Conhecido como Loas, o Amparo Assistencial ao Idoso ou Deficiente, é
concedido pelo Governo Federal e pode ser solicitado nas agências da
Previdência Social. O valor é de um salário mínimo. O que muita gente
não sabe, entretanto, é que famílias com mais de um membro deficiente
podem solicitar o benefício para cada um deles.
O amparo assistencial é pago a crianças de zero a doze anos de idade e
a adolescentes entre doze e dezoito anos, portadores de deficiência
incapacitante para a vida independente, que vivam sob os cuidados dos
pais, familiares ou de instituições públicas e privadas.
Para ter direito ao auxílio financeiro do Governo Federal, é preciso
comprovar carência econômica, ou seja, renda familiar que não ultrapasse
um quarto do valor do salário mínimo na ocasião do requerimento. A
renda familiar é calculada de acordo com o número de pessoas que vivem
sob o mesmo teto.
Para comprovar que a criança ou adolescente têm deficiência
incapacitante, é preciso apresentar parecer do Serviço Social e da
Perícia Médica que comprovem. No caso de mais de um membro da mesma
família, os laudos e pareceres devem ser separados: um para cada membro
com deficiência.
Veja mais instruções sobre como solicitar o Amparo Assistencial em http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=665
O Programa de Comunicação Alternativa e Ampliada chamado ProCAAF foi analisado por duas pesquisadoras interessadas em descobrir os efeitos de programas dessa natureza no comportamento comunicativo de familiares com seus filhos autistas.
Cátia Walter e Maria Amélia Almeida, autoras da pesquisa “Avaliação de um programa de comunicação alternativa e ampliada para mães de adolescentes com autismo”, constataram mudanças no comportamento dos filhos, que se tornaram mais tranquilos e participativos. Além disso, em relação ao número de figuras utilizadas pelos filhos para comunicar algo necessário, desejado, ou mesmo para informar algo relativamente semelhante, houve avanço quanto à linguagem expressiva de pessoas com autismo, não-verbais ou sem fala funcional.
O estudo vai de encontro à constatação de estudiosos de que a adolescência de autistas exige mais cuidados da família, pois há uma tendência em aumentar os problemas de conduta. “Esse dado pode revelar a dificuldade que os pais de pessoas com autismo enfrentam mediante a falta de conhecimento de novas técnicas e tratamento que poderiam amenizar muitos dos problemas de comportamento e comunicação de adolescentes autistas”.
As pesquisadoras ressaltam que, antes da participação na pesquisa, as mães não faziam uso de nenhuma forma alternativa de comunicação em suas residências, mesmo não compreendendo seus filhos em muitos momentos descritos por elas. “Após receberem a capacitação necessária e o uso sistemático e orientado, passaram a utilizar a Comunicação Alternativa Ampliada com seus filhos, de forma independente e eficaz”.
Garota autista de três anos pinta quadros valiosos
por Suzanne Tanoue
Ela mal fala, fica irritada quando está perto de
outras crianças e a imprevisibilidade do mundo a enche de medo e pânico.
Mas a arte a acalmou, como se fosse uma terapia. Essa é Iris Halmshaw,
que tem só três anos e foi diagnosticada com autismo em 2011, quando
tinha apenas um ano de vida.
Desde então, seus pais têm feito esforços para amenizar os distúrbios
da garotinha – a casa da família, localizada em Leicestershire, na
Inglaterra se transformou num playground e no estúdio de Iris, que
descobriu a arte quase por acidente.
Numa das tentativas para entreter a criança, sua mãe, Arabella,
desenhou aqueles “homens-palito” e Iris achou graça. A avó comprou um
cavalete e tintas. Iris desenhou uma linha na tela, a tinta começou a
escorrer pela página e ela começou a chorar. Arabella descobriu que o
problema não era a pintura, mas o fato de que a menina não conseguia
controlar a tinta. A mãe posicionou a folha de papel na mesa em vez do
cavalete e imediatamente Iris encheu toda a página, quase que
intuitivamente.
Iris pinta com a concentração de um pintor “profissional”. Ela pinta
um pouco, dá um passo para trás e analisa seu trabalho, planejando o
próximo traço. E pinta com diversas ferramentas, como esponjas, pincéis e
e até mesmo um garfo.
Um colecionador recentemente comprou dois de seus trabalhos
por £1.500 cada. Os planos são de fazer uma exposição de seus quadros
até novembro desse ano.
Desulfovibrio desulfuricans, microrganismo possivelmente envolvido na patogênese de autismo.
Por Raquel Regina Bonelli
O autismo regressivo é caracterizado pelo início tardio, em que a criança se desenvolve normalmente até cerca de 18 meses e depois começa a evoluir para um comportamento típico de autista com sintomas como diminuição da capacidade de linguagem e de socialização. Estima-se que cerca de um terço dos autismos diagnosticados nos dias de hoje sejam desse tipo.
Ainda que esse seja um quadro eminentemente neurológico, pesquisas recentes apontam indícios de que a microbiota intestinal pode estar relacionada com o desenvolvimento de autismo regressivo. É o que autores americanos defendem em um artigo recentemente publicado na revistaAnaerobe, em que são apresentadas três evidências experimentais dessa correlação. A primeira evidência foi obtida ainda no início dos anos 2000, em que o uso de um antibiótico com ação sobre algumas espécies de bactérias que vivem no trato intestinal levou à diminuição nos sintomas comportamentais do autismo durante o tratamento. A suspensão do uso de antibiótico refletiu na regressão das melhorias obtidas. Alguns anos depois, com o advento de técnicas de identificação que não dependem de cultivo bacteriano, foi observado que, de uma forma geral, há variações importantes nos gêneros de bactérias prevalentes na microbiota de crianças com autismo avançado em relação às demais crianças. Por fim, um gênero específico de bactérias foi identificado como potencialmente importante no desenvolvimento de autismo. Estes microrganismos estariam causando dano de tecido por produzir um metabólito tóxico ou ainda utilizar componentes da dieta que seriam essenciais para o desenvolvimento da criança.
Assim, em ultima instância, fatores genéticos (como perfil de susceptibilidade imunológica) e ambientais (como dieta e uso de antimicrobianos) podem contribuir para as causas do autismo regressivo através da influência na microbiota intestinal. Muito há que se evoluir ainda na compreensão da patogênese desse quadro, mas sem dúvida, quanto mais a ciência puder compreender as causas do autismo, mais eficientes serão também as estratégias de tratamento e prevenção desta doença.
Pela primeira vez na história, um grupo de cientistas conseguiu recriar,
em laboratório, células nervosas do cérebro de crianças autistas. Antes
desse feito, só era possível estudar neurônios de crianças autistas a
partir de amostras tiradas de cérebros já sem vida. “Enfim obtivemos
células vivas com as mesmas características genéticas daquelas
encontradas no cérebro de crianças autistas”, diz o geneticista
brasileiro Alysson Muotri, 38 anos, que liderou o trabalho pioneiro e
dirige um laboratório de pesquisa que leva seu nome na Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos.
ESPERANÇA
Ivan, 7 anos, doou amostras de células para o projeto que estuda as origens do autismo.
Sua mãe, a modelo Andrea, acredita que em breve surgirão novas terapias contra a doença
Foto: Pedro Dias
O novo modelo de estudo está permitindo descobertas importantes para
esclarecer a origem da doença neurológica que acomete, com forma e
intensidade variada, uma em cada 88 crianças, de acordo com estatísticas
recentes do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, o CDC.
“Agora podemos acompanhar sua evolução desde o início”, diz Muotri.
Os cientistas já conseguiram ver, por exemplo, que os neurônios das
crianças autistas são menores e têm menos dendritos (extremidades que
atuam na troca de estímulos entre células nervosas e com o meio em que
estão inseridas) desde a sua formação. Na tentativa de corrigir a forma e
o funcionamento desses neurônios diferenciados, foram testados
medicamentos. O estudo que narra essas conquistas científicas foi
publicado pela revista científica Cell.
Agora, remédios estão sendo testados com
o intuito regularizar a forma e as funções desses neurônios alterados.
Um deles foi o IGF-1, um hormônio semelhante à insulina e que é
ministrado a pessoas com problemas de crescimento. No laboratório de
Muotri, o IGF-1 reverteu a condição autista dos neurônios, igualando-os
aos neurônios de crianças não autistas.
A etapa seguinte foi avaliar o efeito
desse medicamento em pacientes de autismo. Na Itália e nos Estados
Unidos, estão em andamento estudos para avaliar os efeitos do IGF-1 em
pacientes com Síndrome de Rett. Os portadores dessa síndrome, que
acomete 1% dos autistas, podem perder a coordenação motora, sofrer de
rigidez muscular e morrer ainda na juventude. Espera-se que o remédio
possa ter efeito também sobre outros tipos de autismo.
A segunda e mais recente descoberta
feita por Muotri e seus colaboradores foi um novo gene diretamente
associado às alterações na forma e funcionamento dos neurônios de
autistas com a Síndrome de Rett. O achado foi feito a partir do
sequenciamento do DNA das células de um menino brasileiro. Este estudo,
ainda inédito, está sob análise para publicação em revista científica.
Em laboratório, foi testada uma nova
molécula, a hyperforina, que se mostrou capaz de corrigir o
funcionamento dos neurônios vivos recriados com características
autistas.
O resultado foi animador a ponto de a
equipe ministrar a substância à criança que doou o dente de leite do
qual foram derivados os neurônios estudados. “Foi um passo importante
para uma futura medicina personalizada”, avalia Muotri.
Com o uso da medicação, os pesquisadores
observaram na criança uma melhora da capacidade de manter a atenção.
Porém acreditam que ainda muito cedo para relacionar a mudança aos
medicamentos porque a terapia foi interrompida por questões familiares.
Em outra frente de pesquisa, a
geneticista Maria Rita Passos-Bueno, do Centro de Estudos do Genoma
Humano (CEGH) da USP, também parceira de Muotri, está seqüenciando o DNA
dos neurônios cultivados em laboratório de crianças autistas. Ela
descobriu que falta ou sobra um pedaço de DNA a uma população que pode
ser de até 10% dos autistas.
O teste que detecta essa variação,
conhecido pela sigla aCGH, está em vias de ser lançado comercialmente
pelo Centro de Estudos do Genoma Humano, da USP. “Ele oferece 15% de
acerto na identificação do autismo. Os outros testes existentes chegam a
10%”, explica a cientista Maria Rita.
Esse conjunto de achados científicos
está revigorando as esperanças dos pais de autistas. “Ter no que
acreditar torna a vida mais leve”, diz a modelo Andrea Coimbra, 43 anos,
mãe de Ivan, 7 anos, que participou do projeto Fada do Dente. Ela
sempre evitou dar remédios para acalmar o filho, às vezes bastante
agitado, porque aguarda o resultado das pesquisas. “Espero um
medicamento que seja específico para sua forma de autismo e mutações
genéticas. Acho que esse dia não está longe”, diz Andrea.
Células copiadas
O primeiro passo para a criação desse
novo modelo de pesquisa – com neurônios vivos derivados de pacientes com
doenças neurológicas -- teve início com a coleta de amostras da polpa
do dente de crianças com autismo.
Para obter o maior número possível, o
geneticista Alysson Muotri e seus colaboradores criaram o projeto Fada
do Dente, que estimula os familiares de autistas no Brasil e nos Estados
Unidos a enviarem pelo correio os dentes de leite dos filhos.
Em seguida, algumas dessas amostras
foram submetidas à técnicas de reprogramação celular, inventadas por
cientistas japoneses, para fazê-las regredir até um estágio similar ao
de uma célula-tronco embrionária, que pode se tornar qualquer tecido do
corpo
“Para promover essa transformação,
recorremos a quatro genes presentes em células-tronco embrionárias,
aquelas que podem evoluir e se diferenciar em qualquer tipo de tecido do
corpo”, explica a geneticista Patrícia Braga, do Laboratório de
Células-Tronco da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de
São Paulo (USP) e parceira de Muotri em seus estudos. A geneticista
atualmente trabalha na comparação das informações genéticas fornecidas
pela análise do DNA de dez crianças autistas.
A geneticista Patrícia está trabalhando
na interpretação das informações geradas pelo seqüenciamento genético
dos neurônios recriados em laboratório de dez crianças autistas. O
objetivo é agrupar os pacientes com mutações semelhantes em busca de um
denominador comum entre os vários tipos de autismo. “Começamos a ver que
existem variações comuns que compõem uma base molecular da doença”, diz
ela.
BASE MOLECULAR
A geneticista Patrícia Braga, da USP, está analisando o código genético de neurônios recriados
em laboratório de dez crianças autistas. Ela procura um denominador comum entre os vários tipos da doença
Foto: João Castellano
Os genes selecionados são conduzidos até
o núcleo das células-tronco da polpa do dente de leite por um vírus
modificado em laboratório e que tem a capacidade de infectar o núcleo da
célula, exatamente onde fica guardado o código genético (o DNA). Ali
chegando, o vírus despeja sua carga – os genes que vão modificar o DNA
e, desse modo, alterar o funcionamento dessa célula.
Três semanas após terem sido infectadas,
as células-tronco da polpa do dente se tornam células-tronco
pluripotentes ou embrionárias induzidas (iPS). O passo seguinte é
converter essas células em neurônios. Para que isso aconteça, elas são
colocadas em um meio líquido contendo as moléculas necessárias para sua
estimular a mudança.
Ao evoluir para neurônios, as células
carregam a predisposição ao autismo. Isso permite observar a evolução da
doença desde estágios precoces e a avaliação do efeito de medicamentos.
Multinacionais farmacêuticas especulam a
possibilidade de usar o novo modelo para testar novos medicamentos para
doenças neurológicas e psiquiátricas.
Cientistas canadenses desenvolveram uma vacina que desenvolve defesas contra bactérias intestinais comuns em crianças autistas, podendo ajudar a controlar alguns dos sintomas do autismo.
O Dr. Mario Monteiro e seus colegas da Universidade de Guelph desenvolveram a vacina à base de carboidratos, para atuar contra a bactéria Clostridium bolteae.
A C. bolteae, que produz distúrbios gastrointestinais, é muito mais prevalente no trato gastrointestinal de crianças autistas do que de crianças saudáveis.
Mais de 90% das crianças com transtornos do espectro do autismo sofrem de sintomas gastrointestinais crônicos graves - destes, cerca de 75% sofrem de diarreia.
"Pouco se sabe sobre os fatores que predispõem as crianças autistas à C. bolteae," disse Monteiro, acrescentando que, embora a maioria das infecções sejam tratadas adequadamente por alguns antibióticos, a vacina é um avanço em relação ao tratamento atual.
"Esta é a primeira vacina desenvolvida para controlar a constipação e diarreia causada por C. bolteae, e talvez controle os sintomas relacionados ao autismo associados a este micróbio", disse ele.
Aumento do autismo
Os casos de autismo aumentaram quase seis vezes ao longo dos últimos 20 anos, e os cientistas não sabem o porquê.
A vacina está em estágio inicial de desenvolvimento, tendo sido testada em coelhos.
Segundo o pesquisador, pode demorar mais de 10 anos para cumprir todos os ensaios pré-clínicos e humanos antes que a droga esteja pronto para o mercado.
Por Claudia Marcelino. A anos, desde
2004/2005, a Metil B12 em forma injetável, é usada por médicos que fazem
tratamento biomédico para autismo nos EUA. O pioneiro neste tratamento é
o Dr. James Neubrander. O grande prazer
de fazer este post, é que esta possibilidade de tratamento para o
autismo era quase impossível para pais brasileiros, já que a metil B12
não existia por aqui. A minha amiga Maria Cristina do blog Santa de casa
faz milagre, chegou até a fazer um post, esse aqui, dando passo-a-passo da extensa burocracia para importá-las. Agora isso tudo
não é mais necessário, graças ao incansável trabalho do Dr. Rogério
Rita para proporcionar opções de tratamento que já estão disponíveis, as
injeções agora podem ser adquiridas aqui no Brasil por uma farmácia de
SP, com receita médica. Como comprá-la você verá no final do post, agora vamos ao que interessa: as informações sobre a metil.
O que é a MB 12:
A B12 (cobalamina) é uma vitamina de uma família com cinco membros, cada um faz coisas diferentes:
a) cianocobalamina,
b) hidroxicobalamina;
c) adenosilcobalamina;
d) glutationilcobalamina,
e) metilcobalamina.
Nesta família de B12, só Metil-B12 tem a capacidade de ativar a via bioquímica metionina / homocisteína diretamente. É esta via que é responsável por todo o sistema de desintoxicação baseado em enxofre do corpo. É esta via que é responsável pela formação de S-adenosilmetionina (SAMe), o doador de metil universal. É
esta via que é responsável pela formação de homocisteína, a molécula
que é responsável tanto por reformar SAMe e metionina, ou criar,
cisteína, taurina e glutationa. A
glutationa é o antioxidante intracelular preliminar do corpo e é
responsável por muitas reações de desintoxicação, principalmente aqueles
que envolvem a ligação e remoção de mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico,
níquel, estanho, antimônio, e muitos outros metais pesados menos
conhecidos que também se ligam ao grupo de enxofre da glutationa.
Metil-B12 está intimamente ligada com o ácido fólico via bioquímica. Uma
molécula de ácido fólico precursora deve interagir com a enzima MTHFR
(ácido metilenotetrahidrofolico) para tornar-se o ácido
5-metiltetrahidrofólico, a molécula que doa seu grupo metil para B12,
para tornar-se metil-B12. Infelizmente, muitas crianças têm um defeito nesta enzima.
O que esperar com o tratamento:
Na experiência do Dr. Neubrander, 94% das crianças respondem à terapia de Metil-B12. A
função executiva é melhorada em 90% das crianças - coisas como
consciência, cognição, adequação, contato com os olhos quando chamado, e
". agir mais como uma criança normal" Fala
e linguagem é melhorada em 80% das crianças - todas as fases, incluindo
a linguagem espontânea , frases mais complexas, aumento de vocabulário,
etc Socialização
e emoção é melhorada em 70% das crianças - iniciação e jogos
interativos, entender e sentir emoções, possivelmente pela primeira vez
ou a um grau muito mais normal, etc. É
importante frisar que estes ganhos são concretizados com um tratamento
que dura de 18 a 24 meses no mínimo, vindos da solidez da reforma
metabólica da via de metilação proporcionada pela MB 12.
O formulário para pais de avaliação e documentação de tratamento com a MB 12 (Methyl-B12 Parent Designed Report Form and Documentation Letter),disponível no site do Dr. Neubrander, é
a melhor forma de avaliar se o seu filho está respondendo ao
tratamento. É importante ter um acompanhamento com uma avaliação
bastante criteriosa com as pequenas mudanças, antes dos grandes ganhos
se consolidarem. Os pais querem mudanças e ganhos rápidos e muitas vezes
não conseguem entender que é um processo longo, acabando por abandonar o
tratamento antes dos 18 meses. "Metil-B12 é um tratamento, não uma cura. No entanto, muitas das crianças que utilizam metil-B12 combinada com outras terapias biomédicas, perderam diagnóstico! É
importante que todos os pais e médicos entendam que o máximo de
resultados da terapia Metil-B12 ocorre ao longo de anos, e não meses,
não semanas. Embora
os resultados iniciais sejam óbvios dentro do primeiro período de cinco
semanas, o poder da Metil-B12 está na utilização a longo prazo. Eu digo aos pais que eles estão plantando árvores, e não bambus. Embora
existam respondedores ocasionais que perdem seu diagnóstico dentro de
um ano, a maioria das crianças nunca perde seu diagnóstico. No entanto, ao longo do tempo eles fazem grandes avanços nessa direção." Diz o Dr. Neubrander.
Metil-B12, na presença de metionina sintase, gira a via bioquímica da metionina / homocisteína, enviando grupos metil e glutationa para o cérebro e corpo. É
importante compreender que os efeitos da metil-B12 são devido ao que a
Metil-B12 permite acontecer no cérebro e não porque "ela faz falar,
dessensibilizar ou socializar".
Se
eu colocar protetores de ouvido e uma venda nos olhos em você e
deixá-lo cair de pára-quedas no coração da África, depois sendo
encontrado pelos nativos, você não vai entender o idioma. Se
você continuar a usar os protetores de ouvido e os olhos vendados, você
não poderá ver ou ouvir a língua falada, você ficará no escuro. No
entanto, uma vez que eu remover os abafadores e a venda dos olhos, mas
com você ainda sem conhecer o idioma, você agora terá a mesma vantagem
que qualquer outro bebê recém-nascido em sua sociedade tem. Você terá a oportunidade de começar a leitura labial. Você terá a oportunidade de ouvir a língua falada. Você terá a oportunidade de primeiro entender a linguagem receptiva. E, finalmente, suas tribos terão a oportunidade de ouvi-lo expressar-se a eles! Remover os protetores de ouvido e os olhos vendados não aumentam sua inteligência nem adicionam novas células cerebrais. O
que ela permite é que o seu cérebro comece a absorver informação,
armazene informações, utilize a informação, faça o processamento da
informação e responda de forma adequada às situações em questão.
Assim é com as crianças que tomam Metil-B12, eles parecem florescer ao longo do tempo. Tudo entra em ação e começa a trabalhar; terapeutas são surpreendidos! As crianças superam as expectativas mais otimistas de seus professores. O
que aconteceu é que a Metil-B12 retirou os protetores de ouvido e a
venda dos olhos, que foram bloqueando os cérebros das crianças de
utilizar os neurônios e células cerebrais que já estavam no local, mas
que estavam apenas esperando para ocorrer as circunstâncias corretas. A adição de Metil-B12 permite que as condições para isso! No
entanto, Metil-B12 não é o que faz a criança aprender, não é o que traz
a criança de volta. O que faz isso é terapia comportamental, terapia
ocupacional, fonoaudiologia e todas as outras formas de terapia que finaliza o negócio e dá a criança de volta para seus pais e para o mundo. No
entanto, sem a Metil-B12 para nivelar o campo de jogo, crianças no
espectro nunca seriam capazes de perceber a vantagem de que as crianças
não afetadas desfrutam de um ambiente de aprendizagem!
Quais crianças se beneficiam:
Metil-B12 funciona para crianças de todas as idades, a taxa de sucesso é a mesma: 90% mais ou menos. No entanto, diferentes idades apresentam respostas diferentes, que é um assunto para além do âmbito deste texto.
Curiosamente,
85% das crianças que respondem à terapia com metil-B12, demonstraram
níveis normais ou elevados de metil-B12 no sangue. A explicação para isto é devido ao fato da B12 em estado oxidativo não pode ser "reciclada", uma vez que proporciona o seu grupo metil inicial para a homocisteína. Por
isso, apenas "fica lá, toda vestida, mas sem nenhum lugar para ir",
incapaz de mudar de seu estado "usado" para o seu estado "reciclado" que
seria capaz de voltar a capturar um novo grupo metil para girar o cata-vento novamente.
Apenas a Metil-B12 que fica dentro da célula funciona. A B12 que
está parada do lado de fora da célula, como descrito acima não tem
função, mas mostra-se em exames de sangue indicando falsamente que a
criança tem muita B12 e não deve ser tratada. Este cenário é análogo ao de açúcar no sangue ser alta no sangue, mas baixo nas células onde é necessário!
Um
exame de nutrigenômica que avalia os polimorfismos genéticos e que por
enquanto só é feito nos EUA, pode prever as crianças que precisam de
Metil-B12. Mas o próprio corpo
da própria criança - seu verdadeiro laboratório - é capaz de produzir
resultados conclusivos se a criança é uma respondedora à Metil-B12 ou
não.
Porque a forma injetável:
Avaliando
mais de 60.000 injeções com 500 crianças, eu posso declarar com
bastante convicção:"Só a via injetável de administração subcutânea no
tecido adiposo das nádegas, irá produzir os notáveis resultados que os
pais querem ver!" Diz o Dr. Neubrander.
"Sem dúvida, todas as formas de administração ajudam, até certo ponto e algumas melhores do que outras. No entanto, nada chega perto da via subcutânea. Minha
pesquisa mostrou que todas as formas de terapia pulsáteis de Metil-B12
são inferiores a via injetável, por via subcutânea. Isto é porque o objectivo é ter uma entrega constante lenta e contínua de Metil-B12 para o sistema.
A Dosagem oral é uma das formas de administração pulsátil. Todas cobalaminas são absorvidas na porção distal do intestino delgado, o íleo terminal. A
partir do trabalho de médicos como Wakefield, Krigsman e Buie, um
percentual extremamente elevado de crianças no espectro autista tem uma
condição inflamatória do intestino que afeta esta região do trato
intestinal. Portanto, a absorção oral de todas as formas de B 12 é limitada, na melhor das hipóteses. Administração sublingual é uma curiosidade. É apenas teórica para crianças no espectro porque a maioria não consegue segurar um comprimido sob a língua. Por conseguinte, a metil B12 é engolida e torna-se uma técnica de administração "retardada por via oral". Injeções
intramusculares são também pulsáteis por natureza, porque o medicamento
começa a ser eliminado do corpo dentro de uma hora depois da injeção. Embora
a administração intramuscular mostra benefício clínico, a via
subcutânea produz o máximo de benefícios com maior intensidade que duram
o período mais longo de tempo. A
administração trans dérmica, teoricamente, deveria funcionar porque o
medicamento está a ser emitido para dentro do tecido subcutâneo e, por
conseguinte, a sua libertação a partir do local de aplicação para o
resto do corpo deve ser lenta e contínua. No entanto, na prática clínica, a via subcutânea obscurece os resultados da administração trans dérmica."
Como dar a injeção:
As
injeções de MB12 devem ser administradas de forma subcutânea, em
inclinação horizontal nas nádegas ou braço do paciente. As seringas
utilizadas são as de aplicação de insulina e muitos pais administram as
injeções quando a criança está dormindo ou extremamente focada em alguma
atividade como vendo TV ou jogando vídeo game. Elas não são doloridas,
mas alguns utilizam uma pomada anestésica para ajudar ainda mais. A dosagem é de 64,5 mcg/kilo a cada 3 dias.
Neste vídeo o Dr. Kurt Woller ensina como aplicar:
Efeitos colaterais:
"Os
efeitos colaterais mais comuns são hiperatividade com ou sem stimming,
distúrbios do sono e aumento da necessidade de provar coisas com a
boca. Assim
como a dor é um complemento necessário de uma operação bem sucedida, por
isso os efeitos colaterais podem ser necessários enquanto "o seu filho
volta." A parte
difícil é saber quando você está lidando com um efeito colateral
tolerável, embora indesejável, ou um que é verdadeiramente intolerável ."tempo suficiente na dose certa" é necessário para colher as maiores recompensas . Portanto, o meu atual protocolo determina se um efeito colateral é tolerável vs intolerável. Se
tolerável, eu continuo a dose inalterada enquanto os pais mesmo som os
efeitos indesejáveis, não estão prestes a desistir! No entanto, se o efeito colateral é verdadeiramente intolerável , eu paro as injeções até que o efeito colateral vá embora e, em seguida, tento reiniciar as injeções na dose de 10 a 15%. Infelizmente,
a maioria das crianças com os verdadeiros efeitos colaterais
intoleráveis não podem usar até mesmo a menor quantidade de
Metil-B12."
Hiperatividade e / ou Stimming:O efeito colateral mais comum é um aumento de hiperatividade e / ou stimming. Como o
efeito positivo inicial mais comum em crianças que tomam Metil-B12 é o
aumento da função de execução, muitas crianças são subitamente
bombardeadas com uma enorme quantidade de novos estímulos que agora tem de ser processados. Esses
novos estímulos também devem ser processados mais rapidamente e dentro
do mesmo período de tempo que costumava levar para processar muito menos
dados antes da Metil-B12. O resultado cumulativo é uma sobrecarga sensorial.Para
eles, o stim neste tipo de circunstância não é diferente do que o que
um adulto faz, apertando uma bola mole ou esfregando uma pedra lisa
entre os dedos para tirar a tensão e relaxar. Em
contraste com esse efeito colateral "tolerável", se uma criança não
pode permanecer na tarefa de aprender na escola ou em outros tipos de
ambientes controlados, o efeito colateral é definido como intolerável. Na
minha experiência, o efeito colateral tolerável de hiperatividade e
stimming geralmente diminui significativamente ou é eliminado
completamente por volta do 6 º mês, quando o corpo regula as sequências
metabólicas apropriadas e processos enzimáticos.
Distúrbios do sono:"A boa notícia é que mais crianças começam a dormir melhor, em vez de dormir pior. Isto é provavelmente devido ao fato de Metil-B12 melhorar o fornecimento de melatonina. No entanto, para as crianças que passam a dormim mal a discussão a seguir se aplica. Toda a família de B12 é
algo que tem sido dada aos idosos para o cansaço, e os cronicamente
fatigados durante anos "para acordá-los." Como vocês sabem, as crianças
já estão cheias de energia e despertam mais do que nós queremos quando
já estamos cansados e exaustos. No
entanto, se uma criança é mais ativa à noite, mas não adormecem durante
o dia, não precisam de mais sestas, ou não é apático durante o dia, eu
defino o efeito colateral como tolerável. Se,
contudo, a criança dorme durante o dia, precisa de mais sestas, e fica
apático, então eu considero o efeito colateral intolerável, paro as
injeções, e procedo da mesma maneira que eu descrevi na seção sobre
hiperatividade e stimming. Na
minha experiência, o efeito colateral tolerável de distúrbios do sono
geralmente diminui significativamente ou é eliminado completamente, do 2
º ao 6 º mês pelos mesmos motivos acima expostos." Diz o Dr.
Neubrander.
Aumento de objetos levados à boca:Isso é diferente de PICA, que está colocando tudo e qualquer coisa na boca, um fenômeno que só ocorre raramente com Metil-B12. No
entanto, o que se vê com freqüência com metil-B são as crianças mais
jovens tocando ou tocando com a boca, lábios, língua, e começando a
morder em suas camisas ou mangas de camisa. Eles podem morder móveis, por vezes, a um grau acentuado. As crianças verbais mais velhas dizem que sentem cócegas na língua, ou que a sua língua é movimentada. O
que está acontecendo é que as crianças estão mostrando um "negativo
positivo", porque os nervos em sua boca estão começando a voltar a
ativa, recebendo sinais, e formigamento - um processo de cura. É importante lembrar que o tratamento com a família B12 tem sido usada há anos para curar a neuropatia periférica diabética.
Os
nervos longos para as mãos costumam levar 6 a 9 meses antes de começar a
voltar enquanto os nervos para as pernas normalmente levam 9 a 15 meses
antes de começar a se regenerar. É
neste momento em que os pacientes primeiro observam as sensações que
regressam às suas mãos ou pés (um processo clinicamente chamado
parestesia ou disestesia). Suas
descrições do que eles estão enfrentando são semelhantes ao que
crianças no espectro são observadas de ter ou afirmar que sentem. Como
os nervos à boca são os mais curtos nervos periféricos, este efeito
colateral pode aparecer dentro de algumas semanas após o início da
terapia, não meses. Tal
como acontece com a neuropatia periférica diabética, este processo
indica que houve um problema que já entrou na fase de cura. Na
minha experiência, o efeito colateral tolerável de levar objetos à boca
geralmente diminui significativamente ou é eliminado por completo do 2 º
ao 4 º mês, mas, ocasionalmente, pode durar 6 meses.
"É
importante entender como interpretar um "verdadeiro negativo" efeito
colateral do que eu chamo de um efeito colateral "positivo negativo". Por exemplo, todos agressão, morder, bater, chutar, e ter acessos de raiva não são ruins, mas sempre indesejável. A razão de eu dizer isso volta para um dos principais benefícios do Metil-B12 terapia: o aumento da consciência. Logo após o início da terapia Metil-B12, a maioria das crianças são de repente mais conscientes de seus desejos e necessidades. Eles são mais conscientes do que podem e não podem fazer. Eles
viveram em um estado de vazio social durante vários anos não sendo
capazes de conseguir o que precisavam, nem, possivelmente, mesmo sabendo
que eles precisavam. Agora,
o mundo e tudo o que ele tem para oferecer é repentinamente apresentado
a eles e eles estão sobrecarregados, eles não podem falar ou fazer seus
desejos e necessidades conhecidas, assim, portanto, eles agem fora da
forma adequada. A mesma linha de raciocínio se aplica quando as crianças podem ser encontradas chorando ou mal-humoradas. De repente, eles estão mais conscientes de suas necessidades sociais, bem como as suas inadequações sociais.
A metilação
afeta todas as partes do cérebro, incluindo o hipocampo e o sistema
límbico, pela primeira vez em suas vidas, ou pelo menos a um grau mais
forte do que nunca, não só sentem suas emoções, mas agem de forma
adequada sobre elas e choram. Como regra geral, os efeitos colaterais "positivos negativos" também diminuem ou desaparecem dentro de 2 a 6 meses.
Agora que você já sabe o mais importante sobre o tratamento com a MB12 injetável, ela poderáser pedida com receita médicapor fax: (11) 38680757 ou escaneada para vendas@pineda.com.br
Pineda Laboratório de Manipulação
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Tel: (11) 3868-0757
De segunda a sexta das 8:00 as 18hs
Esta será vendida em frascos de 2ml, na mesma forma e concentração preconizada pelo Dr. Neubrander que desenvolveu esta técnica: 25 mg Metilcobalamina/ml.
Gustavo Teixeira, psiquiatra da infância e adolescência,
selecionou os 25 desvios que mais acometem as crianças brasileiras e os
colocou no Manual dos Transtornos Escolares – primeiro guia nacional a
dar dicas a pais e educadores sobre
Transtorno desafiador opositivo, transtorno de déficit de atenção /
hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar do humor, anorexia, bulimia,
deficiência intelectual, autismo, esquizofrenia, dislexia, depressão,
comportamento suicida. Estes são alguns dos principais transtornos
comportamentais sofridos pelas crianças e pelos adolescentes
brasileiros. Quem chegou a essa conclusão foi o carioca Gustavo
Teixeira, psiquiatra da infância e adolescência, que selecionou os casos
que mais costumam aparecer em seu consultório e os registrou no
recém-lançado Manual dos Transtornos Escolares (Editora Best Seller, R$19,90).
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O livro é o primeiro guia nacional a dar dicas a pais e educadores
sobre os sintomas e os tratamentos desses transtornos dentro do ambiente
escolar. “Senti a necessidade de escrevê-lo há alguns anos, quando
comecei a dar cursos e palestras. Antes dele, não existia nenhum outro
no Brasil que abordasse os principais transtornos de comportamento na
infância. Estima-se que 10 a 20% das crianças e adolescentes do mundo
precisam de algum tipo de ajuda na área mental. É um conhecimento que os
pais e educadores precisam ter”, explicou Gustavo em entrevista a
CRESCER. Manual dos Transtornos Escolares, sexto livro da carreira do
psiquiatra, foi baseado em um curso que o especialista oferece na
Brigdewater State University (universidade do estado de Massachusetts,
nos Estados Unidos) sobre psicoeducação. A ideia, segundo ele, foi unir o
conhecimento adquirido no exterior com sua experiência clínica do
Brasil.
Confira abaixo a entrevista completa.
C.: O número de crianças com transtornos comportamentais tem aumentado nos últimos anos?
G.T.: Atualmente temos uma incidência alta deste tipo de
problema, mas não podemos falar que os números têm aumentado. O que
acontece é que, hoje, estamos mais habilidosos para identificar as
patologias. A medicina está mais evoluída, então conseguimos chegar aos
diagnósticos com mais facilidade que antigamente. C.: Em quais idades esse livro é focado?
G.T.: Em todas as idades. Procurei escrever uma visão geral de
transtornos no ambiente escolar da educação infantil até o ensino
médio. Isso depende, em grande parte, do transtorno em si. O autismo
pode ser diagnosticado bem cedo, quando o bebê tem cerca de seis meses,
enquanto a dislexia demora 7 ou 8 anos, por exemplo. É por isso que em
cada capítulo coloquei um caso clínico real para ilustrar, para que o
leitor tenha acesso a informações que o permitam visualizar todo o
cenário. C.: No livro você cita 25 problemas. Entre eles, quais são os mais comuns?
G.T.: Se eu tivesse que dizer os cinco de maior incidência,
apontaria o bullying, o transtorno desafiador opositivo, o déficit de
atenção / hiperatividade, o autismo e a dislexia. C.: Quais são os mais difíceis de serem tratados?
G.T.: Depende da gravidade de cada quadro. Existem casos
leves, moderados e graves de todas as patologias. Mas algumas costumam
ter prognóstico mais negativo. A esquizofrenia de início precoce é uma
delas. Pelo simples fato de existir, ela já é considerada grave, pois o
impacto é para a vida toda. É o caso também da deficiência intelectual. C.: Como os pais e professores podem saber se a criança está
apenas com algum problema em seu cotidiano ou se apresenta, de fato, um
transtorno de comportamento?
G.T.: Digo sempre que os pais e educadores devem estar atentos
a duas áreas do funcionamento global da criança. A primeira é o
desempenho acadêmico. Notas baixas em determinadas matérias,
eventualmente, são naturais, mas, quando ela não consegue aprender
nunca, deve ser investigada, alguma coisa pode estar errada ali. A
segunda área é a do funcionamento social. Quando a criança é
exageradamente tímida, retraída, agressiva, sozinha ou triste, também
deve ser avaliada. E o mais importante é que isso aconteça cedo. C.: A principal ideia do livro é essa? Mostrar sinais para que esses transtornos sejam detectados a tempo de serem revertidos?
G.T.: Sem dúvida. Os grandes problemas do nosso país são o
preconceito, a desinformação, a ignorância. É muito triste receber na
clínica uma criança de 4 anos de idade e diagnosticá-la com autismo,
sendo que aquele quadro deveria ter sido diagnosticado muito antes. Meu
objetivo é oferecer informação para orientar as famílias e os educadores
e combater isso. Além, é claro, de estimular a prevenção. De forma
geral, o que causa uma doença psiquiátrica é a vulnerabilidade genética
associada a desencadeadores ambientais. Um exemplo: sentar à mesa e ter
uma refeição pacífica dentro de casa, por exemplo, é um fator de
proteção contra o uso de drogas. Outro: uma criança com propensão a ter
esquizofrenia pode desenvolver um quadro grave da doença quando é
inserida em um ambiente caótico. C.: O tratamento em crianças e adolescentes é muito diferente do tratamento em adultos?
G.T.: É bem diferente. Quando lidamos com crianças, temos
muito mais oportunidades de intervenção. Isso sem falar no apoio da
família, que é fundamental. Um adulto pode procurar ajuda sozinho, mas
uma criança, não, sempre tem alguém por trás, o que facilita bastante o
processo. C.: No livro você une patologias, como depressão, a outros
problemas sociais, como bullying e uso de drogas. Por que você resolveu
escrever dessa maneira?
G.T.: Isso é muito comum não só na área da saúde mental, mas
em toda a medicina. Chama-se comorbidade, situação em que duas ou mais
condições médicas ocorrem ao mesmo tempo. A pessoa pode ter gastrite e
hipertensão, por exemplo. Em termos de patologia comportamental, pode
ter transtorno desafiador opositivo e TDAH ou ter depressão e ficar mais
vulnerável ao bullying e ao uso de drogas. Isso torna a avaliação mais
difícil, um sintoma “camufla” o outro. Por isso, insisto que é
necessário procurar um profissional sempre que houver suspeita. C.: A quem você recomenda a leitura?
G.T.: A todos os educadores e pais. De maneira geral, todos
nós estamos vulneráveis a essas questões comportamentais. Pais e
professores precisam ser capacitados para lidar com essas crianças. Elas
estão aí precisando de ajuda e, se não tiverem, vão se desmotivar e
perder anos de suas vidas à toa. Essa é uma bandeira que levanto sempre.
Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/04/novo-livro-ajuda-pais-identificarem-transtornos-de-comportamento-nos-filhos.html
Achei muito interessante pois nos ensina a preparar leites livres da caseína.
Após 1 ano de pesquisa, teste de receitas, degustações, fotos... escrevi
com muito carinho e embasamento científico do campo da saúde este livro
para vocês! E após 6 meses de edição, diagramação, etc, feito com muita
competência pelo Instituto Ana Paula Pujol, já está disponível o livro
no formato ebook!
O livro contém mais de 30 receitas, entre os leites e outras com uso dos
leites ou das polpas, como queijos, iogurtes vegetais e muito mais.
Além da parte teórica sobre adequação do cálcio na dieta sem laticínios e
dicas práticas sobre a intolerância à lactose, alergia à proteína do
leite de vaca(Caseína)
Resultado dos exames especiais que realizei para detectar alergias alimentares para obter melhores resultados com a dieta que será ideal para meu filho. Este exame foi colhido aqui no Brasil mas levado para os Estados Unidos onde é analisado no Laboratório Great Plains. Este exame foi solicitado pelo médico que acompanha meu filho que está seguindo a linha biomédica com muito sucesso!
Os Exames laboratoriais mostram que muitas crianças no espectro têm alergias a diversos alimentos, principalmente a alimentos que contém o glúten (proteína encontrada em grão como trigo e cevada) e a caseina (proteína do leite). Pelo fato dessas proteinas ser de difícil digestão por pacientes no espectro, essas proteínas acabam escapando para rede sanguínea em forma de peptídeos, os quais têm estrutura molecular semelhante a opiáceos, afetando o cérebro de forma semelhante a norcóticos como a morfina. Crianças com intolerâncias ao glúten e à caseina costumam viciar-se a alimentos que possuem essas proteínas, e na maioria das vezes esse problema é despercebido pelos pais que não tem conhecimento desse fato. Existem alguns pacientes que rejeitam qualquer outro alimento, preferindo apenas se alimentar de leite e pão, ficando então presas em um ciclo de dependência bioquímica. A dieta sem glúten e sem caseina tem o objetivo de liberar o paciente dessa dependência, possibilitando uma dieta mais variada e nutritiva.
Outros problemas que o tratamento biomédico ajuda a reduzir, são problemas gastrointestinais, geralmente resolvendo o problema de leveduras e repopulando a flora gastro-intestinal com lactobacillus e outros probióticos. Também, a deficiência vitamínica é comum pelo fato de pessoas com autismo terem uma capacidade reduzida de absorção gastrointestinal, nesse caso, muitas vezes as vitaminas do complexo B são muito escassas, tendo entre elas a vitamina B6 que é necessária na síntese de vários neurotransmissores e sua integração tem sido associada com melhora na atenção e fala.
Somente sabemos que estamos no caminho certo quando vemos que estamos alcançando resultados, e isso já estamos tendo muito com os tratamentos biomédicos, pois os Doutores tem reportado resultados nunca vistos antes com outros tratamentos para o autismo, tais como pacientes que eram considerados crianças impossíveis, e agora estão indo bem na escola, crianças que não falavam, e agora falam, além de pacientes que viviam em cárcere privado e hoje andam nas ruas pacificamente. Se todo o Brasil continuar seguindo na mesma direção, com entidades e profissionais se unindo para alcançar o mesmo objetivo, sabendo que o tratamento biomédico, integrado com o terapêutico, nutricional e pedagógico abrirá a porta para uma vida com um grande potencial.
Pode-se observar claramente nos resultados a intolerancia alta e moderada para alguns alimentos, sobretudo a caseína.