ou teclado) e capaz de exibir gráficos de excelente qualidade chamou a atenção de entusiastas do mundo todo. Em agosto de 2010 foi publicada no San Francisco Weekly uma reportagem de grande repercussão, que relatava alguns casos de sucesso em que pais de crianças autistas utilizam programas específicos com resultados surpreendentes. Isso gerou uma enorme onda de interesse; afinal o que o iPad teria de “mágico” e como ele poderia ajudar em casos de autismo? Valeria a pena um grande investimento num aparelho caro (um iPad custa o mesmo que um bom notebook) e frágil? E o que se faz com ele? O “segredo” está, certamente, não apenas no dispositivo em si, mas nos programas utilizados. Muitos deles podem ser obtidos gratuitamente, enquanto outros podem ser comprados (com preços variando de razoáveis um ou dois dólares até várias centenas, em alguns casos) e instalados pelo próprio usuário, através da App Store (uma loja virtual de programas para os dispositivos da Apple). Essa é a primeira grande dificuldade dos pais interessados, já que nenhuma dessas aplicações está disponível em português, e nem sempre é fácil adquirir o software devido a sua indisponibilidade no Brasil. A utilidade e adequação dos programas também varia bastante. Alguns são usados como auxiliares na comunicação baseada ou inspirada no PECS (Picture Exchange Communication System, “Sistema de Comunicação por Troca de Figuras”). O interessante é que muitos desses programas, além de já trazerem um grande número de figuras prontas para serem usadas, também permite que os pais incluam as suas próprias fotografias e gravações com a própria voz, personalizando a aplicação com elementos do dia a dia do autista (e reduzindo o problema da aplicação não ter uma versão em português). Outras aplicações são atividades pedagógicas mais específicas e tradicionais, para o ensino de cores e formas, letras e números, e formação de palavras. Também há aplicativos para trabalharem dificuldades específicas dos autistas, como reconhecer expressões faciais e para exprimir seus próprios sentimentos (selecionando de forma visual figuras que representam alegria, medo, irritação, etc.). E às vezes aplicações comuns, feitas sem o autismo ou educação formal em mente, tais como jogos e aplicações musicais (que permitem ouvir e compor músicas) podem servir como um excelente reforçador em contextos como a ABA (Análise Aplicada de Comportamento, uma abordagem baseada em psicologia comportamental bastante bem-sucedida com autistas). Mas não existe um “pacote pronto” ou um “iPad para Autistas”. O caminho mais comum é simplesmente fazer o download de várias aplicações diferentes, e explorá-las junto com a criança, numa atividade em conjunto com os pais, avaliando o interesse e a utilidade de cada uma. Algum conhecimento dos fundamentos teóricos em que se baseiam os programas – especialmente os relacionados a ABA e PECS – também pode ser útil. Os recursos disponíveis ainda são precários, mas são os primeiros passos em uma área muito promissora! Murilo Saraiva de Queiroz, 33 anos, é cientista da computação, mestre em engenharia eletrônica, e trabalha com o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias na Igenesis. Ele mora em Belo Horizonte (MG) com sua esposa Cyntia, psicóloga, e seu filho, Max, de quatro anos, autista. Seu blog é muriloq.com/blog/

Tecnologia Inovadora para a Iniciativa de autismo

Tecnologia Inovadora para a Iniciativa de autismo para a Iniciativa de autismo é apoiar o desenvolvimento de terapias e tecnologias assistivas, promovendo a colaboração entre os designers, engenheiros, cientistas e pessoas e famílias afetadas pelo autismo. Sua principal missão é adaptar e promover o uso de tecnologias disponíveis, e estimular o desenvolvimento de novas tecnologias, de forma interdisciplinar e criativa para facilitar a investigação aplicada que impacta diretamente as necessidades crescentes de pessoas com autismo. Autism Speaks está encantado com a parceria com a Fundação Orange e Adapta Fundación para sediar a primeira conferência internacional sobre tecnologias inovadoras para o autismo, em julho 6-8, 2012. A conferência, intitulada "Tecnologias para o autismo: Ferramentas, Tendências e Depoimentos", terá lugar em Valência, Espanha. Entre os principais oradores incluem criança pioneiro psiquiatra Michael Rutter, MD; psicólogo infantil Ami Klin, Ph.D., e Universidade de Aberdeen doutorando James Cusack, que foi diagnosticado com síndrome de Asperger idade 12. Para apresentações mais informações de registro e apresentação, visite o site da conferência.

domingo, 20 de maio de 2012

TERAPIA CEASE(HOMEOPATIA) RESULTADOS POSITIVOS

CEASE Autismo

Sim, uma maneira muito eficaz para tratar o autismo com resultados surpreendentes!

Essa é a conclusão do Dr. Smits 'depois de ter visto mais de 300 casos de todos os níveis de severidade. Em sua experiência autismo é um acúmulo de causas diferentes e cerca de 70% é devido às vacinas, 25% a medicamentos tóxicos e outras substâncias tóxicas, 5% para algumas doenças. Com Isoterapia (veja abaixo), uma forma de homeopatia com as substâncias causadoras próprios em preparação homeopática, as impressões tóxicos podem ser apagadas.
CESSAR Terapia

O tratamento de crianças autistas e até adultos amadureceu através de 300 casos nos últimos três anos e é chamado de Terapia CEASE, que significa a eliminação completa do Autista Expressão Spectrum. Passo a passo todos os fatores causais (vacinas, medicamentos regulares, exposições ambientais tóxicas, os efeitos da doença, etc) são descontaminados com o homeopaticamente preparado, que é diluído e potenciadas substâncias que causou o autismo. Atualmente nós usamos os 30C, 200C, potências 1M e 10M para limpar o campo energético do paciente a partir da marca de substâncias tóxicas ou doenças.
CEASE Terapeutas

Cessam os terapeutas são treinados durante um curso de cinco dias, ministrado por instrutores certificados terapia Cease, para garantir a alta qualidade do tratamento e para assegurar a correcta aplicação deste método. Os praticantes homeopáticos só são certificadas como terapeutas cessar após ter sido aprovado no exame final. Eles vão ficar em contato com todos os terapeutas Cease outros ao redor do mundo por um fórum interativo e receberão supervisão.
Obstáculos para curar

Até agora, o principal obstáculo para a cura parece ser a falta de informações sobre as causas desta doença. Quando os eventos importantes na história de vida dessas crianças e seus pais são ignoradas ou desconhecidas, uma chave essencial para a cura pode ser desperdiçada.
Tratamento Isoterapia

Usando as substâncias causadoras, como um remédio homeopático, seus profundos efeitos tóxicos podem ser testemunhado, como as crianças começam a reagir aos remédios. As reações sobre os remédios isopático são tão características, que não pode haver dúvida sobre a existência de uma ligação entre as toxinas como a causa e para o desenvolvimento do autismo como os seus efeitos. Desta forma, Dr. Smits descoberto, passo a passo, porque o autismo e outros problemas comportamentais, com os seus problemas específicos de desenvolvimento, têm assim aumentado dramaticamente nos últimos dez a vinte anos. Também ficou claro que as crianças autistas não sofrem de uma única causa mas de um acúmulo de causas diferentes.
Cérebro vulnerável de crianças não nascidas e pequenas

Durante a gravidez e os primeiros dois anos de vida do cérebro é extremamente vulnerável e deve ser protegido tanto quanto possível. Medicação durante e após a gravidez, especialmente vacinas são muito tóxicos para o cérebro do menino. Mesmo doença, medicação e vacinação no campo energético do pai e da mãe antes da gravidez pode ser transmitida à criança por meio de transferência energética. No livro "Autismo, além do desespero", você vai encontrar vários exemplos disto.
Substâncias tóxicas

Durante a pesquisa do Dr. Smits "para a cura completa, ele foi gradualmente mais e mais espantado como certas substâncias, mesmo aqueles rotulados como não tóxica, pode ser um fator causal para o autismo ou outros transtornos do desenvolvimento. Por exemplo, ele viu uma melhora dramática em uma menina autista pela desintoxicação de um spray nasal, xylometazolin, que a mãe tinha usado regularmente durante a gravidez. Prescrição e sobre o contador de medicação, a exposição a substâncias químicas, que são estranhos ao corpo humano e fundamentalmente tóxico, tornou-se mais e mais a causa da doença. Isto não só é verdade para as vacinas, mas também para muitos dos tratamentos prescritos por nossos médicos modernos.
Apoio Ortomolecular

Junto com o tratamento isopático também adicionar medicina ortomolecular para nutrir adequadamente o cérebro destas crianças e para restaurar a função intestinal adequada. Muitos suplementos estão em uso para o tratamento de autismo e têm o seu valor, mas usamos apenas alguns exemplos: A vitamina C, zinco, magnésio e óleo de peixe. Durante o tratamento destes suplementos servir como um suporte para o processo de cura, enquanto que o próprio processo de cicatrização vem do tratamento isopáticos. Estes suplementos tornam todo o processo de cicatrização suave e ajudar a evitar reacções graves durante a desintoxicação. continue a ler ...
Homeopatia Clássica e Inspiring

Como uma terceira ferramenta também usamos homeopatia clássica e Homeopatia Inspiring, que são amplamente discutidos na Autismo, além do livro Desespero. Ambos desempenham um papel importante na cicatrização completa das crianças com autismo. No entanto, sem a resolução das causas específicas que são responsáveis ​​pelo desenvolvimento do autismo, homeopatia clássica, por si só não pode trazer a cura completa na maioria das vezes. No entanto esta forma de cura pode dar resultados muito encorajadores e podem dar o toque final para a cura completa.

FONTE:cease-therapy.com

sábado, 19 de maio de 2012

Curso Pandorga/EST de Capacitação em autismo: inclusão social e escolar




Curso Pandorga / EST de Capacitação em autismo:
inclusão social e escolar

Edição 2: maio 2012 a janeiro 2013

Público visado
Professoras e professores da escola regular que estão desafiados a praticar a inclusão de pessoas com autismo, bem como educadores de instituições especiais e demais profissionais interessados.

Objetivo
Capacitar profissionais para a inclusão de pessoas com autismo na sociedade, em escolas regulares e em escolas especiais, contribuindo para a melhor qualidade de vida das pessoas com autismo e de suas famílias.

Duração
200 horas

Estrutura geral
O Curso está estruturado em módulos de 20 horas, que serão desenvolvidos conforme o Programa apresentado mais adiante.

Modalidades de participação
Candidatos a um certificado de "capacitação" podem inscrever-se em 8 ou 9 dos cursos ainda programados (ver Programa e Certificados). A inscrição em módulos avulsos, sem a intenção de freqüentar o curso completo, dependerá da disponibilidade de vagas.

Programa 2012

19/20 mai
Módulo 2 - Luana Passos (Pernambuco)
Funções cognitivas e comportamentais no autismo e suas relações com a prática pedagógica

23/24 jul
Módulo 1 - Fernando Gustavo Stelzer (Rio Grande do Sul)
Aspectos neurobiológicos e características comportamentais no autismo
Solange Seidl Gomes (Rio Grande do Sul)
Autismo e família. Autismo e sexualidade. Autismo e aspectos do tratamento.

25/26 jul
Módulo 3 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)
Legislação e políticas públicas na educação inclusiva

27/28 jul
Módulo 4 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)
Aprendizagem, autismo e ensino estruturado

15/16 set
Módulo 5 - Maria Elisa Granchi Fonseca (São Paulo)
Planejameno educacional, adequações curriculares e comunicação visualmente mediada para pessoas com autismo

06/07 out
Módulo 8 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)
Como desenvolver os comportamentos desejáveis em crianças com necessidades especiais

10/11 nov
Módulo 9 - Vera Juhlin (São Paulo / Suécia)
PECs e Alfabetização de crianças com necessidades especiais


-> 2013

28/29 jan
Módulo 6 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)
Saberes e práticas da educação inclusiva

30/31 jan
Módulo 7 - Adriana Helena Bueno Vieira (Minas Gerais)
A inclusão escolar de crianças com autismo: do entendimento teórico à intervenção educacional


Número de vagas por módulo
Máximo de 60.
Maiores informações:
http://www.pandorgaautismo.org
 
 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

CHICO XAVIER FALA DO AUTISMO





25/09/2010


“Resumos de palestras pronunciadas pelo médium Chico Xavier, nos cultos de evangelho e assistência, aos sábados, em Uberaba, Minas, sob a inspiração e supervisão de Emmanuel.”


Num sábado de 1981
Baccelli:
A lição que passaremos hoje para o papel, não ocorreu propriamente à sombra do frondoso abacateiro onde, habitualmente, Chico Xavier realiza o culto evangélico, em pleno coração da Natureza.


O que iremos narrar, tão fielmente quanto possível, ouvimos num sábado à noite “Grupo Espírita da Prece”, logo após o contato fraterno com os irmãos que residem nas imediações da Mata do Carrinho, o novo local onde as nossas reuniões vespertinas estão sendo realizadas.
Um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba.
A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de autismo – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estavamos ali mais próximos:
- “o autismo”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos... Os médiuns também , por vezes, principalmente os solteiros sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o mundo espiritual, desinteressando-se da Terra.
“É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo...”.
E Chico exemplificou com ele mesmo:
-Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma... Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um adoece ou morre, eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês...
Ele ainda considerou que, muitos casos de suicídios têm as suas raízes no “autismo”, porque a pessoa vai perdendo o interesse pela vida. Inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída...
E o Chico falou ao médico:
- È preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. È necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.
Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.
E ficamos a meditar na complexidade dos problemas humanos e na sabedoria de Chico Xavier.
Quando ele falava de si, ilustrando a questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.
Nesta noite, sem dúvida, compreendemos melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais.
De fato, pensando bem, o que é que pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário em nome do Senhor, ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva?
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.


Fonte:
Chico Xavier, à sombra do abacateiro/ Carlos Antonio Baccelli- São Paulo: Instituto Divulgação Editora André Luiz, 1986, pag. 8.
Imagem Google.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Movimento diz que autismo não é doença


AMARÍLIS LAGE
da Folha de S.Paulo

Problemas de comunicação. Comprometimento da sociabilidade. Alterações comportamentais. Essas são as três principais bases para identificar uma pessoa com autismo --síndrome descrita nos anos 40 que pode se manifestar de formas severas, em que a pessoa parece totalmente alheia ao que se passa ao seu redor, a níveis brandos. Mas e se essas características não constituírem um problema, e sim uma forma diferente de pensar, tão válida quanto qualquer outra?

Para os adeptos de uma nova corrente chamada neurodiversidade, a resposta a essa pergunta é clara. Assim como não há uma cor de pele "certa", afirmam, também não há uma forma "correta" de pensar. O assunto, porém, é polêmico tanto entre parentes de autistas quanto no meio médico.

Há cerca de um mês, o debate chegou oficialmente por aqui, com a criação da primeira entidade voltada à defesa da neurodiversidade no país: o Movimento Orgulho Autista Brasil.

O grupo, que já desenvolvia algumas ações desde o meio do ano passado, integra agora uma rede espalhada por diversos países, especialmente na Oceania e na América do Norte.


Eduardo Knapp/Folha Imagem


A jovem Natália Boralli, 20, que recebeu diagnóstico de autismo aos três anos

O termo foi criado nos anos 90 por Judy Singer, especialista em sociologia do autismo. Segundo ela, o conceito não se restringe aos autistas, mas a todas as pessoas que, por qualquer motivo, possuem um padrão diferente de pensamento.

Singer decidiu se dedicar ao tema após observar o surgimento de comunidades virtuais nas quais autistas trocavam experiências e questionavam a forma como eram tratados socialmente. Era a primeira vez, desde a década de 40, quando o autismo e a síndrome de Asperger (um tipo mais brando de autismo) foram descritos cientificamente, que essas pessoas --notadamente conhecidas por terem dificuldades para se relacionar-se mostravam capazes de criar uma rede social para defender seus próprios interesses.

"Quatro aspectos principais permitiram que isso acontecesse", disse Singer à Folha. O primeiro foi o surgimento de outro movimento que buscava direitos iguais: o feminismo. "O feminismo deu às mães a autoconfiança necessária para mudar a idéia de que o autismo era causado por mães que criavam mal seus filhos", diz Singer.

Outro fator foi a ascensão dos grupos de defesa de pacientes, aliada à diminuição da autoridade dos médicos --que demoravam a diagnosticar o problema. Tudo isso foi acelerado pela internet. "Ela permitiu que as pessoas trocassem informações livremente, sem a mediação feita por médicos."

Ao mesmo tempo, o crescimento de movimentos políticos formados por pessoas com diversos tipos de deficiência estimulou alguns adultos autistas a pesquisar sobre a auto-representação.

A popularização da internet, mais uma vez, teve um papel fundamental nesse processo. "Foi o que permitiu o movimento de auto-representação dos autistas, pois é a "prótese" essencial --algo que os transforma de indivíduos introvertidos e isolados em uma rede de seres sociais, o que é um pré-requisito para uma ação social efetiva, e em uma voz na arena pública", afirma Singer.

Um desses primeiros grupos foi a ANI (Autism Network International), que surgiu, em 1992, entre autistas da Austrália e dos Estados Unidos. De acordo com Jim Sinclair, coordenador da rede, a idéia surgiu porque os autistas não se sentiam totalmente confortáveis nas comunidades sobre o assunto criadas por especialistas e familiares de autistas.

Afinal, aquelas pessoas, por mais interessadas que fossem no tema, eram "neurotípicas" --termo criado por autistas para definir quem tem um desenvolvimento neurológico considerado normal.

Entre outras diferenças, diz Sinclair, as comunidades "neurotípicas" queriam proteger os autistas, enquanto os próprios autistas buscavam liberdade para correr riscos.

Ao longo dos anos, outros grupos foram criados, assim como sites disseminando a neurodiversidade --entre eles, o www.autistics.org, em que há um link para o falso e divertido Institute for the Study of the Neurologically Typical, que brinca com as características dos "neurotípicos".

Ali, o comportamento "normal" é ironicamente considerado "um distúrbio neurológico caracterizado pela preocupação com normas sociais". Além disso, satiriza o site, "pessoas 'neurotípicas' freqüentemente acham que a forma como vivenciam o mundo é a única correta, têm dificuldades para ficar sozinhos e são intolerantes com as diferenças".

Anticura

Seja em tom bem-humorado ou não, a mensagem divulgada por esses grupos costuma ser a mesma: que o autismo é uma diferença, não uma doença.

Ativistas mais radicais levam a idéia de neurodiversidade além. Defendem que remédios e terapias alteram a subjetividade única do autista e criticam o que consideram uma prescrição excessiva de drogas para controlar o comportamento.

Na contramão, surgiram organizações como a "Cure Autism Now" (cure o autismo agora), que afirma já ter destinado US$ 31 milhões a pesquisas voltadas a evitar ou reverter quadros de autismo.

De acordo com o psiquiatra Marcos Tomanik Mercadante, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), características pessoais passam a ser consideradas doenças quando levam a uma dificuldade de adaptação. "Parte do conceito [da neurodiversidade] é correta. Os autistas têm um cérebro diferente, e isso não é, necessariamente, uma patologia. Mas a maioria deles não consegue conduzir a própria vida. É um modo de ser no mundo; mas, neste mundo, um modo desfavorável."

Para a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Silva, o risco da visão anticura é desestimular a realização de tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos autistas.

"Uma criança com autismo leve que não for trabalhada terá, quando adulta, tantos problemas quanto um autista que era muito comprometido na infância. É um problema sério, não um modo de ser", diz ela, que tem um filho autista. "Jamais diria que é o jeito dele. Ele é muito comprometido. Gostaria que houvesse uma cura."

"Se minha filha fosse curada, ela não seria a Natália", diz Eliana Boralli, mãe de uma jovem autista de 20 anos e fundadora da Associação dos Amigos da Criança Autista. Ainda assim, afirma, gostaria de ter a oportunidade de dar à filha a opção de ser ou não autista.

Co-regulação emocional - entenda como acontece no desenvolvimento


Apresentado por
Eric Hamblen do Place PACE - Oregon - EUA


Aprenda a entender comportamentos desafiadores, repetitivos e socialmente infantis através dos padões que eles ocorrem, com base em regulação emocional, relacionamentos sociais e desenvolvimento cerebral. Para, assim, poder dar suporte ao amadurecimento e desenvolvimento das pessoas com diagnósticos que afetam a aprendizagem social (Transtornos do Espectro do Autismo, Síndrome de Asperger, Déficit de Atenção, Hiperatividade com Déficit de Atenção).
Através de discussão e jogos interativos, você vai explorar as estratégias que podem ser usadas em casa, na escola e na comunidade, que podem ajudar seu filho, ou as crianças com quem trabalha a corrigir os principais déficits sociais, ajudando-os a ganhar competência em todos os ambientes.
Este seminário é recomendado para pais e profissionais que interagem com indivíduos de qualquer idade e todos os níveis de habilidades que apresentem atrasos ou déficits na aprendizagem social.


Eric tem mais de 25 anos de experiência trabalhando com indivíduos com atrasos de desenvolvimento e suas famílias. Com experiência e treinamento em uma variedade de metodologias, ele tem uma perspectiva única sobre o modo de orientar as famílias e profissionais em atividades da vida diária (por exemplo, transições, frequentar lugares públicos, rotina de dormir, brincadeiras e questões acadêmicas). Ele se concentra na promoção do desenvolvimento sócio-emocional para melhorar e corrigir as habilidades da criança em emocionalmente regular as suas experiências, organizar a informação social, e desenvolver relacionamentos significativos, que são os déficits nucleares associados com transtornos de aprendizagem social.



Tradução: Marie Dorión Schenk

Data: 24 de junho 2012
Horário: 8h30 - recepção
workshop das 9h as 17h (com 1h30 de intervalo para almoço)
Local: Rua José Guerra, 130 - Clube Transatlântico
São Paulo - SP
Investimento: R$ 150,00 - para familiares
                    R$ 200,00 - para profissionais


Vagas limitadas!

Inscrições e informações pelo e-mail: autismo@live.com 
"Eric Hamblen nos leva observar os comportamentos de nossos filhos por outro ângulo. Muito lógico, por sinal. Nos orienta em estratégias de intervenção bem efetivas. E, sobretudo, nos ensina a ter compaixão ( essa é a palavra que ele usa) por nós mesmas e nossas fraquezas. Recomendo muito!" - Haydée Jacques

Saturday, April 28, 2012

A importancia da dieta no Autismo



Muitos pais vem relatando as mudanças positivas seja no estado de saúde que no comportamento dos filhos com autismo e distúrbios relacionados, quando seguem uma “dieta especial”, que consiste na eliminação do glúten, caseína e outras substâncias possivelmente tóxicas, como glutamato monossódico, corantes, conservantes e adoçantes artificiais. São convintos  que com essa mudança da alimentação cotidiana, possam melhorar os sintomas autísticos e as crianças ter melhor qualidade de vida. O autism Research Institute (ARI) conduziu uma pesquisa entre milhares de pais e verificaram que 60% dos faziam os filhos seguirem a dieta sem glúten e caseína, perceberam melhorias e também uma recente pesquisa do Autism Speaks, a maior associação de pais americanos, 82% descreveram uma visível mudança no contato ocular, na linguagem, na atenção, na constipação, diarréia, no sono, na hiperatividade entre outras.

  • Crianças autistas tem problemas com alguns alimentos que tem um impacto negativo sobre os seus sintomas comportamentais, cognitivas e físicas,
  •   A alimentação tem um efeito direto sobre intestino inflamação intestinal e capacidade digestiva, que por sua vez, afetam a fisiologia e funcionamento do cérebro.
  •      As deficiências nutricionais são muito comuns no autismo
  • São muitos comuns problemas intestinais e deficiência de enzimáticas digestivas
  • Digestão, detoxicação e função imunitária são muitas vezes comprometidas. É comum um crescimento excessivo de fungos (Candida albicans. A intervenção dietética influencia esses transtornos observados no autismo.
  • A intervenção dietética influencia esses transtornos observados no autismo. A cura dos problemas intestinais, tem uma influência muito positiva no cérebro.
  • Resolver os problemas intestinais, aumenta a absorção das substâncias nutritivas e quando o nível de nutrientes melhora, os vários órgãos funcionar melhor, incluindo o cérebro.
  • Eliminar os alimentos que contêm toxinas (tais como aditivos artificiais), que influenciam negativamente na química do cérebro, alivia a carga sobre o fígado e do sistema de detoxificação e favore uma melhora  na função cerebral e dos comportamentos.
  • Evitando alimentos que favorecem a inflamação (glúten, caseína e outros) melhoramos o sistema digestivo e imunitário
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Dra. Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutrição Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
Tel: (21)3153-7561
Atendimento Domiciliar
(21)8031-9993
Moderadora do Grupo: Tratamento do Autismo no facebook

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Livro narra depoimento de um pai sobre os sinais de autismo

Livro narra depoimento de um pai sobre os sinais de autismo Posted on 17/04/2012 3 Giovani era o bebê que todos os pais gostariam de ter. Falo dos pais contemporâneos que se dividem entre o trabalho, o cuidado dos filhos e seus projetos pessoais. Calmo, silencioso e com pouca propensão a chorar, Giovani era capaz de passar horas brincando sozinho, folheando um livro ou vendo televisão sem solicitar a atenção de seus pais. Em outras palavras, diferentemente da maioria das crianças, o garoto pouco demandava de seus pais, produzindo neles uma sensação de conforto e tranquilidade bastante atípica para quem estava cuidando de um bebê com poucos meses de vida. Essa sensação, todavia, não durou muito tempo. Seu pai, Francisco Paiva Junior, dono de uma aguçada capacidade de observação própria da profissão de jornalista, logo notou que além de ser excessivamente calmo para um bebê, Giovani apresentava outros comportamentos que o distinguiam da maioria das crianças: não utilizava os brinquedos de acordo com a função para a qual haviam sido feitos (carrinhos, por exemplo, eram jogados ou chutados como bolas); repetia durante um bom tempo uma mesma ação, como levantar até a altura do rosto uma peça de um jogo de montar e depois deixá-la cair; dificilmente atendia ao ser chamado por seu nome; não olhava nos olhos de ninguém etc. Graças à Internet, Paiva Junior pôde ter acesso a informações que o levaram a suspeitar do que poderia estar acontecendo com seu filho e – o que é o mais importante – buscar ajuda especializada. Pesquisando acerca dos comportamentos atípicos de Giovani, o jornalista descobriu que o filho poderia ser autista. Diferentemente do que o público leigo imagina, o autismo não é uma categoria diagnóstica que comporta apenas uma única caracterização sintomatológica. Dito de outro modo, indivíduos com autismo não são todos iguais. Fala-se no campo psicopatológico, de um espectro autista, ou seja, de uma faixa que comporta vários níveis e graus de autismo. Nesse sentido, há casos leves, moderados e graves de autismo, com sintomatologias específicas em cada um dos níveis. O elemento comum que permite designar os diferentes quadros nosológicos como autismo é a existência de um atraso no desenvolvimento das funções de comunicação e socialização, o que caracteriza essa psicopatologia como um transtorno global do desenvolvimento (TGD). Em “AUTISMO: não espere, aja logo! Depoimentos de um pai sobre os sinais de autismo” (M.Books, 2012, 132 páginas, R$39), o jornalista Paiva Junior corajosamente narra todo o percurso que vai desde o complicado parto de seu filho Giovani, passando pelo recebimento do diagnóstico de autismo, até o começo do tratamento do filho. Não se trata, porém, de um relato destinado a satisfazer a curiosidade que grande parte das pessoas sente em relação aos comportamentos de uma pessoa autista. O interesse de Paiva Junior é utilizar o caso de Giovani como ilustração para a necessidade que os pais têm de estarem atentos aos comportamentos de seus filhos a fim de que, caso haja a suspeita de autismo, o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível para que se inicie imediatamente o tratamento. Paiva Junior, ao longo de todo o livro, insiste no seguinte ponto: tanto pais quanto profissionais, ao perceberem qualquer sinal que possa indicar que a criança seja autista, não devem ficar na expectativa de que o tempo lhes vá trazer a confirmação da suspeita. Muitas vezes, o tempo de espera poderia ter sido utilizado para a concretização do tratamento caso o diagnóstico de autismo fosse efetivamente feito. Quanto mais precoce for a intervenção, maiores serão as chances de que os comprometimentos nas áreas de comunicação e socialização do indivíduo sejam minimizados. Giovani, como o leitor pode notar ao longo do livro, não apresentava sinais muito evidentes de que fosse uma criança autista. Tanto é que uma pediatra a quem os pais foram consultar no início, disse que os comportamentos atípicos do garoto eram apenas traços de sua personalidade, que “aquele era o jeito dele”. Se não fosse pelo insistente (e saudável) desejo do pai de compreender o que de fato se passava com seu filho, Giovani só teria sido diagnosticado com autismo muitos anos depois, quando muitos dos problemas já teriam se agravado. Paiva Junior e sua esposa buscaram a ajuda de um neuropediatra (que, inclusive, escreve o prefácio do livro) e dele obtiveram a resposta que tanto esperavam e que ao mesmo tempo temiam: o diagnóstico de autismo. Aliás, a reação dos pais diante da confirmação do diagnóstico é outro ponto bastante enfatizado no livro. Paiva Junior, através de uma descrição íntima e direta da experiência que vivenciou com a esposa, mostra que a negação é a primeira resposta da maioria dos pais diante do diagnóstico de autismo. Muitos se recusam a acreditar no que ouvem do médico e, por conta disso, acabam procrastinando o início do tratamento. O que está em jogo é a perda da imagem do filho perfeito que todos os pais idealizam para seus descendentes e da qual muitos resistem a se desfazer. O livro ainda traz os casos de outras crianças autistas e suas famílias, abordando a descoberta dos sinais, a confirmação do diagnóstico e a reação dos familiares. Tais relatos foram fornecidos por pais que faziam parte de listas de discussão sobre autismo na internet das quais Paiva Junior participa. O jornalista, aliás, tem contribuído ativamente para o processo de propagação de conhecimento acerca do autismo. Em 2010, criou a Revista Autismo, gratuita e sem fins lucrativos, que se dedica a disseminar informação sobre o transtorno, colaborando para a desconstrução das imagens preconceituosas ainda existentes sobre o indivíduo autista. A M.BOOKS, editora responsável pela publicação do livro, disponibilizou um exemplar da obra para presentear um dos leitores. O escolhido será aquele que elaborar o comentário mais criativo e bem fundamentado acerca do tema AUTISMO. Sugestões: história do conceito de autismo; como o autismo tem sido visto pela psicologia e pela psicanálise; teorias sobre a causalidade do autismo; a inclusão do indivíduo autista na sociedade etc. A intenção é transformar o espaço de comentários em um pequeno mural de informações a respeito do tema. O dono do comentário mais criativo e bem fundamentado receberá o livro diretamente em sua casa. Não se esqueça de inserir seu nome completo e email.